Quem sou eu

Minha foto
Eu tenho uma ideia formada sobre quase tudo. Mas me permito mudá-la. Afinal, como dizia Raul, "eu prefiro ser essa metamorfose âmbulante ♪". Tenho muitos sonhos. Eu busco, da minha maneira, ser um pouco melhor a cada dia. Valorizo demais a minha família. Tenho os MELHORES amigos do mundo. Gosto de desafios, de riscos. É como se eu tivesse necessidade de sempre provar pra mim mesma o quão forte eu posso ser. Gosto muito das palavras, mas valorizo muito mais as ações. Música. MUITA música. Adoro dançar. Acredito em Deus. Sou uma pessoa abençoada. Sou à favor da liberdade de expressão. AMO cinema, teatro, coral, concertos, fotografias e afins. ARTE. Sou apaixonada pelo Jornalismo. A não-obrigatoriedade do diploma NÃO me assusta. Se você for mesmo BOM, sempre terá vez. Sou persistente. Inteligência me fascina. Gosto de gente que sabe o que quer. Gosto de ser surpreendida. Busco sempre o melhor nas pessoas. Adoro escrever. Leio muito. Confio em mim. Quero conhecer o MUNDO. Acho que o amor é um sentimento revolucionário. Não gosto de promessas. Não sei se o pra sempre existe. Por isso faço o possível pra que todos os momentos sejam bons e valham uma boa lembrança.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Estrelas que morrem, mas continuam brilhando =)

O amor pela “vida de excessos”, os abusos de álcool e drogas parecem ser características comuns de quase todos que fazem parte do mundo do showbiz musical. “Viver intensamente e morrer jovem”. Esta conhecida máxima acompanha os astros do rock e do pop desde que esses gêneros musicais passaram a ocupar o topo das paradas, há mais de 50 anos.

Uma pesquisa publicada em um jornal de medicina da Inglaterra o “JOURNAL OF EPIDEMIOLOGY AND COMMUNITY HEALTH“, afirma que as celebridades da música têm duas vezes mais chances de morrer jovem do que o restante da população – a idade máxima atingida pelos astros seria 42 anos. Esta pesquisa fez um levantamento de mais de mil estrelas do pop e do rock que alcançaram o sucesso entre 1956 e 1999, e chegou a conclusão que além da morte vir bem mais cedo para eles, ela geralmente acontece pouco tempo após terem alcançado a fama.

Recentemente, dois jovens membros desse grupo vêm chamando muita atenção por estarem “flertando” com a morte prematura. A cantora Amy Winehouse, 23, e o guitarrista e líder dos Babyshambles Pete Doherty, 28, são constantemente pegos com drogas, sofrem overdoses, se envolvem em tumultos, brigas e confusões, além de responderem a inúmeras acusações de infrações de trânsito. Tudo, aparentemente, sob efeito dos mais variados entorpecentes e de muito álcool.


Pete Doherty e Amy são novos representantes do lema ‘viver intensamente e morrer jovem’

A MALDIÇÃO DOS 27 ANOS


O trio dos ‘J’, Jim Morrison, Janes Joplin e Jimi Hendrix

No final dos agitados anos 60 e começo dos 70 - época das revoluções cultural e sexual, da experimentação e difusão de vários tipos de droga e da consolidação do rock como gênero musical -, nada menos do que quatro de seus maiores ídolos morreram com a mesma idade, 27 anos.



O primeiro foi o guitarrista da primeira formação dos Rolling Stones, o carismático Brian Jones. Tido como o mais experimental dos músicos da banda, Jones abandonou o grupo e foi encontrado morto, afogado em uma piscina, em 1969. A causa da morte nunca foi totalmente esclarecida: a versão oficial classifica como “morte acidental”.

O ano de 1970 marcou a despedida de dois grandes nomes do rock. Jimi Hendrix, considerado por muitos o maior guitarrista de todos os tempos, foi encontrado morto em uma cama de hotel, engasgado em seu próprio vômito, após ter ingerido nove pílulas para dormir.

No mesmo ano, a cultuadíssima cantora Janes Joplin morreu de overdose de heroína, deixando ainda mais triste toda uma nova geração que adorava rock´n´roll e pensava em mudar o mundo.

O último grande nome dessa geração a morrer com os já “malditos” 27 anos foi o cantor e líder do The Doors, Jim Morrison. Considerado um dos primeiros poetas do rock pelas letras que escrevia para as canções do grupo, Morrison foi encontrado morto em uma banheira, num quarto de hotel em Paris, no ano de 1971. A versão oficial para a morte foi ataque do coração.

TEMPO PASSA, A SINA CONTINUA


John Bonhan e Sid Vicious

Na virada dos anos 70 para os 80, outros dois grandes nomes tiveram suas carreiras encerradas precocemente. Em 1979, após anos de dependência de heroína e uma vida marcada por tumultos, confusões e um relacionamento complicadíssimo com a grouppie e também viciada Nancy, o baixista do Sex Pistols Sid Vicious morreu de overdose em Nova York aos 21 anos. Visto por muitos como o maior nome do punk de todos os tempos, Vicious mal sabia tocar seu instrumento, o baixo, e era idolatrado pelo seu comportamento desregrado e suas atitudes contestadoras.

Um ano depois, em 1980, o baterista do Led Zeppelin, John Bonhan, que até hoje é uma das maiores influências para qualquer jovem roqueiro que pretende se aventurar na bateria, foi encontrado morto aos 32 anos. Embora a autópsia não tenha revelado o uso de drogas, Bonhan teria tomado nada menos do que 40 doses de vodka antes de falecer.

SUICÍDIO


Kurt Cobain, que deixou milhões de fãs ‘orfãos’ em 1994

Kurt Cobain, líder do Nirvana , um dos grupos de vida mais curta e ao mesmo tempo um dos mais importantes da história do rock, se matou em abril de 1994. Após uma vida inteira lutando contra a dependência de heroína, Cobain pôs fim a sua vida com um tiro na cabeça, mas muitas pessoas acreditam que se não tivesse se matado, o ídolo maior do grunge teria morrido de overdose, já que teria ingerido uma quantidade mortal de heroína pouco antes de disparar o revólver.

NO BRASIL


Raul Seixas, Cazuza e Renato Russo, astros do rock brasileiro que morreram cedo demais

O fim precoce da carreira de ídolos do rock não é exclusividade de artistas do primeiro mundo. Grandes ídolos dos jovens brasileiros também tiveram suas vidas encerradas cedo demais.O cantor e compositor baiano Raul Seixas, que até hoje tem uma das mais apaixonadas legiões de fãs do país, morreu em decorrência de alcoolismo, agravado pela diabete, em 1989, aos 44 anos.
Cazuza, que chegou ao estrelato como líder do Barão Vermelho e depois consolidou uma carreira solo de grande sucesso, sempre levou uma vida desregrada, cheia de excessos. Morreu com apenas 32 anos, em 1990, em virtude do vírus da Aids.Em 1996, morreu aos 36 anos o “porta voz de uma geração”, como era conhecido o líder da Legião Urbana, Renato Russo. O cantor e compositor, que ainda hoje estampa a camiseta de milhares de adoradores por todo o Brasil, morreu também em conseqüência da Aids, doença que nunca admitiu publicamente.


- Eis a questão: até quando o sexo, as drogas e o rock in roll valem?, viver a vida com o intuito de arriscar, e acabar nem aproveitando o que se conquista.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Dias melhores pra sempre !



Jota Quest - Dias Melhores
ROGERIO FLAUSINO

Vivemos esperando Dias melhores
Dias de Paz
Dias a Mais
Dias que não deixaremos para traz

Vivemos esperando
O dia em que seremos melhores
Melhores no Amor
Melhores na Dor
Melhores em Tudo

Vivemos esperando
O dia em que seremos
para sempre
Vivemos esperando
Dias Melhores pra sempre
Dias Melhores pra sempre !


Eu estou ouvindo essa música agora, ouvindo e cantanto =D
e, sabe quando você canta com a alma?
Pois é...estou quase emocionada aqui ! uahsihaiush
Útopia ou não, eu acredito em dias melhores !
Devemos ser sempre otimistas, já que todos conhecemos "O Segredo" né?!
A Lei da Atração ! Pode demorar um pouco pra acontecer, mas acontece!
Afinal, a gente atrai o que transmite ^^
Hoje eu estou feliz. Nenhum motivo em especial, mas é assim que eu me sinto...
com a alma leve...como se algo muito bom estivesse para acontecer =)
Eu queria poder dividir isso com alguém, então resolvi escrever aqui.


um beeijo pra todos
e...Sejam Felizes o/

Quem não dá assistência, abre concorrência



Você homem da atualidade, vem se surpreendendo diuturnamente com o "nível" intelectual, cultural e, principalmente, "liberal" de sua mulher, namorada e etc.
Às vezes sequer sabe como agir, e lá no fundinho tem aquele medo de ser traído - ou nos termos usuais: "corneado". Saiba de uma coisa... esse risco é iminente, a probabilidade disso acontecer é muito grande, e só cabe a você, e a ninguém mais evitar que isso aconteça ou, então, assumir seu "chifre" em alto e bom som.
Você deve estar perguntando porque eu gastaria meu precioso tempo falando sobre isso. Entretanto, a aflição masculina diante da traição vem me chamando a atenção já há tempos.
Mas o que seria uma "mulher moderna"?
A princípio seria aquela que se ama acima de tudo, que não perde (e nem tem) tempo com/para futilidades, é aquela que trabalha porque acha que o trabalho engrandece, que é independente sentimentalmente dos outros, que é corajosa, companheira, confidente, amante...
É aquela que às vezes tem uma crise súbita de ciúmes mas que não tem vergonha nenhuma em admitir que está errada e correr pros seus braços...
É aquela que consegue ao mesmo tempo ser forte e meiga, desarrumada e linda...
Enfim, a mulher moderna é aquela que não tem medo de nada nem de ninguém, olha a vida de frente, fala o que pensa e o que sente, doa a quem doer...
Assim, após um processo "investigatório" junto a essas "mulheres modernas" pude constatar o pior:

VOCÊ SERÁ (OU É???) "corno", a menos que:

- Nunca deixe uma "mulher moderna" insegura. Antigamente elas choravam. Hoje, elas simplesmente traem, sem dó nem piedade.
- Não ache que ela tem poderes "adivinhatórios". Ela tem de saber - da sua boca - o quanto você gosta dela. Qualquer dúvida neste sentido poderá levar às conseqüências expostas acima.
- Não ache que é normal sair com os amigos (seja pra beber, pra jogar futebol...) mais do que duas vezes por semana, três vezes então é assinar atestado de "chifrudo". As "mulheres modernas" dificilmente andam implicando com isso, entretanto elas são categoricamente "cheias de amor pra dar" e precisam da "presença masculina". Se não for a sua meu amigo... bem...
- Quando disser que vai ligar, ligue, senão o risco dela ligar pra aquele ex bom de cama é grandessíssimo.
- Satisfaça-a sexualmente. Mas não finja satisfazê-la. As "mulheres modernas" têm um pique absurdo com relação ao sexo e, principalmente dos 20 aos 38 anos, elas pensam em - e querem - fazer sexo todos os dias (pasmem, mas é a pura verdade)...bom, nem precisa dizer que se não for com você...
- Lhe dê atenção. Mas principalmente faça com que ela perceba isso. Garanhões mau (ou bem) intencionados sempre existem, e estes quando querem são peritos em levar uma mulher às nuvens. Então, leve-a você, afinal, ela é sua ou não é????
Nem pense em provocar "ciuminhos" vãos. Como pude constatar, mulher insegura é uma máquina colocadora de chifres.
- Em hipótese alguma deixe-a desconfiar do fato de você estar saindo com outra. Essa mera suposição da parte delas dá ensejo ao um "chifre" tão estrondoso que quando você acordar, meu amigo, já existirá alguém MUITO MAIS "comedor" do que você...só que o prato principal, bem...dessa vez é a SUA mulher.
Sabe aquele bonitão que, você sabe, sairia com a sua mulher a qualquer hora. Bem... de repente a recíproca também pode ser verdadeira. Basta ela, só por um segundo, achar que você merece...Quando você reparar... já foi.
- Tente estar menos "cansado". A "mulher moderna" também trabalhou o dia inteiro e, provavelmente, ainda tem fôlego para - como diziam os homens de antigamente - "dar uma", para depois, virar pro lado e simplesmente dormir.
- Volte a fazer coisas do começo da relação. Se quando começaram a sair viviam se cruzando em "baladas", "se pegando" em lugares inusitados, trocavam e-mails ou telefonemas picantes, a chance dela gostar disso é muito grande, e a de sentir falta disso então é imensa. A "mulher moderna" não pode sentir falta dessas coisas...senão...
Bem amigos, aplica-se, finalmente, o tão famoso jargão "quem não dá assistência, abre concorrência".
Deste modo, se você está ao lado de uma mulher de quem realmente gosta e tem plena consciência de que, atualmente o mercado não está pra peixe (falemos de qualidade), pense bem antes de dar alguma dessas "mancadas"... proteja-a, ame-a, e, principalmente, faça-a saber disso.
Ela vai pensar milhões de vezes antes de dar bola pra aquele "bonitão" que vive enchendo-a de olhares... e vai continuar, sem dúvidas, olhando só pra você!





* eu sempre gostei baastante do Arnaldo Jabor...e ele me surpreende cada vez mais. Ele sabe o que diz.
** peço desculpas pela ausência, ossos do ofício :p, uahisuh, espero que entendaam ^^

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Três valores




Eu posso estar enganada, mas, eu acho que pior do que não ter uma coisa ( ou alguém ) que se quer muito,é perder o que já se tem. Ou sentir que está tudo tão próximo, e do nada tudo se desfazer. A gente fica sem ação. Isso me assusta as vezes.
Eu acredito no destino e na ideia de que tudo acontece como tem que acontecer.É como aquela frase, "Deus faz hoje, a gente entende amanhã".Tudo o que nos acontece tem um motivo maior. Mas as vezes é tão difícil ter esperança. Tão difícil de acreditar que aquilo que nos faz sofrer é o melhor pra gente.Claro, depois que a gente supera a dor, percebemos que estamos mais fortes. Mas e até lá, o que fazer ?
A vida do ser humano devia ser baseada em três valores/sentimentos : o amor, a esperança e a sabedoria.
O amor porque é o sentimento maior. Atrávez dele vem o perdão, a compaixão, a alegria...
A esperança pra gente nunca deixar de ter fé e acreditar. Só assim a gente pode transformar os sonhos em realidade.
E a sabedoria pra que possamos compreender todos os outros sentimentos. E principalmente, para que consigamos manter o bom senso e não nos revoltarmos perante os percalços do caminho.

Pra finalizar, uma coisa que, talvez não tenha nada a ver com o que está escrito acima, mas que tem estado na minha mente nos últimos dias, devido à alguns fatos ocorridos :
" Sempre deixe as pessoas com palavras de carinho. Você não sabe se poderá encontra-las novamente."

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Faz todo o sentido ...




Um garoto de rua ia toda semana esmolar na feira, e era considerado um idiota: sempre que as pessoas lhe mostravam uma moeda grande e uma pequena, ele pegava a pequena.

Um senhor generoso, cansado de ver as pessoas rirem do garoto, explicou-lhe: “Sempre que lhe oferecerem duas moedas, escolha a maior. Assim terá mais dinheiro, e não será considerado idiota pelos outros”.

“O senhor deve ter razão”, respondeu o garoto. “Mas se eu sempre escolher a moeda maior, as pessoas vão deixar de me oferecer dinheiro, para provar que sou mais idiota que elas. E, desta maneira, deixarei de ganhar meu sustento. Não há nada de errado em se passar por tolo, se na verdade o que você está fazendo é inteligente”.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Os que sabem e os que não sabem discutir



No que se refere à capacidade de argumentação, parece haver consenso quanto ao fato de a humanidade se dividir em dois grandes grupos distintos: o dos que sabem e o dos que não sabem discutir. Reparem, no entanto, que esse talento ou, se preferirem, esse “dom”, em nada se relaciona a ter ou estar com a razão; a bem da verdade, desenvolver a referida aptidão costuma ser a estratégia adotada por quem tem hábito de entrar em bate-bocas desprovido de munição apropriada para defender seu ponto de vista, e, por isso, apela.

Pois se é a racionalidade o principal aspecto que difere o homem de todas as outras espécies, o que, em tese, nos desobriga de resolver disputas pela imposição da força física (embora muitos nem sempre se dêem conta disso), a incapacidade ou a impossibilidade de aplicá-la sobre questões do cotidiano é justo o que nos aproxima da porção animal. Afinal, existe algo mais enlouquecedor do que sair de um debate com a desconfiança de ter sido derrotado por ironia ou frase de efeito?

Porque, na prática, o que se leva de uma discussão não é a quantidade ou a qualidade dos argumentos proferidos, mas sim a lembrança de como ela terminou. Pouco importa o sujeito passar 10, 15 minutos enfileirando os motivos que lhe concedam toda razão do mundo sobre o tema abordado; se no final da pendenga, mesmo em desvantagem, a outra parte encaixar um daqueles golpes fatais em forma de sentença – desses para os quais não há forma de se precaver – toda falácia terá sido em vão.

Tem os que pertencem ao que poderia ser denominada uma subdivisão da categoria dos que não sabem discutir.Os que formulam a resposta perfeita, mas alguns minutos depois do momento propício para dá-la. Sobretudo na infância, foram muitas as vezes em que a réplica para frases iniciadas por “e você que….” ou “mas eu pelo menos…” só veio a caminho de casa ou na manhã seguinte a discussão , quando era tarde demais para se beneficiar de seu efeito arrasador. Para os que sofrem desse mal não há outro remédio senão apenas imaginar a sensação de vingança, a reação estupefata do oponente e a aclamação pública junto aos ocasionais espectadores.

Cá entre nós, agora que o dia das crianças já passou, podemos reconhecer a capacidade singular que elas em geral possuem para destruírem seus similares. É no pátio da escola, portanto, onde se encontram as melhores chances que qualquer pessoa terá para aprender a… pensar rápido. Pressionado pelo risco de tomar na frente da turma um “morallll”, “toma-te”, “créu” ou qualquer outra dessas temíveis interjeições, somos submetidos ao penoso porém necessário exercício do confrontamento.

A partir daí cada um escolhe – ou aceita – o tipo de discutidor que virá a se tornar. O mais interessante nessa história toda é que não se conhece o grau de habilidade de quem quer que seja a menos que se instaure uma situação de atrito. Trocando em miúdos, há sempre a possibilidade do ser amado se revelar um legítimo patife na hora do vamos ver. Pelo sim pelo não, a título de precaução, recomenda-se desde o início do namoro ter em mente uns defeitinhos do outro que possam ser úteis em momentos adversos.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

...


Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu....
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..
E lembra-te:
Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Desabafo


Eu estou aqui tentando escrever algo, pra ver se consigo explicar o que eu sinto hoje.Não sei se é o melhor lugar para isso, mas, como eu já disse em um post anterior, esse blog é um espelho do que eu sinto, penso.
Antes de começar eu quero pedir para os que forem ler, que não me considerem uma pessoa ingrata, ou desiludida, sem fé..ou qualquer coisa do gênero. Eu apenas quero falar sobre um sentimento que está dentro de mim e tem me machucado.
Eu sempre tive certeza do que eu quero pra mim. E ainda tenho. Mas quando se trata da gente e de mais alguém, deixa de ser tão fácil.
Sabe...pra encurtar a história..eu acho que eu estou gostando de alguém, de verdade.
E isso não é bom. Não nessas condições.
Não saber quando vai ver essa pessoa. Não saber se ela ainda quer o mesmo que você. Suportar todos os dias a saudade, a vontade de estar junto...e não saber quando isso vai acabar, ou se vai acabar.Tudo isso faz a gente sofrer. E como !
Talvez isso logo passe. Talvez depois que eu postar esse "texto", eu me ache a pessoa mais idiota do mundo e apague.
Mas no momento é isso que eu preciso fazer...desabafar.Dizer que esse sentimeto está me consumindo, me deixando confusa, e essa dúvida tem me transformado em no que eu não quero ser ( e não vou !) : uma pessoa triste.
Por sorte, Deus me deu a graça de ter amigos maravilhosos, que me conhecem melhor do que eu mesma.E que sempre me fazem sorrir e ter força.
Apesar de eu achar que essas palavras escritas aqui têm um tom de desespero, não é isso que eu sinto.
Eu apenas precisava "falar".
(se bem que eu não disse nada.)

Se liga, bico de luz

terça-feira, 13 de outubro de 2009

A música é o espelho da alma [3]




* A música é linda ! e o clip tbm...apesar de ser triste :s

Registro =)

Pra começar, quero me desculpar pela ausência nesses últimos quatro dias.Ela tem uma ótima justificativa =)
Esse final de semana que passou, por motivos que alguns conhecem,e outros vão conhecer, foi muito importante pra mim.
Mais uma vez eu renovei um valor que fundamenta a minha vida, a Fé.
Além disso, conheci várias pessoas beeem especiais... e tão importante quanto, ou talvez mais, reencontrei alguns velhos amigos. E só Deus sabe o bem que me fez sentir o abraço deles.
Na verdade eu nem sei o que estou escrevendo aqui, por que explicar o que eu vivi é impossível.
Mas pra deixar registrado: Hoje eu sou uma pessoa mais forte !
E só tenho que agradecer a Deus pela família maravilhosa que eu tenho...pelos amigos de verdade, que não são apenas amigos, e sim irmãos.Pela minha vida. E por sentir saudade. Porque apesar da dor que isso causa, é assim que eu posso ver o quão importantes algumas pessoas são para mim.

E, só mais uma coisa. Eu tenho muuuito, muuito orgulho de ser uma integrante do CLJ !

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

A música é o espelho da alma [2]




* a qualidade do vídeo não está muito boa...mas vale mesmo assim =]

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Modo de usar-se




"Coitada, foi usada por aquele cafajeste". Ouvi essa frase na beira da praia, num papo que rolava no guarda-sol ao lado. Pelo visto a coitada em questão financiou algum malandro, ou serviu de degrau para um alpinista social, sei lá, só sei que ela havia sido usada no pior sentido, deu pra perceber pelo tom do comentário. Mas não fiquei com pena da coitada, seja ela quem for.

Não costumo ir atrás desta história de "foi usada". No que se refere a adultos, todo mundo sabe mais ou menos onde está se metendo, ninguém é totalmente inocente. Se nos usam, algum consentimento a gente deu, mesmo sem ter assinado procuração. E se estamos assim tão desfrutáveis para o uso alheio, seguramente é porque estamos nos usando pouco.

Se for este o caso, seguem sugestões para usar a si mesmo: comer, beber, dormir e transar, nossas quatro necessidades básicas, sempre com segurança, mas também sem esquecer que estamos aqui para nos divertir. Usar-se nada mais é do que reconhecer a si próprio como uma fonte de prazer.

Dançar sem medo de pagar mico, dizer o que pensa mesmo que isso contrarie as verdades estabelecidas, rir sem inibição – dane-se se aparecer a gengiva. Mas cuide da sua gengiva, cuide dos dentes, não se negligencie. Use seu médico, seu dentista, sua saúde.

Use-se para progredir na vida. Alguma coisa você já deve ter aprendido até aqui. Encoste-se na sua própria experiência e intuição, honre sua história de vida, seu currículo, e se ele não for tão atraente, incremente-o. Use sua voz: marque entrevistas.
Use sua simpatia: convença os outros. Use seus neurônios: pra todo o resto.

E este coração acomodado aí no peito? Use-o, ora bolas. Não fique protegendo-se de frustrações só porque seu grande amor da adolescência não deu certo. Ou porque seu casamento até-que-a-morte-os-separe durou "apenas" 13 anos. Não enviuve de si mesmo, ninguém morreu.

Use-se para conseguir uma passagem para a Patagônia, use-se para fazer amigos, use-se para evoluir. Use seus olhos para ler, chorar, reter cenas vistas e vividas – a memória e a emoção vêm muito do olho. Use os ouvidos para escutar boa música, estímulos e o silêncio mais completo. Use as pernas para pedalar, escalar, levantar da cama, ir aonde quiser. Seus dedos para pedir carona, escrever poemas, apontar distâncias. Sua boca pra sorrir, sua barriga para gerar filhos, seus seios para amamentar, seus braços para trabalhar, sua alma para preencher-se, seu cérebro para não morrer em vida.

Use-se. Se você não fizer, algum engraçadinho o fará. E você virará assunto de beira de praia.



Martha Medeiros =)

A música é o espelho da alma

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O primeiro dos românticos


É provável que, como quase todo mundo, você nunca deva ter parado para pensar sobre a real origem do amor. Não me refiro, obviamente, a esses corriqueiros, que nutre-se pelo namoradinho, por determinada especialidade gastronômica ou pela música que marcou aquele verão inesquecível. Digo, o amor sublime, o sentimento soberano que ao longo dos séculos inspirou nossa produção artística, o mesmo que rege a ordem de todas as coisas (embora, atualmente, muitos creditem ao dinheiro essa responsabilidade).


Por ser inerente à condição humana o amor é imprescindível como o são água e ar (nossa, que bonito…); enquadra-se, portanto, na categoria de sensações e atitudes involuntárias que, de tão fundamentadas, acabam por tornar-se quase invisíveis, ou alguém aí tem o costume de dedicar profundas reflexões à própria respiração? No mais, alegariam os pragmáticos, amor é para ser sentido, e não analisado. Certo?

Errado. Aparentemente não compartilham da mesma opinião alguns cientistas norte-americanos, que se empenham além do razoável para rastrear indícios do primeiro ato de amor ocorrido sobre a face da terra. A manifestação que nos é tão peculiar, segundo recentes pesquisas publicadas pelo grupo, nada teria a ver com romantismo ou cultura. Trata-se de uma reação química instintiva, herdada de nossos ancestrais, um desses manjados truques sujos do cérebro no afã de perpetuar nossa espécie.

Estudos que associam reações do nosso comportamento, tidas como espontâneas, a mecanismos de sobrevivência não chegam a ser novidade, mas o que chama atenção para esse caso em específico é a pitoresca teoria: no período que antecedeu o surgimento do homem moderno, mais ou menos há um milhão de anos, evidenciou-se o início da supremacia das relações monogâmicas. A decisão, imagino, não foi motivada por uma crise de consciência entre primatas que, de súbito, passaram a se incomodar com o caráter efêmero de suas relações.

Partiu das fêmeas, a altura ainda há pouco caminhando sobre os pés, a iniciativa de procurar parceiros fixos que as ajudassem a superar as enormes vicissitudes daqueles tempos. Se antes mães solteiras e bem resolvidas conseguiam acomodar numerosas proles nas costas sem maiores complicações, quando bípedes, tinham as mãos constantemente ocupadas pela obrigatoriedade de carregar seus filhotes no colo.

Esbanjando traços de liderança e de capacidade de convencimento que até hoje lhes são tão naturais, não tardou para que esse “protótipo de mulher” percebesse vantagens em ter um macho por perto. De preferência um que se deixasse afeiçoar pela cria, inclusive a gerada por outros varões, e que pudesse realizar tarefas cotidianas, que à época correspondessem a trocar lâmpadas, carregar sacolas ou levar as crianças para jogar videogame no shopping.

Aos leitores do sexo masculino, que possivelmente se indignaram com a condição subserviente de nossos equivalentes pré-históricos, pobres peões ludibriados pela ilusão do amor, lembro que o jogo não parece ter mudado tanto desde então. Vai ver está no nosso DNA a predisposição para sermos… úteis. Não me espantaria se tanto homens quanto mulheres explicitassem repúdio à ideia de que suas paixões fulminante e viscerais, consumadas ou idealizadas, teriam sido na verdade motivadas pelo fluxo ocasional de correntes elétricas cerebrais.

Em suma, o mecanismo que nos leva a amar não difere em quase nada do que condiciou os cães a se tornarem melhores amigos do homem: senso de oportunidade.

sábado, 3 de outubro de 2009

Esclarecimento

A pedido do meu amigo Matheus, esclareço aqui o porquê deste blog chamar-se Jogo de Reflexos.

Caro Matheus

A música de Samuel Rosa, Seus Passos, estava sim em minha mente quando eu optei por este nome. " Nesse jogo de reflexos ,a certeza me distrái...". De fato, em um mundo que muda a todo instante, inúmeras das certezas que nós temos hoje podem não existir mais amanhã. É por isso que eu entendo que algumas certezas não passam de distração. Pra não ver a verdade, para esquece-la...( não que isso seja bom .)Além disso, todas as coisas que acontecem em nossa vida, são reflexos de nossas atitudes. É assim que eu entendo a citação da referida música.
Porém, existe um outro motivo que me fez escolher este nome.Um blog é um espaço onde você pode se manifestar.Onde você pode mostrar aos outros o que você pensa, o que você faz. É quase um diário, igual aqueles que nós tinhamos quando pequenos, onde ficavam registrados os "grandes" acontecimentos do dia.
É isso que acontece aqui.Apesar de fazer pouco tempo que eu alimento esse blog, ele é um pouco de mim. Ou seja, um reflexo da minha alma, da minha mente e das coisas que eu acredito, ou que me decepcionam.Eu acredito que esse tenha sido o real motivo que me fez escolher este nome.

Espero ter esclarecido as tuas dúvidas, Matheus. Contudo, estou aberta para responder qualquer outra pergunta.
=)