Quem sou eu

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Eu tenho uma ideia formada sobre quase tudo. Mas me permito mudá-la. Afinal, como dizia Raul, "eu prefiro ser essa metamorfose âmbulante ♪". Tenho muitos sonhos. Eu busco, da minha maneira, ser um pouco melhor a cada dia. Valorizo demais a minha família. Tenho os MELHORES amigos do mundo. Gosto de desafios, de riscos. É como se eu tivesse necessidade de sempre provar pra mim mesma o quão forte eu posso ser. Gosto muito das palavras, mas valorizo muito mais as ações. Música. MUITA música. Adoro dançar. Acredito em Deus. Sou uma pessoa abençoada. Sou à favor da liberdade de expressão. AMO cinema, teatro, coral, concertos, fotografias e afins. ARTE. Sou apaixonada pelo Jornalismo. A não-obrigatoriedade do diploma NÃO me assusta. Se você for mesmo BOM, sempre terá vez. Sou persistente. Inteligência me fascina. Gosto de gente que sabe o que quer. Gosto de ser surpreendida. Busco sempre o melhor nas pessoas. Adoro escrever. Leio muito. Confio em mim. Quero conhecer o MUNDO. Acho que o amor é um sentimento revolucionário. Não gosto de promessas. Não sei se o pra sempre existe. Por isso faço o possível pra que todos os momentos sejam bons e valham uma boa lembrança.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Que assim seja


E chega um momento que a gente percebe que o que realmente importa é a fé que depositamos em nós mesmos.
Um momento que cansasamos de sofrer por pessoas que não merecem nosso sofrimento.
E mesmo quando todas as canções que embalam nossos pensamentos são tristes, é hora de cuidar, de pensar, de tornar prioridade...mas não os outros, nós mesmos.
Que se marque aqui um recomeço.
O meu recomeço.


"Que minha solidão me sirva de companhia.
que eu tenha a coragem de me enfrentar.
que eu saiba ficar com o nada
e mesmo assim me sentir
como se estivesse plena de tudo."
(Clarice Lispector)

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Um olhar sobre a indiferença


Frieza, insensibilidade, apatia, desprezo. Essa é a definição da palavra indiferença no dicionário. Mais que isso. Esses são os sentimentos que regem grande parte da nossa sociedade, infelizmente.
Diariamente nos deparamos com campanhas publicitárias, reportagens e até políticas públicas que visam proporcionar conhecimento e concientizar a população sobre as diferenças, especialmente nos casos de deficientes físicos. São ótimas iniciativas, contudo, existe algo que está passando despercebido.
De que adianta falar sobre as diferenças se a grande maioria das pessoas é indiferente a isso? De que maneira as pessoas vão entender que cada ser é único, se criam uma bolha em torno de si, como se vivessem num mundo a parte ?
Talvez o grande desencadeador dos maiores problemas sociais seja exatamente esse : a indiferença. As pessoas estão cada vez mais alienadas, a ponto de não mais se sensibilizarem com crianças que dormem nas ruas, envoltoas apenas em uma folha de jornal. A miséria, a violência, a falta de acesso à educação...todos esses problemas não causam nenhuma reação à maioria das pessoas, como se simplismente não existissem.
É como se fosse da natureza humana essa desigualdade de condições e esse individualismo.. É estranho, mas é exatamente assim. O ser humano moderno vive isolado em uma bolha e tenta debater a aceitação das diferenças, como se pra isso não fosse necessário qualquer tipo de contato.
Não digo com isso que é desnecessário falar sobre as diferenças. Pelo contrário. Temos que entender que, ricos ou pobres, brancos ou negros, deficientes ou não, quando morremos nossos corpos vão todos para o mesmo lugar. E afinal, que graça teria se fossemos todos iguais ?
No entando, para que as pessoas entendam as diferenças, elas precisam deixar de ser indiferentes à isso. Precisam entender que a vida é um jogo de reflexos e que mais cedo ou mais tarde seremos responsabilizados por nossas açõe, ou não-ações.

O que falta no Brasil

Ciência do governo dos povos e dos negócios públicos. Eis a definição de Política no dicionário. Uma definição que mostra o nível de abrangência de um tema que, infelizmente, é tratado por alguns como algo supérfluo, sem importância.
Tudo bem que nós passamos por um momento de descrença, onde existe mais joio do que trigo. Mas o que está em jogo não é apenas um dia de alienação, é o futuro do nosso País, nosso Estado e Município.
Dizer que não tem mais jeito, que são todos iguais, que não existe político que não seja corrupto, isso todo mundo faz. Diferente seria se aparecessem pessoas com vontade de mudar. Afinal, essa não é uma realidade morta, que temos que aceitar de cabeça baixa. A mudança, que certamente é possível, depende única e exclusivamente de nós, os eleitores.
Mas o que parece é que existe muita gente que não se preocupa com isso. O grande nível de abstenção de votos nesse segundo turno das eleições presidenciais mostra que o povo brasileiro tem que caminhar muito até formar uma cultura política. O índice de pessoas que deixaram de votar chegou a 21,47%. O maior desde 1989, ano em que o Brasil voltou a eleger seu governante por voto direto. Prova de que os brasileiros estão dando pouca importância para algo que deveria ser umas das principais preocupações.
Eis o porque da necessidade da formação de uma cultura política, onde não é necessário ser militante assíduo de algum partido. O importante é ter noção do valor de cada voto. É ter a capacidade de analisar propostas, de conhecer os candidatos e principalmente, conhecer o que cada um já fez em prol da sociedade.
Um dito popular muito sábio diz que a política é o espelho do povo. O que um povo que se anula, que não vota por achar que política não é coisa séria e que os políticos são todos iguais, deve esperar dos poderes públicos?