Quem sou eu

Minha foto
Eu tenho uma ideia formada sobre quase tudo. Mas me permito mudá-la. Afinal, como dizia Raul, "eu prefiro ser essa metamorfose âmbulante ♪". Tenho muitos sonhos. Eu busco, da minha maneira, ser um pouco melhor a cada dia. Valorizo demais a minha família. Tenho os MELHORES amigos do mundo. Gosto de desafios, de riscos. É como se eu tivesse necessidade de sempre provar pra mim mesma o quão forte eu posso ser. Gosto muito das palavras, mas valorizo muito mais as ações. Música. MUITA música. Adoro dançar. Acredito em Deus. Sou uma pessoa abençoada. Sou à favor da liberdade de expressão. AMO cinema, teatro, coral, concertos, fotografias e afins. ARTE. Sou apaixonada pelo Jornalismo. A não-obrigatoriedade do diploma NÃO me assusta. Se você for mesmo BOM, sempre terá vez. Sou persistente. Inteligência me fascina. Gosto de gente que sabe o que quer. Gosto de ser surpreendida. Busco sempre o melhor nas pessoas. Adoro escrever. Leio muito. Confio em mim. Quero conhecer o MUNDO. Acho que o amor é um sentimento revolucionário. Não gosto de promessas. Não sei se o pra sempre existe. Por isso faço o possível pra que todos os momentos sejam bons e valham uma boa lembrança.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Morte lenta






Morre lentamente quem não troca de idéias, não troca de discurso, evita as próprias contradições.
Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no supermercado. Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru e seu parceiro diário. Muitos não podem comprar um livro ou uma entrada de cinema, mas muitos podem, e ainda assim alienam-se diante de um tubo de imagens que traz informação e entretenimento, mas que não deveria, mesmo com apenas 14 polegadas, ocupar tanto espaço em uma vida.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja quem não lê quem não ouve música, quem não acha graça de si mesmo.
Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio. Pode ser depressão, que é doença séria e requer ajuda profissional. Então fenece a cada dia quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem não trabalha e quem não estuda, e na maioria das vezes isso não é opção e, sim, destino: então um governo omisso pode matar lentamente uma boa parcela da população.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Morre muita gente lentamente, e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante. Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia. Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar.

Nota =]

Para viver de verdade, pensando e repensando a existência, para que ela valha a pena, é preciso ser amado; e amar; e amar-se. Ter esperança; qualquer esperança.
Questionar o que nos é imposto, sem rebeldias insensatas mas sem demasiada sensatez. Saborear o bom, mas aqui e ali enfrentar o ruim.
Suportar sem se submeter, aceitar sem se humilhar, entregar-se sem renunciar a si mesmo e à possível dignidade.
Sonhar, porque se desistimos disso apaga-se a última claridade e nada mais valerá a apena. Escapar, na liberdade do pensamento, desse espírito de manada que trabalha obstinadamente para nos enquadrar, seja lá no que for.
E que o mínimo que a gente faça seja, a cada momento, o melhor que afinal se conseguiu fazer.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Oração do horizonte



Nós vivemos a verdade
Que reluz do coração
Somos força e coragem
Enfrentando a escuridão
E onde o amor for infinito
Que eu encontre o meu lugar
E que o silêncio da saudade
Não me impeça de cantar

Talvez você me encontre por aí
Quem sabe a gente possa descobrir no amor
Sonhos iguais
Noites de luz
Que os dias de paz
Estão em nós

Que o desprezo que nos cerca
Fortaleça essa canção
E que o nosso egoísmo
Se transforme em união
E onde o amor for infinito,
Que eu encontre o meu lugar
E que o estorvo da maldade
Não me impeça de voar
Talvez você me encontre por aí
Quem sabe a gente possa descobrir no amor

Sonhos iguais
Noites de luz
Que os dias de paz
Estão em nós

A bondade é fortaleza
O amor tudo é capaz
Que a cegueira da certeza
Não sufoque os ideais do amor
Do amor

E que em cada coração, árido ou concreto
Pulse uma semente de primavera
Como a luz que da janela emana raios de coragem
Coragem é agir com o coração
E que pra cada ato de coragem nasça uma flor
Uni-vos em torno da luz
Há um horizonte inteiro de amor dentro de cada um de nós
Para encontrá-lo basta acreditar que sim
Da luz eu sou, na luz eu me movo
O amor é a única revolução verdadeira!

Prisioneiros do sistema



Nós vivemos em uma sociedade onde o ter e o poder são mais importantes que o ser.Isso não é segredo pra ninguém.Tudo bem, um pouco de ambição é saudável para todo mundo, afinal, temos que lutar pelo que queremos,e buscar sempre o melhor.Mas ambição é diferente de ganância. E a ganância decorre do sistema amplamente capitalista em que vivemos.
O capitalismo é um sistema econômico que visa pela obtenção de lucros e se desenvolve atravéz da sociedade de consumo.Para a obtenção de lucros, o capitalismo tem um lema, ' vender, vender, vender', que passa pela sociedade de consumo e chega até nós como 'comprar, comprar, comprar'. E assim o ciclo continua.
Mas o pior de tudo, e o que nos torna prisioneiros desse sistema, é que a sociedade de consumo dispõe de vários meios de persuasão, que se destacam principalmente pelos meios de comunicação, atravéz da propaganda.As pessoas são induzidas à comprar, acreditando em todas as qualidades do produto que são apresentadas, mas que nem sempre são verdadeiras.
Algumas pessoas são tão induzidas, que tomam esse comprar como um hábito, adquirindo coisas que talvez nem sejam tão necessárias e usando para isso, muitas vezes, recursos que nem mesmo possuem.
Diante disso tudo, nos resta um pergunta: até que ponto nós realmente somos donos das nossas vontades ?
De certa forma essa é a principal característica do capitalismo : alienar as pessoas para o mundo do consumo, se apropriando de suas vontades.




* Sim, eu sou à favor de algumas das teorias de Karl Marx =)

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Vinte anos na FAC


Parece muito tempo.
Mas foi apenas um dia de prova, mas de muita alegria.
Na escada da FAC sentando, com os amigos ao lado, o dia 3 de dezembro eu vivia.
Dia do meu aniversário ( 20 anos ).
Dia de envelhecer e eles cantando em coro o parabéns à você !




*Autoria do meu coleega querido, Alvaro Munhoz =)
** FAC = Faculdade de Artes e Comunicação (UPF)

Só pra dizer um oi =]


Estou na Faculdade agora. Estúdio de Rádio. Gravação de Rádiojornal.
Não tenho muita coisa pra dizer, apenas um citação do Humberto Gessiger, que faz todo o sentido pra mim nesse momento:

' mas a dúvida é o preço da pureza, e é inútil ter certeza... ♪ '

As entrelinhas têm a verdadeira mensagem, que vale beeem mais do que eu escrever um texto gigante.
As aulas estão acabando. Só hoje e quarta - feira. Depois disso, eu prometo me fazer presente aqui.
Minha mente está fervilhando, acho que vai faltar espaço pra postar tudo.haha '

Beeijo pra todos ;****

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Em honra ao que eu AMO !

Ser Jornalista é saber persuadir, seduzir. É hipnotizar informando e informar hipnotizando. É não ter medo de nada nem de ninguém. É aventurar-se no desconhecido, sem saber direito que caminho irá te levar. É desafiar o destino, zombar dos paradigmas e questionar os dogmas incontestáveis. É confiar desconfiando, é ter um pé sempre atrás e a pulga atrás da orelha. É abrir caminho sem pedir permissão. é desbravar mares nunca antes navegado. É nunca esmorecer diante do primeiro não. Nem do segundo, nem do terceiro... nem de nenhum. É saber a hora certa de abrir a boca, e também a hora de ficar calado. É ter o dom da palavra e o dom do silêncio. É procurar onde ninguém pensou, é pensar no que ninguém procurou. É transformar uma simples caneta em em uma arma mortífera.Ser jornalista não é desconhecer o perigo; é fazer dele um componente a mais para alcançar o objetivo. É estar no Quarto Poder, sabendo que ele é mais importante do que todos os outros três juntos.

Ser jornalista é enfrentar reis, papas, presidentes, líderes, guerrilheiros, terroristas, e até outros jornalistas. É não baixar a cabeça pra cara feia, dedo em riste, ameaça de morte. Aliás, ignorar a morte é a primeira coisa que um jornalista tem que fazer. É um risco iminente, que pode surgir em infinitas situações. É o despertar do ódio e da compaixão. É incendiar uma sociedade inteira, um planeta inteiro. Jornalismo é profissão perigo. É coisa de doido, de maluco beleza. É olhar para a linha tênue entre o bom senso e a loucura e ultrapassar os limites sem pestanejar. É saber que entre um furo e outro de reportagem fará um monte de besteiras no caminho. Quanto mais chato melhor o jornalista.

Ser jornalista é ser meio metido a besta mesmo. É ignorar solenemente todo e qualquer escrúpulo. É desnudar-se de pudores. Ética? Sempre, desde que não atrapalhe. A única coisa realmente importante é manter a dignidade. É ser petulante, é ser agressivo. É fazer das tripas coração pra conseguir uma mísera declaraçãozinha. É apurar, pesquisar, confrontar, cruzar dados. É perseguir as respostas implacavelmente. É lidar com pressão, pressão de todos os lados. É saber que o inimigo de hoje pode ser o aliado de amanhã. E a recíproca é verdadeira. É deixar sentimentos de lado, botar o cérebro na frente do coração. É ser frio, calculista e de preferência kamikaze. É matar um leão por dia, e ainda sair ileso. É ter o sexto sentido mais apurado do que os outros sentidos, e saber que é ele quem vai te tirar das enrascadas.

Ser jornalista é ser meio ator, meio médico, meio advogado, meio atleta, meio tudo. É até meio jornaleiro, às vezes. Mas, acima de tudo, é orgulhar-se da profissão e saber que, de uma forma ou de outra, todo mundo também gostaria de ser um pouquinho jornalista. Parabéns a nós!



* Eu ía postar, junto com o texto, uma imagem, mas não achei nenhuma que traduzisse o orgulho que eu sinto por fazer parte dessa classe onde a maioria não ganha bem, trabalha muuuito e não tem horários, mas que tem paixão pelo que faz !

Nota de esclarecimento =D

Galera, eu peço desculpas à vocês pela minha ausência.Estou trocando de setor aqui no meu trabalho, aí fico sem tempo para escrever e tudo mais.Mas logo as aulas acabam e eu prometo que vou colocar tudo em dia.
Antes de ir , só quero dizer uma coisa: Acreditem no que vocês querem. O ser humano tem um poder incrível, e eu tenho visto isso de perto. =)
Se a gente quer, e se o nosso querer não prejudicar ninguém, a gente consegue tudo!

Um abraço beeem forte e um beijo bem grande pra galera que comenta os meus textos, e para os que leem também.
Fiquem com Deus =]

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Sorte e escolhas bem feitas



Pessoas consideradas inteligentes dizem que a felicidade é uma idiotice, que pessoas felizes não se deprimem, não têm vida interior, não questionam nada, são uns bobos alegres, enfim, que a felicidade anestesia o cérebro.
Eu acho justamente o contrário: cultivar a infelicidade é que é uma burrice. O que não falta nessa vida é gente sofrendo pelos mais diversos motivos: ganham mal, não têm um amor, padecem de alguma doença, sei lá, cada um sabe o que lhe dói.
Todos trazem uns machucados de estimação, você e eu inclusive. No que me diz respeito, dedico a meus machucados um bom tempo de reflexão, mas não vou fechar a cara, entornar uma garrafa de uísque e me considerar uma grande intelectual só porque reflito sobre a miséria humana. Eu reflito sobre a miséria humana e sou muito feliz, e salve a contradição.
Felicidade depende basicamente de duas coisas: sorte e escolhas bem feitas.
Tem que ter a sorte de nascer numa família bacana, sorte de ter pais que incentivem a leitura e o esporte, sorte de eles poderem pagar os estudos pra você, sorte por ter saúde. Até aí, conta-se com a providência divina. O resto não é mais da conta do destino: depende das suas escolhas.
Os amigos que você faz, se optou por ser honesto ou ser malandro, se valoriza mais a grana do que a sua paz de espírito, se costuma correr atrás ou desistir dos seus projetos, se nas suas relações afetivas você prioriza a beleza ou as afinidades, se reconhece os momentos de dividir e de silenciar, se sabe a hora de trocar de emprego, se sai do país ou fica, se perdoa seu pai ou preserva a mágoa pro resto da vida, esse tipo de coisa.
A gente é a soma das nossas decisões, todo mundo sabe. Tem gente que é infeliz porque tem um câncer. E outros são infelizes porque cultivam uma preguiça existencial. Os que têm câncer não têm sorte. Mas os outros, sim, têm a sorte de optar. E estes só continuam infelizes se assim escolherem.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

NÃO DESISTA NUNCA


Se você não acreditar naquilo que você é capaz de fazer; quem vai acreditar?
Dizer que existe uma idade certa, tempo certo, local certo, não existe.
Somente quando você estiver convicto daquilo que deseja e esta convicção fizer parte integrante do processo.
Mas quando ocorre este momento? Imagine uma ponte sobre um rio.
Você está em uma margem e seu objetivo está na outra.
Você pensa, raciocina, acredita que a sua realização está lá.
Você atravessa a ponte, abraça o objetivo e não olha para traz.
Estoura a sua ponte.
Pode ser que tenha até dificuldades, mas se você realmente acredita que pode realizá-lo, não perca tempo: vá e faça.
Agora, se você simplesmente não quer ficar nesta margem e não tem um objetivo definido, no momento do estouro, você estará exatamente no meio da ponte.
Já viu alguém no meio de uma ponte na hora da explosão... eu também não.
Realmente não é simples.
Quando você visualizar o seu objetivo e criar a coragem suficiente em realizá-lo, tenha em mente que para a sua concretização, alguns detalhes deverão estar bem claros na cabeça ou seja, facilidades e dificuldades aparecerão, mas se realmente acredita que pode fazer, os incômodos desaparecerão.
É só não se desesperar.
Seja no mínimo um pouco paciente.
Pois é, as diferenças básicas entre os três momentos são:
ESTOURAR A PONTE ANTES DE ATRAVESSÁ-LA Você começou a sonhar... sonhar... sonhar! De repente, sentiu-se estimulado a querer ou gozar de algo melhor.
Entretanto, dentro de sua avaliação, começa a perceber que fatores que fogem ao seu controle, não permitem que suas habilidades e competências o realize.
Pergunto, vale a pena insistir?
Para ficar mais tangível, imaginemos que uma pessoa sonhe viver ou visitar a lua, mas as perspectivas do agora não o permitem, adianta ficar sonhando ou traçando este objetivo?
Para que você não fique no mundo da lua, meio maluquinho, estoure a sua ponte antes de atravessá-la, rompa com este objetivo e parta para outros sonhos! ESTOURAR A PONTE NO MOMENTO DE ATRAVESSÁ-LA Acredito que tenha ficado claro, mas cabe o reforço.
O fato de você desejar não ficar numa situação desagradável é válido, entretanto você não saber o que é mais agradável, já não o é! Ou seja, a falta de perspectiva nem explorada em pensamento, não leva a lugar algum. Você tem a obrigação consciencional de criar alternativas melhores.
Nos dias de hoje, não podemos nos dar ao luxo de sair sem destino.
O nosso futuro não é responsabilidade de outrem, nós é que construímos o nosso futuro. Sem desculpas, pode começar...
ESTOURAR A PONTE DEPOIS DE ATRAVESSÁ-LA.
Em primeiro lugar, acredito que temos de definir o que é sucesso.
Sou pelas coisas simples, sucesso é gostar do que faz e fazer o que gosta.
Tentamos nos moldar em uma cultura de determinados valores, onde o sucesso é medido pela posse de coisas, mas é muito mesquinho você ter e não desfrutar daquilo que realmente deseja.
As pessoas que realizaram a oportunidade de estourar as suas pontes de modo adequado e consistente, não só imaginaram, atravessaram e encontraram os objetivos do outro lado.
Os objetivos a serem perseguidos, foram construídos dentro de uma visão clara do que se queria alcançar, em tempo suficiente, de modo adequado, através de fatores pessoais ou impessoais, facilitadores ou não, enfim o grau de comprometimento utilizado para a sua concretização.

A visão sem ação, não passa de um sonho.
A ação sem visão é só um passatempo.
A visão com ação pode mudar o mundo.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Sem criatividade para títulos...


Hoje resolvi escrever sobre uma coisa que me incomoda, a inconstância de algumas pessoas.
Eu sempre fui decidida. Tenho dúvidas, claro. Estranho seria se não tivesse. Mas, depois de analisar um pouco, essas dúvidas passam e me ajudam a perceber realmente o que eu quero.
O fato de eu ser e pensar assim me faz ter um ‘problema’. Eu não consigo ‘lidar’ com pessoas que nunca sabem o que querem. Como alguém pode amar e não amar uma pessoa, ao mesmo tempo? Confiar e não confiar? Querer e não querer?
Isso pode até ser compreensível em alguns momentos, mas uma hora você tem que decidir. E o que fazer quando as pessoas não se decidem? Eu acredito que ninguém tenha uma vida inteira pra ficar esperando uma resposta.
Não quero ser dura, mas o que acontece é que algumas pessoas são tão infantis e egoístas, que só pensam no seu próprio bem. ‘Ta legal assim. Vamos deixar como está pra ver como fica’. Isso seria ótimo se ninguém sofresse, se ninguém ficasse preso a ninguém, se todo mundo tratasse os sentimentos dos outros com total alienação.
Mas felizmente (e infelizmente) nem todo mundo é assim. Ainda existe quem se preocupe com os sentimentos dos outros.
Talvez o que nos falte é a consciência de que somos eternamente responsáveis pelos sentimentos que os outros nos remetem. Temos que fazer por onde para merecer o carinho ou o amor de alguém e quando conquistamos, temos que cuidar desses sentimentos. É o mínimo que nos cabe. Se não fizermos isso, outra pessoa fará.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

...


Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada. Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável. Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável. Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos. Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto. Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas. Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Liam Gallagher assegura que Oasis seguirá adiante com outro nome


* A título de informação.Curiosidade sobre uma das maiores bandas de Rock,depois dos Beatles, na minha humilde opinião.


O ex-vocalista do Oasis, Liam Gallagher, acredita que a saída de seu irmão Noel, no fim de agosto, foi só um pretexto para poder lançar um disco solo e assegurou que a banda seguirá adiante com outro nome, sem o guitarrista.
Liam concedeu entrevista à edição italiana da revista "Vanity Fair", cujo conteúdo foi antecipado pela publicação nesta terça-feira (24). Na reportagem, Liam disse que a intenção de Noel era "dramatizar a situação".
"Foi só um pretexto. Estava cansado e tinha vontade de fazer um disco solo", acusou o cantor.
Além disso, o vocalista assegura que desta vez a ruptura é "definitiva", ao contrário dos conflitos anteriores protagonizados pelos dois irmãos, porque "não existe uma discussão verdadeira ou um problema a ser resolvido".
"Seguiremos adiante sem ele [Noel]. O grupo mudará de nome, porque não seria a mesma coisa. Mas o resto da banda está comigo", acrescentou.


Fonte : G1

**Só um comentário a fazer : Lamentável.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Ele começa o dia sorrindo. E você ?





É natural do ser humano nunca estar contente.A gente sempre quer algo além do que possuimos e os nossos sonhos são cada vez maiores.E isso é bom, afinal, um pouco de ambição não faz mal pra ninguém.
O grande problema, no entanto, é quando deixamos de valorizar o que já possuimos.Quando deixamos de perceber a importância de coisas que nos parecem tão simples, como ter os braços, as pernas, um cérebro sem deficiências. Coisas simples,que nos fariam uma falta danada se não possuíssemos.
Quando eu vejo imagens como essas acima, percebo que, a gente não é nada, tem tudo e ainda reclama.
Dar valor para as coisas pequenas nos faria muito mais felizes!Deveriamos agradecer a possibilidade que temos de acordar todos os dias, de poder contemplar a beleza que nos rodeia. De poder ouvir, falar, andar, sentir.
Nós buscamos tudo e esquecemos do principal: agradecer por nossa vida, nossa família, nossos amigos.
Que tenhamos muitos sonhos e que lutemos sempre por eles, mas que não percamos de vista o que realmente importa.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Seja um idiota !


A idiotice é vital para a felicidade.
Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz! A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins.
No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele.
Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto.
Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo,soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça?
Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que você não vai ao cinema?
É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí,o que elas farão se já não têm por que se desesperar?
Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero que não.
Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora se for densa.
Dura, densa, e bem ruim.
Brincar é legal. Entendeu?
Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço,não tomar chuva.
Pule corda!
Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte.
Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" realmente aceitável.
Teste a teoria. Uma semaninha, para começar.
Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são:
passageiras. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir...
Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração!
Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora?
A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore,dance e viva intensamente antes que a cortina se feche!

terça-feira, 17 de novembro de 2009




Vocês sabem o quanto são especiais e importantes pra mim né ?!
Meeus amores =D

Confiaremos em jornalistas sem diploma?


14/11/2009 |
Eduardo Cunha*
Jornal do Brasil

RIO - Você, cidadão, confiaria o seu filho para uma cirurgia com um médico sem diploma? O que dizer de um advogado que sequer frequentou bancas universitárias e tampouco ostenta a carteira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)? Obviamente que o mesmo vale para o cenário atual da imprensa. A reflexão é pertinente (e urgente), sobretudo por conta do fim da obrigatoriedade do diploma de jornalista após decisão, em junho, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A imprensa tem um papel essencial para a construção da história brasileira, isso desde o Império. Daqueles primeiros pasquins nasceu o processo de democratização do Estado. Foram aqueles pioneiros jornalistas que descortinaram as mazelas sociais e políticas que sempre atemorizaram nossa nação. Após 200 anos da constituição de uma imprensa representativa e com reconhecimento internacional, deparamo-nos com uma postura surpreendente do Supremo. Se o Poder Judiciário ignora a relevância histórica do papel dos jornalistas para o país, o mesmo não se pode dizer do Poder Legislativo.

O fato de representar uma atividade profissional que repercute na vida de todos nós, cidadãos brasileiros, bastaria para que os ministros do STF fossem, em uníssono, favoráveis à obrigatoriedade do diploma, que existe há cerca de 40 anos. Definitivamente, as técnicas de entrevistar, reportar e editar exigem uma qualificação profissional devidamente referendada por um diploma emitido por instituições de ensino reconhecidas pelo Ministério da Educação.

Desde a redemocratização, os brasileiros vivenciam arduamente um processo de aperfeiçoamento da vida institucional. Nesse período, várias crises políticas e econômicas colocaram em xeque as virtudes da democracia, mas em nenhum momento nossa sociedade fraquejou na crença de que esse é o único caminho, se queremos consolidar a maturidade da nossa nação.

O alicerce desse edifício é a Constituição de 1988, obra pela qual muitos brasileiros e segmentos sociais deram inestimáveis contribuições. A imprensa, em geral, é um destes principais atores.

A defesa de que sejam aperfeiçoados os instrumentos da legislação para que se evitem atos de irresponsabilidade não pode se confundir com iniciativas que ao final signifiquem redução da liberdade de expressão. Ao instituir no artigo 5º da Constituição, inciso XIV, que “é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional”, os constituintes consagraram um princípio essencial ao pleno desenvolvimento do jornalismo, elemento fundamental da democracia.

Como resposta imediata à decisão do Supremo, foi criada em setembro uma Frente Parlamentar, que contempla quase 200 deputados e mais de 10 senadores. Propostas de emendas constitucionais, as chamadas PECs, tramitam no Congresso para conscientizar a sociedade sobre os riscos do fim da exigência do diploma. Um deles é a quebra do sigilo da fonte, possibilidade, como apontou o noticiário, sugerida pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, durante a CPI do Grampo, no começo do ano. O profundo respeito ao legado de Jobim para a construção da democracia brasileira, sobretudo no período em que exerceu a presidência do STF, não me impede de discordar de sua proposta. O sigilo da fonte representa preceito essencial da liberdade de imprensa, garantido pela Constituição.

A defesa de que sejam aperfeiçoados os instrumentos da legislação para que se evitem atos de irresponsabilidade não pode se confundir com iniciativas que ao final signifiquem redução da liberdade de expressão. Ao derrubar o diploma de jornalista, o SFT pode ter aberto flancos para que se instaure no país uma negligência com o domínio da informação pública.

É indiscutível a importância de termos uma imprensa livre, mesmo com falhas, a uma imprensa engessada por restrições políticas. A primeira tem a chance indelével de aprender com seus próprios erros e ser corrigida por seu público, em um processo simultâneo ao amadurecimento da sociedade. O mesmo não acontece na outra opção.

Você, cidadão, confiaria em uma reportagem assinada por um jornalista sem diploma? Confiaria em um modelo de imprensa com amarras?

Pra quem curte Beatles =)



*Achei esse vídeo no Youtube e gostei. Meeega interessante, porque faz uma 'viagem' pela história da maior e mais lembrada banda de rock de todos os tempos, The Beatles =). Tirando a música que é ótima ! Uma das minhas preferidas ^^

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Memória estudantil, será que ainda existe ?



Vamos resgatar um pouco da nossa memória estudantil, mas vamos deixar a hipocrisia de lado e falar também da realidade a qual vivenciamos atualmente, pois infelizmente a única coisa que restou do movimento estudantil foi a sua memória que lamentavelmente não é reconhecida pela própria classe estudantil.

A UNE – União Nacional dos Estudantes, atualmente se tornou uma instituição vendida que se aproveita da alienação social de uma nação para manipular e corromper o movimento, claro que é necessário que se respeite a história do movimento que derramou muito sangue diante das suas conquistas, pois sem elas não teríamos chegado até aqui.Mas infelizmente a memória estudantil está sendo corroída por uma geração hiper-individualista que põe a perder quase tudo que fora conquistado lá atrás, eu repudio as bandeiras que vemos estendidas sem coração e sem alma com interesses obscuros por trás, bandeiras vermelhas que não simbolizam nada, sentimentos vazios, pois o universo da linguagem sem o mundo da prática é um conjunto vazio!!!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

O jeito deles ... =)

O que é que faz a gente se apaixonar por alguém? Mistério misterioso. Não é só porque ele é esportista, não é só porque ela é linda, pois há esportistas sem cérebro e lindas idem, e você, que tem um, não vai querer saber de descerebrados.

Mas também não basta ser inteligente, por mais que a inteligência esteja bem cotada no mercado. Tem que ser inteligente e... algo mais. O que é este algo mais?

Mistério decifrado: é o jeito.

A gente se apaixona pelo jeito da pessoa. Não é porque ele cita Camões, não é porque ela tem olhos azuis: é o jeito dele de dizer versos em voz alta como se ele mesmo os tivesse escrito pra nós; é o jeito dela de piscar demorado seus lindos olhos azuis, como se estivesse em câmera lenta.

O jeito de caminhar. O jeito de usar a camisa pra fora das calças. O jeito de passar a mão no cabelo. O jeito de suspirar no final das frases. O jeito de beijar. O jeito de sorrir. Vá tentar explicar isso.

Pelo meu primeiro namorado, me apaixonei porque ele tinha um jeito de estar nas festas parecendo que não estava, era como se só eu o estivesse enxergando.

O segundo namorado me fisgou porque tinha um jeito de morder palitos de fósforo que me deixava louca ok, pode rir. Ele era um cara sofisticado, e por isso mesmo eu vibrava quando baixava nele um caminhoneiro.

O terceiro namorado tinha um jeito de olhar que parecia que despia a gente: não as roupas da gente, mas a alma da gente. Logo vi que eu jamais conseguiria esconder algum segredo dele, era como se ele me conhecesse antes mesmo de eu nascer. Por precaução, resolvi casar com o sujeito e mantê-lo por perto.

E teve aqueles que não viraram namorados também por causa do jeito: do jeito vulgar de falar, do jeito de rir sempre alto demais e por coisas totalmente sem graça, do jeito rude de tratar os garçons, do jeito mauricinho de se vestir: nunca um desleixo, sempre engomado e perfumado, até na beira da praia. Nenhum defeito nisso. Pode até ser que eu tenha perdido os caras mais sensacionais do universo.

Mas o cara mais sensacional do universo e a mulher mais fantástica do planeta nunca irão conquistar você, a não ser que tenham um jeito de ser que você não consiga explicar.

Porque esses jeitos que nos encantam não se explicam mesmo.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Ana Paula Padrão


Nascida no dia 25 de novembro de 1965, em Brasília (DF), Ana Paula de Vasconcelos Padrão Mundell, mais conhecida como Ana Paula Padrão é uma renomada jornalista brasileira.
Formada em Jornalismo pela Universidade de Brasilia, Ana Paula começou a carreira na TV Brasília. Trabalhou na Rede Globo de 1987 a 2005. Atuou como correspondente internacional em Londres e Nova York até 2000, cobrindo acontecimentos de grande repercussão mundial, inclusive a Guerra no Afeganistão. Em 2000, voltou ao Brasil e assumiu o cargo de editora-chefe e apresentadora do Jornal da Globo, no qual permaneceu até maio de 2005, quando assinou contrato com o SBT para assumir o comando do telejornal SBT Brasil.
Foi figura marcante na transmissão da Rede Globo nos atentados de 11 de setembro, em 2001, nos Estados Unidos, ficando várias horas no ar ao vivo, a dividir a bancada com outro apresentador e jornalista, Carlos Nascimento.
Estreou no SBT Brasil em 15 de agosto. No dia 10 de novembro de 2006, Ana Paula Padrão anunciou sua saída do principal telejornal da emissora. A jornalista ficou encarregada a apresentar um programa de documentários com reportagens especiais, que estreou em 26 de março de 2007, o SBT Realidade.
Embora as negociações tenham acontecido, não houve um novo acordo entre Silvio Santos e Ana Paula Padrão e o contrato entre ela e o SBT foi encerrado no dia 30 de abril de 2009. O empresário a queria no comando de um telejornal diário enquanto a jornalista queria continuar com as reportagens e viagens. O último SBT Realidade foi ao ar no dia 27 de abril de 2009 com o tema "Felicidade".
No dia 9 de maio de 2009, foi contratada pela Rede Record para apresentar o Jornal da Record ao lado de Celso Freitas, onde trabalha atualmente.

ENTREVISTA



- Você sempre quis ser jornalista ?

Ser jornalista sempre foi um sonho de infância, mas houve uma época em que o balé passou a ser a minha vida, cheguei a ser bailarina profissional dos 15 aos 19 anos, quando prestei vestibular . Desde então me dediquei de vez a essa profissão. Percebi cedo que o meu caminho não poderia ter sido outro. Com o Jornalismo, principalmente nos meus trabalhos como correspondente internacional, eu pude (e ainda posso) realizar um sonho de menina: ver o mundo.

- Sua estréia como âncora de telejornal foi no Jornal Hoje.Conte-nos como foi essa primeira experiência.

Bom, eu diria que foi um tanto assustadora para um principiante. Primeiro eu me perdi para chegar ao estúdio. Por isso, já entrei em cima da hora. Depois, as instalações todas entraram em pane. Metade da luz caiu, o teleprompter não funcionou e, para ajudar, as impressoras enguiçaram. Só uma, na sala da diretoria, funcionava. Como eu precisava ler o texto no papel, alguém corria até lá, copiava e trazia para mim. Foi uma edição difícil, mas mesmo assim seguramos o jornal até o fim.

- Como Jornalista, o que mais lhe trás satifação ?

Minha maior satisfação profissional é ouvir de alguém que “se inspirou no meu trabalho ao escolher o jornalismo.” Ou saber que uma pessoa decidiu conhecer um país da África ou uma comunidade da Ásia pela curiosidade despertada por uma reportagem que fiz. É o retorno de um compromisso. Levar a informação correta para que todos possam entender o país e o mundo, os governos e as sociedades, e para que possamos fazer escolhas cada vez melhores.

- Você é considerada uma das jornalistas mais confiáveis do Brasil. De que forma você construiu essa confiabilidade ?

Eu, sinceramente, não sei. Não existe uma receita pra isso. Quando você gosta do que faz, você dá o melhor de si e busca sempre cumprir os valores éticos da sua profissão.Eu passei por todos os passos que um jornalista deve passar, começando o meu trabalho em veículos locais e assim por diante.Acredito que isso tenha me ajudado a adquirir essa confiança dos espectadores.Até hoje eu não me lembro de ter dado uma “barriga”. Prefiro perder “furos” do que dar uma barriga.Analiso as minhas fontes e informações ao máximo e só dou uma notícia quando tenho 100% de certeza que a mesma está correta.É isso que gera a credibilidade, por que o jornalista ( principalmente na televisão) cria um canal de afinidade muito grande com as pessoas, e elas precisam se sentir seguras quanto às informações que estão recebendo.


- Você trabalhou na bancada de telejornais por várias vezes.Quando você saiu do SBT,surgiram comentários de que seria pelo fato de não querer mais trabalhar na bancada. Isso é verdade ?

De certa forma sim.Quando chegou perto do fim do meu contrato, comecei a receber inúmeros recados de que talvez Silvio quisesse me ter de novo à frente da bancada. Mas bancada não era a minha meta naquele momento e eu não queria mais trabalhar naquele horário, voltar para casa de madrugada. Por fim, olhando o SBT de fora, eu comecei a achar que tendia para um tipo de produto que não era mais o que eu podia oferecer. A bancada afasta você da reportagem, que sempre foi a minha paixão. E eu também não queria abandonar o meu projeto na Touareg. Achava que seria difícil conciliar uma coisa com a outra.

- Falta algo em sua vida?

Nada. Eu já tenho muito mais do que eu merecia. Se eu puder pedir mais uma coisinha seria tempo. Eu quero ter cada vez mais tempo para mim, para ler, para estudar, para viajar. E tempo para nada também, para o ócio. Eu chego lá.

- Qual é a sua opinião sobre a decisão do STF em relação ao diploma de Jornalismo?

Sou a favor dessa decisão, e tenho levado muitas ‘pedradas’ por isso. No Brasil existem muitos cursos de Jornalismo que são “tecnicistas” e que não dão a base humanística essencial para o aluno. Um curso bom de Letras, História, Filosofia (...), por exemplo, acaba sendo muito melhor do que um curso tecnicista de Jornalismo.Para esses cursos, essa questão do diploma acaba sendo favorável,por que eles terão que melhorar ainda mais para manter seus alunos. O Jornalismo é uma profissão vocacionada. Se você tem vocação para ser jornalista, não importa em que curso se formou, você vai ser jornalista.Acho, inclusive, que pode fazer muito bem para uma redação assimilar profissionais de outras áreas. E tem mais, o Jornalismo se aprende fazendo. Você pode ter toda a base teórica do mundo, mas se não souber mecher, você não sabe nada.

- Deixe uma mensagem para os estudantes de jornalismo do 1º nível da UPF.

O Jornalismo é uma profissão apaixonante! Quanto mais você se envolve, mais você quer se envolver. E isso nasce com a gente. A curiosidade, a vontade de saber de tudo ao mesmo tempo e o principal, fazer com que os outros saibam também.O recado que eu posso deixar para vocês é que lutem ao máximo por seus objetivos. A nossa classe anda meio desvalorizada, mas se vocês forem bons no que fazem, as portas estarão sempre abertas.



O nome Ana Paula Padrão é sinônimo de profissionalismo, credibilidade e competência, qualidades reconhecidas não só pelo telespectador como por dezenas de prêmios que a jornalista tem colecionado em mais de vinte anos de carreira – dentre os quais se destacam:

Troféu Mulher Imprensa - 2007, 2006, 2005, 2004
Prêmio Marcas de Confiança, da Revista Seleções (Reader’s Digest) - 2009, 2007, 2006
Prêmio Mulher do Ano - 2005
Prêmio Inovação Empreendedora – 2005
Prêmio Internet - 2005
Prêmio Personalidade do Ano – Comunicação - 2005
Mulher mais Influente da revista Forbes - 2005
Prêmio Comunique-se - 2004
Troféu Imprensa – 2004, 2003
Destaque no Jornalismo do Domingão do Faustão - 2003
Prêmio Mulher - 1998

Nos dois anos em que Ana Paula esteve à frente do SBT Realidade, o programa também foi contemplado com 4 prêmios.


Entrevista realizada via email por Vanessa Lazzaretti o/

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Repugnante e covarde.

"Passeando" pela página do G1,como eu faço todas as manhãs, me deparei com uma notícia que mostra como a visão de algumas pessoas realmente é pequena.
Na noite do dia 31 de outubro, uma noiva inglesa foi espancada, tendo que passar a noite do seu casamento em um hospital.O motivo ? Ela era gótica. Estava vestida de preto e tinha o cabelo tingido de rosa.Tudo combinado com o Halloween, data escolhida para o casamento.Arruaceiros que passavam pelo local não aceitaram o visual da noiva e simplesmente a espancaram. A noiva ficou desacordada.
Eu pergunto, e se alguém souber responder, sinta-se à vontade. Que mal existe em uma pessoa ser diferente das outras ? De que forma, e por que, o modo de se vestir e de pensar pode causar tanto encômodo ?
Nós vivemos em uma sociedade dita "democrática" e a época da sensura já passou faz tempo ( ou pelo menos deveria). As pessoas têm o direito de gerir suas vidas conforme seus princípios e, desde que isso não prejudique os outros, ninguém pode julgá-los.
Não é a roupa que a pessoa usa, os bens que não tem ( ou tem ), que vão fazer com que ela seja mais ou menos humana que os outros.
Com atitudes como as desses arruaceiros, fica cada vez mais difícil acreditar no ser humano.


A noiva gótica, antes e depois do espancamento.

Música de hoje ♪ =]

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Importantes e desconhecidas



Navegando pelos sites de notícias, entre as tantas que falam sobre as eleições presidenciais 2010, uma delas me chamou mais a atenção. Segue abaixo :

Para entidades, campanha de 2010 já começou
Ricardo Brandt

Entidades que fazem acompanhamento do dia a dia do Congresso defendem a antecipação das campanhas para as eleições 2010. "Os trabalhos começam desde já, com o acompanhamento da aprovação do Orçamento, para saber se não há manobra em sua elaboração para atender a interesses eleitorais", explica o coordenador do Contas Abertas, Gil Castelo Branco. "Foi uma legislatura de muitos escândalos. O Senado nunca esteve tão desmoralizado. Mas o povo tem memória curta e o papel de coibir o esquecimento é das entidades", diz.

"Temos nossas bases de dados e começamos desde já a produção de relatórios com informações dos deputados, como de desempenho de produção legislativa e vida pregressa, para ajudar o eleitor a fazer sua escolha", afirma o coordenador de projetos do Transparência Brasil, Fabiano Angélico. "O trabalho antecipado tem ajudado a barrar políticos que gastam muito dinheiro em campanha", explica Rosângela Giembinsky, da ONG Voto Consciente.



Fonte: www.estadão.com.br – ESTADÃO DE HOJE – caderno Nacional.
Notícia de terça-feira, 03 de novembro de 2009.

Eu gosto disso. Quando em poucas palavras se diz muito. Quando a gente tem que buscar nas entrelinhas o verdadeiro sentido.
O trabalho das entidades (ONGs), que infelizmente são pouco conhecidas, é sem dúvida muito importante. O povo precisa saber em quem está votando e o de que forma o candidato eleito está sabendo valorizar a confiança que lhe foi depositada. Ainda mais quando se fala em nível nacional. O Brasil está farto de falsas promessas e de pessoas que assumem o poder e usam o dinheiro público para benefício próprio, enquanto tanta gente passa fome, sofre com o desemprego, a falta de educação, de saúde pública. É, certamente, mais do que necessário o eleitor saber qual é a trajetória do seu candidato e quais foram às ações que ele desenvolveu. Só assim o Brasil poderá começar a caminhar rumo ao verdadeiro desenvolvimento, que não se baseia apenas na criação de indústrias ou conquistas tecnológicas, mas sim na busca por sanar as carências do seu povo.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Estrelas que morrem, mas continuam brilhando =)

O amor pela “vida de excessos”, os abusos de álcool e drogas parecem ser características comuns de quase todos que fazem parte do mundo do showbiz musical. “Viver intensamente e morrer jovem”. Esta conhecida máxima acompanha os astros do rock e do pop desde que esses gêneros musicais passaram a ocupar o topo das paradas, há mais de 50 anos.

Uma pesquisa publicada em um jornal de medicina da Inglaterra o “JOURNAL OF EPIDEMIOLOGY AND COMMUNITY HEALTH“, afirma que as celebridades da música têm duas vezes mais chances de morrer jovem do que o restante da população – a idade máxima atingida pelos astros seria 42 anos. Esta pesquisa fez um levantamento de mais de mil estrelas do pop e do rock que alcançaram o sucesso entre 1956 e 1999, e chegou a conclusão que além da morte vir bem mais cedo para eles, ela geralmente acontece pouco tempo após terem alcançado a fama.

Recentemente, dois jovens membros desse grupo vêm chamando muita atenção por estarem “flertando” com a morte prematura. A cantora Amy Winehouse, 23, e o guitarrista e líder dos Babyshambles Pete Doherty, 28, são constantemente pegos com drogas, sofrem overdoses, se envolvem em tumultos, brigas e confusões, além de responderem a inúmeras acusações de infrações de trânsito. Tudo, aparentemente, sob efeito dos mais variados entorpecentes e de muito álcool.


Pete Doherty e Amy são novos representantes do lema ‘viver intensamente e morrer jovem’

A MALDIÇÃO DOS 27 ANOS


O trio dos ‘J’, Jim Morrison, Janes Joplin e Jimi Hendrix

No final dos agitados anos 60 e começo dos 70 - época das revoluções cultural e sexual, da experimentação e difusão de vários tipos de droga e da consolidação do rock como gênero musical -, nada menos do que quatro de seus maiores ídolos morreram com a mesma idade, 27 anos.



O primeiro foi o guitarrista da primeira formação dos Rolling Stones, o carismático Brian Jones. Tido como o mais experimental dos músicos da banda, Jones abandonou o grupo e foi encontrado morto, afogado em uma piscina, em 1969. A causa da morte nunca foi totalmente esclarecida: a versão oficial classifica como “morte acidental”.

O ano de 1970 marcou a despedida de dois grandes nomes do rock. Jimi Hendrix, considerado por muitos o maior guitarrista de todos os tempos, foi encontrado morto em uma cama de hotel, engasgado em seu próprio vômito, após ter ingerido nove pílulas para dormir.

No mesmo ano, a cultuadíssima cantora Janes Joplin morreu de overdose de heroína, deixando ainda mais triste toda uma nova geração que adorava rock´n´roll e pensava em mudar o mundo.

O último grande nome dessa geração a morrer com os já “malditos” 27 anos foi o cantor e líder do The Doors, Jim Morrison. Considerado um dos primeiros poetas do rock pelas letras que escrevia para as canções do grupo, Morrison foi encontrado morto em uma banheira, num quarto de hotel em Paris, no ano de 1971. A versão oficial para a morte foi ataque do coração.

TEMPO PASSA, A SINA CONTINUA


John Bonhan e Sid Vicious

Na virada dos anos 70 para os 80, outros dois grandes nomes tiveram suas carreiras encerradas precocemente. Em 1979, após anos de dependência de heroína e uma vida marcada por tumultos, confusões e um relacionamento complicadíssimo com a grouppie e também viciada Nancy, o baixista do Sex Pistols Sid Vicious morreu de overdose em Nova York aos 21 anos. Visto por muitos como o maior nome do punk de todos os tempos, Vicious mal sabia tocar seu instrumento, o baixo, e era idolatrado pelo seu comportamento desregrado e suas atitudes contestadoras.

Um ano depois, em 1980, o baterista do Led Zeppelin, John Bonhan, que até hoje é uma das maiores influências para qualquer jovem roqueiro que pretende se aventurar na bateria, foi encontrado morto aos 32 anos. Embora a autópsia não tenha revelado o uso de drogas, Bonhan teria tomado nada menos do que 40 doses de vodka antes de falecer.

SUICÍDIO


Kurt Cobain, que deixou milhões de fãs ‘orfãos’ em 1994

Kurt Cobain, líder do Nirvana , um dos grupos de vida mais curta e ao mesmo tempo um dos mais importantes da história do rock, se matou em abril de 1994. Após uma vida inteira lutando contra a dependência de heroína, Cobain pôs fim a sua vida com um tiro na cabeça, mas muitas pessoas acreditam que se não tivesse se matado, o ídolo maior do grunge teria morrido de overdose, já que teria ingerido uma quantidade mortal de heroína pouco antes de disparar o revólver.

NO BRASIL


Raul Seixas, Cazuza e Renato Russo, astros do rock brasileiro que morreram cedo demais

O fim precoce da carreira de ídolos do rock não é exclusividade de artistas do primeiro mundo. Grandes ídolos dos jovens brasileiros também tiveram suas vidas encerradas cedo demais.O cantor e compositor baiano Raul Seixas, que até hoje tem uma das mais apaixonadas legiões de fãs do país, morreu em decorrência de alcoolismo, agravado pela diabete, em 1989, aos 44 anos.
Cazuza, que chegou ao estrelato como líder do Barão Vermelho e depois consolidou uma carreira solo de grande sucesso, sempre levou uma vida desregrada, cheia de excessos. Morreu com apenas 32 anos, em 1990, em virtude do vírus da Aids.Em 1996, morreu aos 36 anos o “porta voz de uma geração”, como era conhecido o líder da Legião Urbana, Renato Russo. O cantor e compositor, que ainda hoje estampa a camiseta de milhares de adoradores por todo o Brasil, morreu também em conseqüência da Aids, doença que nunca admitiu publicamente.


- Eis a questão: até quando o sexo, as drogas e o rock in roll valem?, viver a vida com o intuito de arriscar, e acabar nem aproveitando o que se conquista.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Dias melhores pra sempre !



Jota Quest - Dias Melhores
ROGERIO FLAUSINO

Vivemos esperando Dias melhores
Dias de Paz
Dias a Mais
Dias que não deixaremos para traz

Vivemos esperando
O dia em que seremos melhores
Melhores no Amor
Melhores na Dor
Melhores em Tudo

Vivemos esperando
O dia em que seremos
para sempre
Vivemos esperando
Dias Melhores pra sempre
Dias Melhores pra sempre !


Eu estou ouvindo essa música agora, ouvindo e cantanto =D
e, sabe quando você canta com a alma?
Pois é...estou quase emocionada aqui ! uahsihaiush
Útopia ou não, eu acredito em dias melhores !
Devemos ser sempre otimistas, já que todos conhecemos "O Segredo" né?!
A Lei da Atração ! Pode demorar um pouco pra acontecer, mas acontece!
Afinal, a gente atrai o que transmite ^^
Hoje eu estou feliz. Nenhum motivo em especial, mas é assim que eu me sinto...
com a alma leve...como se algo muito bom estivesse para acontecer =)
Eu queria poder dividir isso com alguém, então resolvi escrever aqui.


um beeijo pra todos
e...Sejam Felizes o/

Quem não dá assistência, abre concorrência



Você homem da atualidade, vem se surpreendendo diuturnamente com o "nível" intelectual, cultural e, principalmente, "liberal" de sua mulher, namorada e etc.
Às vezes sequer sabe como agir, e lá no fundinho tem aquele medo de ser traído - ou nos termos usuais: "corneado". Saiba de uma coisa... esse risco é iminente, a probabilidade disso acontecer é muito grande, e só cabe a você, e a ninguém mais evitar que isso aconteça ou, então, assumir seu "chifre" em alto e bom som.
Você deve estar perguntando porque eu gastaria meu precioso tempo falando sobre isso. Entretanto, a aflição masculina diante da traição vem me chamando a atenção já há tempos.
Mas o que seria uma "mulher moderna"?
A princípio seria aquela que se ama acima de tudo, que não perde (e nem tem) tempo com/para futilidades, é aquela que trabalha porque acha que o trabalho engrandece, que é independente sentimentalmente dos outros, que é corajosa, companheira, confidente, amante...
É aquela que às vezes tem uma crise súbita de ciúmes mas que não tem vergonha nenhuma em admitir que está errada e correr pros seus braços...
É aquela que consegue ao mesmo tempo ser forte e meiga, desarrumada e linda...
Enfim, a mulher moderna é aquela que não tem medo de nada nem de ninguém, olha a vida de frente, fala o que pensa e o que sente, doa a quem doer...
Assim, após um processo "investigatório" junto a essas "mulheres modernas" pude constatar o pior:

VOCÊ SERÁ (OU É???) "corno", a menos que:

- Nunca deixe uma "mulher moderna" insegura. Antigamente elas choravam. Hoje, elas simplesmente traem, sem dó nem piedade.
- Não ache que ela tem poderes "adivinhatórios". Ela tem de saber - da sua boca - o quanto você gosta dela. Qualquer dúvida neste sentido poderá levar às conseqüências expostas acima.
- Não ache que é normal sair com os amigos (seja pra beber, pra jogar futebol...) mais do que duas vezes por semana, três vezes então é assinar atestado de "chifrudo". As "mulheres modernas" dificilmente andam implicando com isso, entretanto elas são categoricamente "cheias de amor pra dar" e precisam da "presença masculina". Se não for a sua meu amigo... bem...
- Quando disser que vai ligar, ligue, senão o risco dela ligar pra aquele ex bom de cama é grandessíssimo.
- Satisfaça-a sexualmente. Mas não finja satisfazê-la. As "mulheres modernas" têm um pique absurdo com relação ao sexo e, principalmente dos 20 aos 38 anos, elas pensam em - e querem - fazer sexo todos os dias (pasmem, mas é a pura verdade)...bom, nem precisa dizer que se não for com você...
- Lhe dê atenção. Mas principalmente faça com que ela perceba isso. Garanhões mau (ou bem) intencionados sempre existem, e estes quando querem são peritos em levar uma mulher às nuvens. Então, leve-a você, afinal, ela é sua ou não é????
Nem pense em provocar "ciuminhos" vãos. Como pude constatar, mulher insegura é uma máquina colocadora de chifres.
- Em hipótese alguma deixe-a desconfiar do fato de você estar saindo com outra. Essa mera suposição da parte delas dá ensejo ao um "chifre" tão estrondoso que quando você acordar, meu amigo, já existirá alguém MUITO MAIS "comedor" do que você...só que o prato principal, bem...dessa vez é a SUA mulher.
Sabe aquele bonitão que, você sabe, sairia com a sua mulher a qualquer hora. Bem... de repente a recíproca também pode ser verdadeira. Basta ela, só por um segundo, achar que você merece...Quando você reparar... já foi.
- Tente estar menos "cansado". A "mulher moderna" também trabalhou o dia inteiro e, provavelmente, ainda tem fôlego para - como diziam os homens de antigamente - "dar uma", para depois, virar pro lado e simplesmente dormir.
- Volte a fazer coisas do começo da relação. Se quando começaram a sair viviam se cruzando em "baladas", "se pegando" em lugares inusitados, trocavam e-mails ou telefonemas picantes, a chance dela gostar disso é muito grande, e a de sentir falta disso então é imensa. A "mulher moderna" não pode sentir falta dessas coisas...senão...
Bem amigos, aplica-se, finalmente, o tão famoso jargão "quem não dá assistência, abre concorrência".
Deste modo, se você está ao lado de uma mulher de quem realmente gosta e tem plena consciência de que, atualmente o mercado não está pra peixe (falemos de qualidade), pense bem antes de dar alguma dessas "mancadas"... proteja-a, ame-a, e, principalmente, faça-a saber disso.
Ela vai pensar milhões de vezes antes de dar bola pra aquele "bonitão" que vive enchendo-a de olhares... e vai continuar, sem dúvidas, olhando só pra você!





* eu sempre gostei baastante do Arnaldo Jabor...e ele me surpreende cada vez mais. Ele sabe o que diz.
** peço desculpas pela ausência, ossos do ofício :p, uahisuh, espero que entendaam ^^

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Três valores




Eu posso estar enganada, mas, eu acho que pior do que não ter uma coisa ( ou alguém ) que se quer muito,é perder o que já se tem. Ou sentir que está tudo tão próximo, e do nada tudo se desfazer. A gente fica sem ação. Isso me assusta as vezes.
Eu acredito no destino e na ideia de que tudo acontece como tem que acontecer.É como aquela frase, "Deus faz hoje, a gente entende amanhã".Tudo o que nos acontece tem um motivo maior. Mas as vezes é tão difícil ter esperança. Tão difícil de acreditar que aquilo que nos faz sofrer é o melhor pra gente.Claro, depois que a gente supera a dor, percebemos que estamos mais fortes. Mas e até lá, o que fazer ?
A vida do ser humano devia ser baseada em três valores/sentimentos : o amor, a esperança e a sabedoria.
O amor porque é o sentimento maior. Atrávez dele vem o perdão, a compaixão, a alegria...
A esperança pra gente nunca deixar de ter fé e acreditar. Só assim a gente pode transformar os sonhos em realidade.
E a sabedoria pra que possamos compreender todos os outros sentimentos. E principalmente, para que consigamos manter o bom senso e não nos revoltarmos perante os percalços do caminho.

Pra finalizar, uma coisa que, talvez não tenha nada a ver com o que está escrito acima, mas que tem estado na minha mente nos últimos dias, devido à alguns fatos ocorridos :
" Sempre deixe as pessoas com palavras de carinho. Você não sabe se poderá encontra-las novamente."

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Faz todo o sentido ...




Um garoto de rua ia toda semana esmolar na feira, e era considerado um idiota: sempre que as pessoas lhe mostravam uma moeda grande e uma pequena, ele pegava a pequena.

Um senhor generoso, cansado de ver as pessoas rirem do garoto, explicou-lhe: “Sempre que lhe oferecerem duas moedas, escolha a maior. Assim terá mais dinheiro, e não será considerado idiota pelos outros”.

“O senhor deve ter razão”, respondeu o garoto. “Mas se eu sempre escolher a moeda maior, as pessoas vão deixar de me oferecer dinheiro, para provar que sou mais idiota que elas. E, desta maneira, deixarei de ganhar meu sustento. Não há nada de errado em se passar por tolo, se na verdade o que você está fazendo é inteligente”.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Os que sabem e os que não sabem discutir



No que se refere à capacidade de argumentação, parece haver consenso quanto ao fato de a humanidade se dividir em dois grandes grupos distintos: o dos que sabem e o dos que não sabem discutir. Reparem, no entanto, que esse talento ou, se preferirem, esse “dom”, em nada se relaciona a ter ou estar com a razão; a bem da verdade, desenvolver a referida aptidão costuma ser a estratégia adotada por quem tem hábito de entrar em bate-bocas desprovido de munição apropriada para defender seu ponto de vista, e, por isso, apela.

Pois se é a racionalidade o principal aspecto que difere o homem de todas as outras espécies, o que, em tese, nos desobriga de resolver disputas pela imposição da força física (embora muitos nem sempre se dêem conta disso), a incapacidade ou a impossibilidade de aplicá-la sobre questões do cotidiano é justo o que nos aproxima da porção animal. Afinal, existe algo mais enlouquecedor do que sair de um debate com a desconfiança de ter sido derrotado por ironia ou frase de efeito?

Porque, na prática, o que se leva de uma discussão não é a quantidade ou a qualidade dos argumentos proferidos, mas sim a lembrança de como ela terminou. Pouco importa o sujeito passar 10, 15 minutos enfileirando os motivos que lhe concedam toda razão do mundo sobre o tema abordado; se no final da pendenga, mesmo em desvantagem, a outra parte encaixar um daqueles golpes fatais em forma de sentença – desses para os quais não há forma de se precaver – toda falácia terá sido em vão.

Tem os que pertencem ao que poderia ser denominada uma subdivisão da categoria dos que não sabem discutir.Os que formulam a resposta perfeita, mas alguns minutos depois do momento propício para dá-la. Sobretudo na infância, foram muitas as vezes em que a réplica para frases iniciadas por “e você que….” ou “mas eu pelo menos…” só veio a caminho de casa ou na manhã seguinte a discussão , quando era tarde demais para se beneficiar de seu efeito arrasador. Para os que sofrem desse mal não há outro remédio senão apenas imaginar a sensação de vingança, a reação estupefata do oponente e a aclamação pública junto aos ocasionais espectadores.

Cá entre nós, agora que o dia das crianças já passou, podemos reconhecer a capacidade singular que elas em geral possuem para destruírem seus similares. É no pátio da escola, portanto, onde se encontram as melhores chances que qualquer pessoa terá para aprender a… pensar rápido. Pressionado pelo risco de tomar na frente da turma um “morallll”, “toma-te”, “créu” ou qualquer outra dessas temíveis interjeições, somos submetidos ao penoso porém necessário exercício do confrontamento.

A partir daí cada um escolhe – ou aceita – o tipo de discutidor que virá a se tornar. O mais interessante nessa história toda é que não se conhece o grau de habilidade de quem quer que seja a menos que se instaure uma situação de atrito. Trocando em miúdos, há sempre a possibilidade do ser amado se revelar um legítimo patife na hora do vamos ver. Pelo sim pelo não, a título de precaução, recomenda-se desde o início do namoro ter em mente uns defeitinhos do outro que possam ser úteis em momentos adversos.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

...


Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu....
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..
E lembra-te:
Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Desabafo


Eu estou aqui tentando escrever algo, pra ver se consigo explicar o que eu sinto hoje.Não sei se é o melhor lugar para isso, mas, como eu já disse em um post anterior, esse blog é um espelho do que eu sinto, penso.
Antes de começar eu quero pedir para os que forem ler, que não me considerem uma pessoa ingrata, ou desiludida, sem fé..ou qualquer coisa do gênero. Eu apenas quero falar sobre um sentimento que está dentro de mim e tem me machucado.
Eu sempre tive certeza do que eu quero pra mim. E ainda tenho. Mas quando se trata da gente e de mais alguém, deixa de ser tão fácil.
Sabe...pra encurtar a história..eu acho que eu estou gostando de alguém, de verdade.
E isso não é bom. Não nessas condições.
Não saber quando vai ver essa pessoa. Não saber se ela ainda quer o mesmo que você. Suportar todos os dias a saudade, a vontade de estar junto...e não saber quando isso vai acabar, ou se vai acabar.Tudo isso faz a gente sofrer. E como !
Talvez isso logo passe. Talvez depois que eu postar esse "texto", eu me ache a pessoa mais idiota do mundo e apague.
Mas no momento é isso que eu preciso fazer...desabafar.Dizer que esse sentimeto está me consumindo, me deixando confusa, e essa dúvida tem me transformado em no que eu não quero ser ( e não vou !) : uma pessoa triste.
Por sorte, Deus me deu a graça de ter amigos maravilhosos, que me conhecem melhor do que eu mesma.E que sempre me fazem sorrir e ter força.
Apesar de eu achar que essas palavras escritas aqui têm um tom de desespero, não é isso que eu sinto.
Eu apenas precisava "falar".
(se bem que eu não disse nada.)

Se liga, bico de luz

terça-feira, 13 de outubro de 2009

A música é o espelho da alma [3]




* A música é linda ! e o clip tbm...apesar de ser triste :s

Registro =)

Pra começar, quero me desculpar pela ausência nesses últimos quatro dias.Ela tem uma ótima justificativa =)
Esse final de semana que passou, por motivos que alguns conhecem,e outros vão conhecer, foi muito importante pra mim.
Mais uma vez eu renovei um valor que fundamenta a minha vida, a Fé.
Além disso, conheci várias pessoas beeem especiais... e tão importante quanto, ou talvez mais, reencontrei alguns velhos amigos. E só Deus sabe o bem que me fez sentir o abraço deles.
Na verdade eu nem sei o que estou escrevendo aqui, por que explicar o que eu vivi é impossível.
Mas pra deixar registrado: Hoje eu sou uma pessoa mais forte !
E só tenho que agradecer a Deus pela família maravilhosa que eu tenho...pelos amigos de verdade, que não são apenas amigos, e sim irmãos.Pela minha vida. E por sentir saudade. Porque apesar da dor que isso causa, é assim que eu posso ver o quão importantes algumas pessoas são para mim.

E, só mais uma coisa. Eu tenho muuuito, muuito orgulho de ser uma integrante do CLJ !

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

A música é o espelho da alma [2]




* a qualidade do vídeo não está muito boa...mas vale mesmo assim =]

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Modo de usar-se




"Coitada, foi usada por aquele cafajeste". Ouvi essa frase na beira da praia, num papo que rolava no guarda-sol ao lado. Pelo visto a coitada em questão financiou algum malandro, ou serviu de degrau para um alpinista social, sei lá, só sei que ela havia sido usada no pior sentido, deu pra perceber pelo tom do comentário. Mas não fiquei com pena da coitada, seja ela quem for.

Não costumo ir atrás desta história de "foi usada". No que se refere a adultos, todo mundo sabe mais ou menos onde está se metendo, ninguém é totalmente inocente. Se nos usam, algum consentimento a gente deu, mesmo sem ter assinado procuração. E se estamos assim tão desfrutáveis para o uso alheio, seguramente é porque estamos nos usando pouco.

Se for este o caso, seguem sugestões para usar a si mesmo: comer, beber, dormir e transar, nossas quatro necessidades básicas, sempre com segurança, mas também sem esquecer que estamos aqui para nos divertir. Usar-se nada mais é do que reconhecer a si próprio como uma fonte de prazer.

Dançar sem medo de pagar mico, dizer o que pensa mesmo que isso contrarie as verdades estabelecidas, rir sem inibição – dane-se se aparecer a gengiva. Mas cuide da sua gengiva, cuide dos dentes, não se negligencie. Use seu médico, seu dentista, sua saúde.

Use-se para progredir na vida. Alguma coisa você já deve ter aprendido até aqui. Encoste-se na sua própria experiência e intuição, honre sua história de vida, seu currículo, e se ele não for tão atraente, incremente-o. Use sua voz: marque entrevistas.
Use sua simpatia: convença os outros. Use seus neurônios: pra todo o resto.

E este coração acomodado aí no peito? Use-o, ora bolas. Não fique protegendo-se de frustrações só porque seu grande amor da adolescência não deu certo. Ou porque seu casamento até-que-a-morte-os-separe durou "apenas" 13 anos. Não enviuve de si mesmo, ninguém morreu.

Use-se para conseguir uma passagem para a Patagônia, use-se para fazer amigos, use-se para evoluir. Use seus olhos para ler, chorar, reter cenas vistas e vividas – a memória e a emoção vêm muito do olho. Use os ouvidos para escutar boa música, estímulos e o silêncio mais completo. Use as pernas para pedalar, escalar, levantar da cama, ir aonde quiser. Seus dedos para pedir carona, escrever poemas, apontar distâncias. Sua boca pra sorrir, sua barriga para gerar filhos, seus seios para amamentar, seus braços para trabalhar, sua alma para preencher-se, seu cérebro para não morrer em vida.

Use-se. Se você não fizer, algum engraçadinho o fará. E você virará assunto de beira de praia.



Martha Medeiros =)

A música é o espelho da alma

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O primeiro dos românticos


É provável que, como quase todo mundo, você nunca deva ter parado para pensar sobre a real origem do amor. Não me refiro, obviamente, a esses corriqueiros, que nutre-se pelo namoradinho, por determinada especialidade gastronômica ou pela música que marcou aquele verão inesquecível. Digo, o amor sublime, o sentimento soberano que ao longo dos séculos inspirou nossa produção artística, o mesmo que rege a ordem de todas as coisas (embora, atualmente, muitos creditem ao dinheiro essa responsabilidade).


Por ser inerente à condição humana o amor é imprescindível como o são água e ar (nossa, que bonito…); enquadra-se, portanto, na categoria de sensações e atitudes involuntárias que, de tão fundamentadas, acabam por tornar-se quase invisíveis, ou alguém aí tem o costume de dedicar profundas reflexões à própria respiração? No mais, alegariam os pragmáticos, amor é para ser sentido, e não analisado. Certo?

Errado. Aparentemente não compartilham da mesma opinião alguns cientistas norte-americanos, que se empenham além do razoável para rastrear indícios do primeiro ato de amor ocorrido sobre a face da terra. A manifestação que nos é tão peculiar, segundo recentes pesquisas publicadas pelo grupo, nada teria a ver com romantismo ou cultura. Trata-se de uma reação química instintiva, herdada de nossos ancestrais, um desses manjados truques sujos do cérebro no afã de perpetuar nossa espécie.

Estudos que associam reações do nosso comportamento, tidas como espontâneas, a mecanismos de sobrevivência não chegam a ser novidade, mas o que chama atenção para esse caso em específico é a pitoresca teoria: no período que antecedeu o surgimento do homem moderno, mais ou menos há um milhão de anos, evidenciou-se o início da supremacia das relações monogâmicas. A decisão, imagino, não foi motivada por uma crise de consciência entre primatas que, de súbito, passaram a se incomodar com o caráter efêmero de suas relações.

Partiu das fêmeas, a altura ainda há pouco caminhando sobre os pés, a iniciativa de procurar parceiros fixos que as ajudassem a superar as enormes vicissitudes daqueles tempos. Se antes mães solteiras e bem resolvidas conseguiam acomodar numerosas proles nas costas sem maiores complicações, quando bípedes, tinham as mãos constantemente ocupadas pela obrigatoriedade de carregar seus filhotes no colo.

Esbanjando traços de liderança e de capacidade de convencimento que até hoje lhes são tão naturais, não tardou para que esse “protótipo de mulher” percebesse vantagens em ter um macho por perto. De preferência um que se deixasse afeiçoar pela cria, inclusive a gerada por outros varões, e que pudesse realizar tarefas cotidianas, que à época correspondessem a trocar lâmpadas, carregar sacolas ou levar as crianças para jogar videogame no shopping.

Aos leitores do sexo masculino, que possivelmente se indignaram com a condição subserviente de nossos equivalentes pré-históricos, pobres peões ludibriados pela ilusão do amor, lembro que o jogo não parece ter mudado tanto desde então. Vai ver está no nosso DNA a predisposição para sermos… úteis. Não me espantaria se tanto homens quanto mulheres explicitassem repúdio à ideia de que suas paixões fulminante e viscerais, consumadas ou idealizadas, teriam sido na verdade motivadas pelo fluxo ocasional de correntes elétricas cerebrais.

Em suma, o mecanismo que nos leva a amar não difere em quase nada do que condiciou os cães a se tornarem melhores amigos do homem: senso de oportunidade.

sábado, 3 de outubro de 2009

Esclarecimento

A pedido do meu amigo Matheus, esclareço aqui o porquê deste blog chamar-se Jogo de Reflexos.

Caro Matheus

A música de Samuel Rosa, Seus Passos, estava sim em minha mente quando eu optei por este nome. " Nesse jogo de reflexos ,a certeza me distrái...". De fato, em um mundo que muda a todo instante, inúmeras das certezas que nós temos hoje podem não existir mais amanhã. É por isso que eu entendo que algumas certezas não passam de distração. Pra não ver a verdade, para esquece-la...( não que isso seja bom .)Além disso, todas as coisas que acontecem em nossa vida, são reflexos de nossas atitudes. É assim que eu entendo a citação da referida música.
Porém, existe um outro motivo que me fez escolher este nome.Um blog é um espaço onde você pode se manifestar.Onde você pode mostrar aos outros o que você pensa, o que você faz. É quase um diário, igual aqueles que nós tinhamos quando pequenos, onde ficavam registrados os "grandes" acontecimentos do dia.
É isso que acontece aqui.Apesar de fazer pouco tempo que eu alimento esse blog, ele é um pouco de mim. Ou seja, um reflexo da minha alma, da minha mente e das coisas que eu acredito, ou que me decepcionam.Eu acredito que esse tenha sido o real motivo que me fez escolher este nome.

Espero ter esclarecido as tuas dúvidas, Matheus. Contudo, estou aberta para responder qualquer outra pergunta.
=)