Quem sou eu

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Eu tenho uma ideia formada sobre quase tudo. Mas me permito mudá-la. Afinal, como dizia Raul, "eu prefiro ser essa metamorfose âmbulante ♪". Tenho muitos sonhos. Eu busco, da minha maneira, ser um pouco melhor a cada dia. Valorizo demais a minha família. Tenho os MELHORES amigos do mundo. Gosto de desafios, de riscos. É como se eu tivesse necessidade de sempre provar pra mim mesma o quão forte eu posso ser. Gosto muito das palavras, mas valorizo muito mais as ações. Música. MUITA música. Adoro dançar. Acredito em Deus. Sou uma pessoa abençoada. Sou à favor da liberdade de expressão. AMO cinema, teatro, coral, concertos, fotografias e afins. ARTE. Sou apaixonada pelo Jornalismo. A não-obrigatoriedade do diploma NÃO me assusta. Se você for mesmo BOM, sempre terá vez. Sou persistente. Inteligência me fascina. Gosto de gente que sabe o que quer. Gosto de ser surpreendida. Busco sempre o melhor nas pessoas. Adoro escrever. Leio muito. Confio em mim. Quero conhecer o MUNDO. Acho que o amor é um sentimento revolucionário. Não gosto de promessas. Não sei se o pra sempre existe. Por isso faço o possível pra que todos os momentos sejam bons e valham uma boa lembrança.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Sorte e escolhas bem feitas



Pessoas consideradas inteligentes dizem que a felicidade é uma idiotice, que pessoas felizes não se deprimem, não têm vida interior, não questionam nada, são uns bobos alegres, enfim, que a felicidade anestesia o cérebro.
Eu acho justamente o contrário: cultivar a infelicidade é que é uma burrice. O que não falta nessa vida é gente sofrendo pelos mais diversos motivos: ganham mal, não têm um amor, padecem de alguma doença, sei lá, cada um sabe o que lhe dói.
Todos trazem uns machucados de estimação, você e eu inclusive. No que me diz respeito, dedico a meus machucados um bom tempo de reflexão, mas não vou fechar a cara, entornar uma garrafa de uísque e me considerar uma grande intelectual só porque reflito sobre a miséria humana. Eu reflito sobre a miséria humana e sou muito feliz, e salve a contradição.
Felicidade depende basicamente de duas coisas: sorte e escolhas bem feitas.
Tem que ter a sorte de nascer numa família bacana, sorte de ter pais que incentivem a leitura e o esporte, sorte de eles poderem pagar os estudos pra você, sorte por ter saúde. Até aí, conta-se com a providência divina. O resto não é mais da conta do destino: depende das suas escolhas.
Os amigos que você faz, se optou por ser honesto ou ser malandro, se valoriza mais a grana do que a sua paz de espírito, se costuma correr atrás ou desistir dos seus projetos, se nas suas relações afetivas você prioriza a beleza ou as afinidades, se reconhece os momentos de dividir e de silenciar, se sabe a hora de trocar de emprego, se sai do país ou fica, se perdoa seu pai ou preserva a mágoa pro resto da vida, esse tipo de coisa.
A gente é a soma das nossas decisões, todo mundo sabe. Tem gente que é infeliz porque tem um câncer. E outros são infelizes porque cultivam uma preguiça existencial. Os que têm câncer não têm sorte. Mas os outros, sim, têm a sorte de optar. E estes só continuam infelizes se assim escolherem.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

NÃO DESISTA NUNCA


Se você não acreditar naquilo que você é capaz de fazer; quem vai acreditar?
Dizer que existe uma idade certa, tempo certo, local certo, não existe.
Somente quando você estiver convicto daquilo que deseja e esta convicção fizer parte integrante do processo.
Mas quando ocorre este momento? Imagine uma ponte sobre um rio.
Você está em uma margem e seu objetivo está na outra.
Você pensa, raciocina, acredita que a sua realização está lá.
Você atravessa a ponte, abraça o objetivo e não olha para traz.
Estoura a sua ponte.
Pode ser que tenha até dificuldades, mas se você realmente acredita que pode realizá-lo, não perca tempo: vá e faça.
Agora, se você simplesmente não quer ficar nesta margem e não tem um objetivo definido, no momento do estouro, você estará exatamente no meio da ponte.
Já viu alguém no meio de uma ponte na hora da explosão... eu também não.
Realmente não é simples.
Quando você visualizar o seu objetivo e criar a coragem suficiente em realizá-lo, tenha em mente que para a sua concretização, alguns detalhes deverão estar bem claros na cabeça ou seja, facilidades e dificuldades aparecerão, mas se realmente acredita que pode fazer, os incômodos desaparecerão.
É só não se desesperar.
Seja no mínimo um pouco paciente.
Pois é, as diferenças básicas entre os três momentos são:
ESTOURAR A PONTE ANTES DE ATRAVESSÁ-LA Você começou a sonhar... sonhar... sonhar! De repente, sentiu-se estimulado a querer ou gozar de algo melhor.
Entretanto, dentro de sua avaliação, começa a perceber que fatores que fogem ao seu controle, não permitem que suas habilidades e competências o realize.
Pergunto, vale a pena insistir?
Para ficar mais tangível, imaginemos que uma pessoa sonhe viver ou visitar a lua, mas as perspectivas do agora não o permitem, adianta ficar sonhando ou traçando este objetivo?
Para que você não fique no mundo da lua, meio maluquinho, estoure a sua ponte antes de atravessá-la, rompa com este objetivo e parta para outros sonhos! ESTOURAR A PONTE NO MOMENTO DE ATRAVESSÁ-LA Acredito que tenha ficado claro, mas cabe o reforço.
O fato de você desejar não ficar numa situação desagradável é válido, entretanto você não saber o que é mais agradável, já não o é! Ou seja, a falta de perspectiva nem explorada em pensamento, não leva a lugar algum. Você tem a obrigação consciencional de criar alternativas melhores.
Nos dias de hoje, não podemos nos dar ao luxo de sair sem destino.
O nosso futuro não é responsabilidade de outrem, nós é que construímos o nosso futuro. Sem desculpas, pode começar...
ESTOURAR A PONTE DEPOIS DE ATRAVESSÁ-LA.
Em primeiro lugar, acredito que temos de definir o que é sucesso.
Sou pelas coisas simples, sucesso é gostar do que faz e fazer o que gosta.
Tentamos nos moldar em uma cultura de determinados valores, onde o sucesso é medido pela posse de coisas, mas é muito mesquinho você ter e não desfrutar daquilo que realmente deseja.
As pessoas que realizaram a oportunidade de estourar as suas pontes de modo adequado e consistente, não só imaginaram, atravessaram e encontraram os objetivos do outro lado.
Os objetivos a serem perseguidos, foram construídos dentro de uma visão clara do que se queria alcançar, em tempo suficiente, de modo adequado, através de fatores pessoais ou impessoais, facilitadores ou não, enfim o grau de comprometimento utilizado para a sua concretização.

A visão sem ação, não passa de um sonho.
A ação sem visão é só um passatempo.
A visão com ação pode mudar o mundo.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Sem criatividade para títulos...


Hoje resolvi escrever sobre uma coisa que me incomoda, a inconstância de algumas pessoas.
Eu sempre fui decidida. Tenho dúvidas, claro. Estranho seria se não tivesse. Mas, depois de analisar um pouco, essas dúvidas passam e me ajudam a perceber realmente o que eu quero.
O fato de eu ser e pensar assim me faz ter um ‘problema’. Eu não consigo ‘lidar’ com pessoas que nunca sabem o que querem. Como alguém pode amar e não amar uma pessoa, ao mesmo tempo? Confiar e não confiar? Querer e não querer?
Isso pode até ser compreensível em alguns momentos, mas uma hora você tem que decidir. E o que fazer quando as pessoas não se decidem? Eu acredito que ninguém tenha uma vida inteira pra ficar esperando uma resposta.
Não quero ser dura, mas o que acontece é que algumas pessoas são tão infantis e egoístas, que só pensam no seu próprio bem. ‘Ta legal assim. Vamos deixar como está pra ver como fica’. Isso seria ótimo se ninguém sofresse, se ninguém ficasse preso a ninguém, se todo mundo tratasse os sentimentos dos outros com total alienação.
Mas felizmente (e infelizmente) nem todo mundo é assim. Ainda existe quem se preocupe com os sentimentos dos outros.
Talvez o que nos falte é a consciência de que somos eternamente responsáveis pelos sentimentos que os outros nos remetem. Temos que fazer por onde para merecer o carinho ou o amor de alguém e quando conquistamos, temos que cuidar desses sentimentos. É o mínimo que nos cabe. Se não fizermos isso, outra pessoa fará.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

...


Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada. Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável. Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável. Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos. Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto. Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas. Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Liam Gallagher assegura que Oasis seguirá adiante com outro nome


* A título de informação.Curiosidade sobre uma das maiores bandas de Rock,depois dos Beatles, na minha humilde opinião.


O ex-vocalista do Oasis, Liam Gallagher, acredita que a saída de seu irmão Noel, no fim de agosto, foi só um pretexto para poder lançar um disco solo e assegurou que a banda seguirá adiante com outro nome, sem o guitarrista.
Liam concedeu entrevista à edição italiana da revista "Vanity Fair", cujo conteúdo foi antecipado pela publicação nesta terça-feira (24). Na reportagem, Liam disse que a intenção de Noel era "dramatizar a situação".
"Foi só um pretexto. Estava cansado e tinha vontade de fazer um disco solo", acusou o cantor.
Além disso, o vocalista assegura que desta vez a ruptura é "definitiva", ao contrário dos conflitos anteriores protagonizados pelos dois irmãos, porque "não existe uma discussão verdadeira ou um problema a ser resolvido".
"Seguiremos adiante sem ele [Noel]. O grupo mudará de nome, porque não seria a mesma coisa. Mas o resto da banda está comigo", acrescentou.


Fonte : G1

**Só um comentário a fazer : Lamentável.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Ele começa o dia sorrindo. E você ?





É natural do ser humano nunca estar contente.A gente sempre quer algo além do que possuimos e os nossos sonhos são cada vez maiores.E isso é bom, afinal, um pouco de ambição não faz mal pra ninguém.
O grande problema, no entanto, é quando deixamos de valorizar o que já possuimos.Quando deixamos de perceber a importância de coisas que nos parecem tão simples, como ter os braços, as pernas, um cérebro sem deficiências. Coisas simples,que nos fariam uma falta danada se não possuíssemos.
Quando eu vejo imagens como essas acima, percebo que, a gente não é nada, tem tudo e ainda reclama.
Dar valor para as coisas pequenas nos faria muito mais felizes!Deveriamos agradecer a possibilidade que temos de acordar todos os dias, de poder contemplar a beleza que nos rodeia. De poder ouvir, falar, andar, sentir.
Nós buscamos tudo e esquecemos do principal: agradecer por nossa vida, nossa família, nossos amigos.
Que tenhamos muitos sonhos e que lutemos sempre por eles, mas que não percamos de vista o que realmente importa.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Seja um idiota !


A idiotice é vital para a felicidade.
Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz! A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins.
No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele.
Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto.
Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo,soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça?
Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que você não vai ao cinema?
É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí,o que elas farão se já não têm por que se desesperar?
Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero que não.
Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora se for densa.
Dura, densa, e bem ruim.
Brincar é legal. Entendeu?
Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço,não tomar chuva.
Pule corda!
Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte.
Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" realmente aceitável.
Teste a teoria. Uma semaninha, para começar.
Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são:
passageiras. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir...
Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração!
Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora?
A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore,dance e viva intensamente antes que a cortina se feche!

terça-feira, 17 de novembro de 2009




Vocês sabem o quanto são especiais e importantes pra mim né ?!
Meeus amores =D

Confiaremos em jornalistas sem diploma?


14/11/2009 |
Eduardo Cunha*
Jornal do Brasil

RIO - Você, cidadão, confiaria o seu filho para uma cirurgia com um médico sem diploma? O que dizer de um advogado que sequer frequentou bancas universitárias e tampouco ostenta a carteira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)? Obviamente que o mesmo vale para o cenário atual da imprensa. A reflexão é pertinente (e urgente), sobretudo por conta do fim da obrigatoriedade do diploma de jornalista após decisão, em junho, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A imprensa tem um papel essencial para a construção da história brasileira, isso desde o Império. Daqueles primeiros pasquins nasceu o processo de democratização do Estado. Foram aqueles pioneiros jornalistas que descortinaram as mazelas sociais e políticas que sempre atemorizaram nossa nação. Após 200 anos da constituição de uma imprensa representativa e com reconhecimento internacional, deparamo-nos com uma postura surpreendente do Supremo. Se o Poder Judiciário ignora a relevância histórica do papel dos jornalistas para o país, o mesmo não se pode dizer do Poder Legislativo.

O fato de representar uma atividade profissional que repercute na vida de todos nós, cidadãos brasileiros, bastaria para que os ministros do STF fossem, em uníssono, favoráveis à obrigatoriedade do diploma, que existe há cerca de 40 anos. Definitivamente, as técnicas de entrevistar, reportar e editar exigem uma qualificação profissional devidamente referendada por um diploma emitido por instituições de ensino reconhecidas pelo Ministério da Educação.

Desde a redemocratização, os brasileiros vivenciam arduamente um processo de aperfeiçoamento da vida institucional. Nesse período, várias crises políticas e econômicas colocaram em xeque as virtudes da democracia, mas em nenhum momento nossa sociedade fraquejou na crença de que esse é o único caminho, se queremos consolidar a maturidade da nossa nação.

O alicerce desse edifício é a Constituição de 1988, obra pela qual muitos brasileiros e segmentos sociais deram inestimáveis contribuições. A imprensa, em geral, é um destes principais atores.

A defesa de que sejam aperfeiçoados os instrumentos da legislação para que se evitem atos de irresponsabilidade não pode se confundir com iniciativas que ao final signifiquem redução da liberdade de expressão. Ao instituir no artigo 5º da Constituição, inciso XIV, que “é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional”, os constituintes consagraram um princípio essencial ao pleno desenvolvimento do jornalismo, elemento fundamental da democracia.

Como resposta imediata à decisão do Supremo, foi criada em setembro uma Frente Parlamentar, que contempla quase 200 deputados e mais de 10 senadores. Propostas de emendas constitucionais, as chamadas PECs, tramitam no Congresso para conscientizar a sociedade sobre os riscos do fim da exigência do diploma. Um deles é a quebra do sigilo da fonte, possibilidade, como apontou o noticiário, sugerida pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, durante a CPI do Grampo, no começo do ano. O profundo respeito ao legado de Jobim para a construção da democracia brasileira, sobretudo no período em que exerceu a presidência do STF, não me impede de discordar de sua proposta. O sigilo da fonte representa preceito essencial da liberdade de imprensa, garantido pela Constituição.

A defesa de que sejam aperfeiçoados os instrumentos da legislação para que se evitem atos de irresponsabilidade não pode se confundir com iniciativas que ao final signifiquem redução da liberdade de expressão. Ao derrubar o diploma de jornalista, o SFT pode ter aberto flancos para que se instaure no país uma negligência com o domínio da informação pública.

É indiscutível a importância de termos uma imprensa livre, mesmo com falhas, a uma imprensa engessada por restrições políticas. A primeira tem a chance indelével de aprender com seus próprios erros e ser corrigida por seu público, em um processo simultâneo ao amadurecimento da sociedade. O mesmo não acontece na outra opção.

Você, cidadão, confiaria em uma reportagem assinada por um jornalista sem diploma? Confiaria em um modelo de imprensa com amarras?

Pra quem curte Beatles =)



*Achei esse vídeo no Youtube e gostei. Meeega interessante, porque faz uma 'viagem' pela história da maior e mais lembrada banda de rock de todos os tempos, The Beatles =). Tirando a música que é ótima ! Uma das minhas preferidas ^^

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Memória estudantil, será que ainda existe ?



Vamos resgatar um pouco da nossa memória estudantil, mas vamos deixar a hipocrisia de lado e falar também da realidade a qual vivenciamos atualmente, pois infelizmente a única coisa que restou do movimento estudantil foi a sua memória que lamentavelmente não é reconhecida pela própria classe estudantil.

A UNE – União Nacional dos Estudantes, atualmente se tornou uma instituição vendida que se aproveita da alienação social de uma nação para manipular e corromper o movimento, claro que é necessário que se respeite a história do movimento que derramou muito sangue diante das suas conquistas, pois sem elas não teríamos chegado até aqui.Mas infelizmente a memória estudantil está sendo corroída por uma geração hiper-individualista que põe a perder quase tudo que fora conquistado lá atrás, eu repudio as bandeiras que vemos estendidas sem coração e sem alma com interesses obscuros por trás, bandeiras vermelhas que não simbolizam nada, sentimentos vazios, pois o universo da linguagem sem o mundo da prática é um conjunto vazio!!!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

O jeito deles ... =)

O que é que faz a gente se apaixonar por alguém? Mistério misterioso. Não é só porque ele é esportista, não é só porque ela é linda, pois há esportistas sem cérebro e lindas idem, e você, que tem um, não vai querer saber de descerebrados.

Mas também não basta ser inteligente, por mais que a inteligência esteja bem cotada no mercado. Tem que ser inteligente e... algo mais. O que é este algo mais?

Mistério decifrado: é o jeito.

A gente se apaixona pelo jeito da pessoa. Não é porque ele cita Camões, não é porque ela tem olhos azuis: é o jeito dele de dizer versos em voz alta como se ele mesmo os tivesse escrito pra nós; é o jeito dela de piscar demorado seus lindos olhos azuis, como se estivesse em câmera lenta.

O jeito de caminhar. O jeito de usar a camisa pra fora das calças. O jeito de passar a mão no cabelo. O jeito de suspirar no final das frases. O jeito de beijar. O jeito de sorrir. Vá tentar explicar isso.

Pelo meu primeiro namorado, me apaixonei porque ele tinha um jeito de estar nas festas parecendo que não estava, era como se só eu o estivesse enxergando.

O segundo namorado me fisgou porque tinha um jeito de morder palitos de fósforo que me deixava louca ok, pode rir. Ele era um cara sofisticado, e por isso mesmo eu vibrava quando baixava nele um caminhoneiro.

O terceiro namorado tinha um jeito de olhar que parecia que despia a gente: não as roupas da gente, mas a alma da gente. Logo vi que eu jamais conseguiria esconder algum segredo dele, era como se ele me conhecesse antes mesmo de eu nascer. Por precaução, resolvi casar com o sujeito e mantê-lo por perto.

E teve aqueles que não viraram namorados também por causa do jeito: do jeito vulgar de falar, do jeito de rir sempre alto demais e por coisas totalmente sem graça, do jeito rude de tratar os garçons, do jeito mauricinho de se vestir: nunca um desleixo, sempre engomado e perfumado, até na beira da praia. Nenhum defeito nisso. Pode até ser que eu tenha perdido os caras mais sensacionais do universo.

Mas o cara mais sensacional do universo e a mulher mais fantástica do planeta nunca irão conquistar você, a não ser que tenham um jeito de ser que você não consiga explicar.

Porque esses jeitos que nos encantam não se explicam mesmo.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Ana Paula Padrão


Nascida no dia 25 de novembro de 1965, em Brasília (DF), Ana Paula de Vasconcelos Padrão Mundell, mais conhecida como Ana Paula Padrão é uma renomada jornalista brasileira.
Formada em Jornalismo pela Universidade de Brasilia, Ana Paula começou a carreira na TV Brasília. Trabalhou na Rede Globo de 1987 a 2005. Atuou como correspondente internacional em Londres e Nova York até 2000, cobrindo acontecimentos de grande repercussão mundial, inclusive a Guerra no Afeganistão. Em 2000, voltou ao Brasil e assumiu o cargo de editora-chefe e apresentadora do Jornal da Globo, no qual permaneceu até maio de 2005, quando assinou contrato com o SBT para assumir o comando do telejornal SBT Brasil.
Foi figura marcante na transmissão da Rede Globo nos atentados de 11 de setembro, em 2001, nos Estados Unidos, ficando várias horas no ar ao vivo, a dividir a bancada com outro apresentador e jornalista, Carlos Nascimento.
Estreou no SBT Brasil em 15 de agosto. No dia 10 de novembro de 2006, Ana Paula Padrão anunciou sua saída do principal telejornal da emissora. A jornalista ficou encarregada a apresentar um programa de documentários com reportagens especiais, que estreou em 26 de março de 2007, o SBT Realidade.
Embora as negociações tenham acontecido, não houve um novo acordo entre Silvio Santos e Ana Paula Padrão e o contrato entre ela e o SBT foi encerrado no dia 30 de abril de 2009. O empresário a queria no comando de um telejornal diário enquanto a jornalista queria continuar com as reportagens e viagens. O último SBT Realidade foi ao ar no dia 27 de abril de 2009 com o tema "Felicidade".
No dia 9 de maio de 2009, foi contratada pela Rede Record para apresentar o Jornal da Record ao lado de Celso Freitas, onde trabalha atualmente.

ENTREVISTA



- Você sempre quis ser jornalista ?

Ser jornalista sempre foi um sonho de infância, mas houve uma época em que o balé passou a ser a minha vida, cheguei a ser bailarina profissional dos 15 aos 19 anos, quando prestei vestibular . Desde então me dediquei de vez a essa profissão. Percebi cedo que o meu caminho não poderia ter sido outro. Com o Jornalismo, principalmente nos meus trabalhos como correspondente internacional, eu pude (e ainda posso) realizar um sonho de menina: ver o mundo.

- Sua estréia como âncora de telejornal foi no Jornal Hoje.Conte-nos como foi essa primeira experiência.

Bom, eu diria que foi um tanto assustadora para um principiante. Primeiro eu me perdi para chegar ao estúdio. Por isso, já entrei em cima da hora. Depois, as instalações todas entraram em pane. Metade da luz caiu, o teleprompter não funcionou e, para ajudar, as impressoras enguiçaram. Só uma, na sala da diretoria, funcionava. Como eu precisava ler o texto no papel, alguém corria até lá, copiava e trazia para mim. Foi uma edição difícil, mas mesmo assim seguramos o jornal até o fim.

- Como Jornalista, o que mais lhe trás satifação ?

Minha maior satisfação profissional é ouvir de alguém que “se inspirou no meu trabalho ao escolher o jornalismo.” Ou saber que uma pessoa decidiu conhecer um país da África ou uma comunidade da Ásia pela curiosidade despertada por uma reportagem que fiz. É o retorno de um compromisso. Levar a informação correta para que todos possam entender o país e o mundo, os governos e as sociedades, e para que possamos fazer escolhas cada vez melhores.

- Você é considerada uma das jornalistas mais confiáveis do Brasil. De que forma você construiu essa confiabilidade ?

Eu, sinceramente, não sei. Não existe uma receita pra isso. Quando você gosta do que faz, você dá o melhor de si e busca sempre cumprir os valores éticos da sua profissão.Eu passei por todos os passos que um jornalista deve passar, começando o meu trabalho em veículos locais e assim por diante.Acredito que isso tenha me ajudado a adquirir essa confiança dos espectadores.Até hoje eu não me lembro de ter dado uma “barriga”. Prefiro perder “furos” do que dar uma barriga.Analiso as minhas fontes e informações ao máximo e só dou uma notícia quando tenho 100% de certeza que a mesma está correta.É isso que gera a credibilidade, por que o jornalista ( principalmente na televisão) cria um canal de afinidade muito grande com as pessoas, e elas precisam se sentir seguras quanto às informações que estão recebendo.


- Você trabalhou na bancada de telejornais por várias vezes.Quando você saiu do SBT,surgiram comentários de que seria pelo fato de não querer mais trabalhar na bancada. Isso é verdade ?

De certa forma sim.Quando chegou perto do fim do meu contrato, comecei a receber inúmeros recados de que talvez Silvio quisesse me ter de novo à frente da bancada. Mas bancada não era a minha meta naquele momento e eu não queria mais trabalhar naquele horário, voltar para casa de madrugada. Por fim, olhando o SBT de fora, eu comecei a achar que tendia para um tipo de produto que não era mais o que eu podia oferecer. A bancada afasta você da reportagem, que sempre foi a minha paixão. E eu também não queria abandonar o meu projeto na Touareg. Achava que seria difícil conciliar uma coisa com a outra.

- Falta algo em sua vida?

Nada. Eu já tenho muito mais do que eu merecia. Se eu puder pedir mais uma coisinha seria tempo. Eu quero ter cada vez mais tempo para mim, para ler, para estudar, para viajar. E tempo para nada também, para o ócio. Eu chego lá.

- Qual é a sua opinião sobre a decisão do STF em relação ao diploma de Jornalismo?

Sou a favor dessa decisão, e tenho levado muitas ‘pedradas’ por isso. No Brasil existem muitos cursos de Jornalismo que são “tecnicistas” e que não dão a base humanística essencial para o aluno. Um curso bom de Letras, História, Filosofia (...), por exemplo, acaba sendo muito melhor do que um curso tecnicista de Jornalismo.Para esses cursos, essa questão do diploma acaba sendo favorável,por que eles terão que melhorar ainda mais para manter seus alunos. O Jornalismo é uma profissão vocacionada. Se você tem vocação para ser jornalista, não importa em que curso se formou, você vai ser jornalista.Acho, inclusive, que pode fazer muito bem para uma redação assimilar profissionais de outras áreas. E tem mais, o Jornalismo se aprende fazendo. Você pode ter toda a base teórica do mundo, mas se não souber mecher, você não sabe nada.

- Deixe uma mensagem para os estudantes de jornalismo do 1º nível da UPF.

O Jornalismo é uma profissão apaixonante! Quanto mais você se envolve, mais você quer se envolver. E isso nasce com a gente. A curiosidade, a vontade de saber de tudo ao mesmo tempo e o principal, fazer com que os outros saibam também.O recado que eu posso deixar para vocês é que lutem ao máximo por seus objetivos. A nossa classe anda meio desvalorizada, mas se vocês forem bons no que fazem, as portas estarão sempre abertas.



O nome Ana Paula Padrão é sinônimo de profissionalismo, credibilidade e competência, qualidades reconhecidas não só pelo telespectador como por dezenas de prêmios que a jornalista tem colecionado em mais de vinte anos de carreira – dentre os quais se destacam:

Troféu Mulher Imprensa - 2007, 2006, 2005, 2004
Prêmio Marcas de Confiança, da Revista Seleções (Reader’s Digest) - 2009, 2007, 2006
Prêmio Mulher do Ano - 2005
Prêmio Inovação Empreendedora – 2005
Prêmio Internet - 2005
Prêmio Personalidade do Ano – Comunicação - 2005
Mulher mais Influente da revista Forbes - 2005
Prêmio Comunique-se - 2004
Troféu Imprensa – 2004, 2003
Destaque no Jornalismo do Domingão do Faustão - 2003
Prêmio Mulher - 1998

Nos dois anos em que Ana Paula esteve à frente do SBT Realidade, o programa também foi contemplado com 4 prêmios.


Entrevista realizada via email por Vanessa Lazzaretti o/

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Repugnante e covarde.

"Passeando" pela página do G1,como eu faço todas as manhãs, me deparei com uma notícia que mostra como a visão de algumas pessoas realmente é pequena.
Na noite do dia 31 de outubro, uma noiva inglesa foi espancada, tendo que passar a noite do seu casamento em um hospital.O motivo ? Ela era gótica. Estava vestida de preto e tinha o cabelo tingido de rosa.Tudo combinado com o Halloween, data escolhida para o casamento.Arruaceiros que passavam pelo local não aceitaram o visual da noiva e simplesmente a espancaram. A noiva ficou desacordada.
Eu pergunto, e se alguém souber responder, sinta-se à vontade. Que mal existe em uma pessoa ser diferente das outras ? De que forma, e por que, o modo de se vestir e de pensar pode causar tanto encômodo ?
Nós vivemos em uma sociedade dita "democrática" e a época da sensura já passou faz tempo ( ou pelo menos deveria). As pessoas têm o direito de gerir suas vidas conforme seus princípios e, desde que isso não prejudique os outros, ninguém pode julgá-los.
Não é a roupa que a pessoa usa, os bens que não tem ( ou tem ), que vão fazer com que ela seja mais ou menos humana que os outros.
Com atitudes como as desses arruaceiros, fica cada vez mais difícil acreditar no ser humano.


A noiva gótica, antes e depois do espancamento.

Música de hoje ♪ =]

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Importantes e desconhecidas



Navegando pelos sites de notícias, entre as tantas que falam sobre as eleições presidenciais 2010, uma delas me chamou mais a atenção. Segue abaixo :

Para entidades, campanha de 2010 já começou
Ricardo Brandt

Entidades que fazem acompanhamento do dia a dia do Congresso defendem a antecipação das campanhas para as eleições 2010. "Os trabalhos começam desde já, com o acompanhamento da aprovação do Orçamento, para saber se não há manobra em sua elaboração para atender a interesses eleitorais", explica o coordenador do Contas Abertas, Gil Castelo Branco. "Foi uma legislatura de muitos escândalos. O Senado nunca esteve tão desmoralizado. Mas o povo tem memória curta e o papel de coibir o esquecimento é das entidades", diz.

"Temos nossas bases de dados e começamos desde já a produção de relatórios com informações dos deputados, como de desempenho de produção legislativa e vida pregressa, para ajudar o eleitor a fazer sua escolha", afirma o coordenador de projetos do Transparência Brasil, Fabiano Angélico. "O trabalho antecipado tem ajudado a barrar políticos que gastam muito dinheiro em campanha", explica Rosângela Giembinsky, da ONG Voto Consciente.



Fonte: www.estadão.com.br – ESTADÃO DE HOJE – caderno Nacional.
Notícia de terça-feira, 03 de novembro de 2009.

Eu gosto disso. Quando em poucas palavras se diz muito. Quando a gente tem que buscar nas entrelinhas o verdadeiro sentido.
O trabalho das entidades (ONGs), que infelizmente são pouco conhecidas, é sem dúvida muito importante. O povo precisa saber em quem está votando e o de que forma o candidato eleito está sabendo valorizar a confiança que lhe foi depositada. Ainda mais quando se fala em nível nacional. O Brasil está farto de falsas promessas e de pessoas que assumem o poder e usam o dinheiro público para benefício próprio, enquanto tanta gente passa fome, sofre com o desemprego, a falta de educação, de saúde pública. É, certamente, mais do que necessário o eleitor saber qual é a trajetória do seu candidato e quais foram às ações que ele desenvolveu. Só assim o Brasil poderá começar a caminhar rumo ao verdadeiro desenvolvimento, que não se baseia apenas na criação de indústrias ou conquistas tecnológicas, mas sim na busca por sanar as carências do seu povo.