Quem sou eu

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Eu tenho uma ideia formada sobre quase tudo. Mas me permito mudá-la. Afinal, como dizia Raul, "eu prefiro ser essa metamorfose âmbulante ♪". Tenho muitos sonhos. Eu busco, da minha maneira, ser um pouco melhor a cada dia. Valorizo demais a minha família. Tenho os MELHORES amigos do mundo. Gosto de desafios, de riscos. É como se eu tivesse necessidade de sempre provar pra mim mesma o quão forte eu posso ser. Gosto muito das palavras, mas valorizo muito mais as ações. Música. MUITA música. Adoro dançar. Acredito em Deus. Sou uma pessoa abençoada. Sou à favor da liberdade de expressão. AMO cinema, teatro, coral, concertos, fotografias e afins. ARTE. Sou apaixonada pelo Jornalismo. A não-obrigatoriedade do diploma NÃO me assusta. Se você for mesmo BOM, sempre terá vez. Sou persistente. Inteligência me fascina. Gosto de gente que sabe o que quer. Gosto de ser surpreendida. Busco sempre o melhor nas pessoas. Adoro escrever. Leio muito. Confio em mim. Quero conhecer o MUNDO. Acho que o amor é um sentimento revolucionário. Não gosto de promessas. Não sei se o pra sempre existe. Por isso faço o possível pra que todos os momentos sejam bons e valham uma boa lembrança.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Morte lenta






Morre lentamente quem não troca de idéias, não troca de discurso, evita as próprias contradições.
Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no supermercado. Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru e seu parceiro diário. Muitos não podem comprar um livro ou uma entrada de cinema, mas muitos podem, e ainda assim alienam-se diante de um tubo de imagens que traz informação e entretenimento, mas que não deveria, mesmo com apenas 14 polegadas, ocupar tanto espaço em uma vida.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja quem não lê quem não ouve música, quem não acha graça de si mesmo.
Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio. Pode ser depressão, que é doença séria e requer ajuda profissional. Então fenece a cada dia quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem não trabalha e quem não estuda, e na maioria das vezes isso não é opção e, sim, destino: então um governo omisso pode matar lentamente uma boa parcela da população.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Morre muita gente lentamente, e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante. Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia. Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar.

Nota =]

Para viver de verdade, pensando e repensando a existência, para que ela valha a pena, é preciso ser amado; e amar; e amar-se. Ter esperança; qualquer esperança.
Questionar o que nos é imposto, sem rebeldias insensatas mas sem demasiada sensatez. Saborear o bom, mas aqui e ali enfrentar o ruim.
Suportar sem se submeter, aceitar sem se humilhar, entregar-se sem renunciar a si mesmo e à possível dignidade.
Sonhar, porque se desistimos disso apaga-se a última claridade e nada mais valerá a apena. Escapar, na liberdade do pensamento, desse espírito de manada que trabalha obstinadamente para nos enquadrar, seja lá no que for.
E que o mínimo que a gente faça seja, a cada momento, o melhor que afinal se conseguiu fazer.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Oração do horizonte



Nós vivemos a verdade
Que reluz do coração
Somos força e coragem
Enfrentando a escuridão
E onde o amor for infinito
Que eu encontre o meu lugar
E que o silêncio da saudade
Não me impeça de cantar

Talvez você me encontre por aí
Quem sabe a gente possa descobrir no amor
Sonhos iguais
Noites de luz
Que os dias de paz
Estão em nós

Que o desprezo que nos cerca
Fortaleça essa canção
E que o nosso egoísmo
Se transforme em união
E onde o amor for infinito,
Que eu encontre o meu lugar
E que o estorvo da maldade
Não me impeça de voar
Talvez você me encontre por aí
Quem sabe a gente possa descobrir no amor

Sonhos iguais
Noites de luz
Que os dias de paz
Estão em nós

A bondade é fortaleza
O amor tudo é capaz
Que a cegueira da certeza
Não sufoque os ideais do amor
Do amor

E que em cada coração, árido ou concreto
Pulse uma semente de primavera
Como a luz que da janela emana raios de coragem
Coragem é agir com o coração
E que pra cada ato de coragem nasça uma flor
Uni-vos em torno da luz
Há um horizonte inteiro de amor dentro de cada um de nós
Para encontrá-lo basta acreditar que sim
Da luz eu sou, na luz eu me movo
O amor é a única revolução verdadeira!

Prisioneiros do sistema



Nós vivemos em uma sociedade onde o ter e o poder são mais importantes que o ser.Isso não é segredo pra ninguém.Tudo bem, um pouco de ambição é saudável para todo mundo, afinal, temos que lutar pelo que queremos,e buscar sempre o melhor.Mas ambição é diferente de ganância. E a ganância decorre do sistema amplamente capitalista em que vivemos.
O capitalismo é um sistema econômico que visa pela obtenção de lucros e se desenvolve atravéz da sociedade de consumo.Para a obtenção de lucros, o capitalismo tem um lema, ' vender, vender, vender', que passa pela sociedade de consumo e chega até nós como 'comprar, comprar, comprar'. E assim o ciclo continua.
Mas o pior de tudo, e o que nos torna prisioneiros desse sistema, é que a sociedade de consumo dispõe de vários meios de persuasão, que se destacam principalmente pelos meios de comunicação, atravéz da propaganda.As pessoas são induzidas à comprar, acreditando em todas as qualidades do produto que são apresentadas, mas que nem sempre são verdadeiras.
Algumas pessoas são tão induzidas, que tomam esse comprar como um hábito, adquirindo coisas que talvez nem sejam tão necessárias e usando para isso, muitas vezes, recursos que nem mesmo possuem.
Diante disso tudo, nos resta um pergunta: até que ponto nós realmente somos donos das nossas vontades ?
De certa forma essa é a principal característica do capitalismo : alienar as pessoas para o mundo do consumo, se apropriando de suas vontades.




* Sim, eu sou à favor de algumas das teorias de Karl Marx =)

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Vinte anos na FAC


Parece muito tempo.
Mas foi apenas um dia de prova, mas de muita alegria.
Na escada da FAC sentando, com os amigos ao lado, o dia 3 de dezembro eu vivia.
Dia do meu aniversário ( 20 anos ).
Dia de envelhecer e eles cantando em coro o parabéns à você !




*Autoria do meu coleega querido, Alvaro Munhoz =)
** FAC = Faculdade de Artes e Comunicação (UPF)

Só pra dizer um oi =]


Estou na Faculdade agora. Estúdio de Rádio. Gravação de Rádiojornal.
Não tenho muita coisa pra dizer, apenas um citação do Humberto Gessiger, que faz todo o sentido pra mim nesse momento:

' mas a dúvida é o preço da pureza, e é inútil ter certeza... ♪ '

As entrelinhas têm a verdadeira mensagem, que vale beeem mais do que eu escrever um texto gigante.
As aulas estão acabando. Só hoje e quarta - feira. Depois disso, eu prometo me fazer presente aqui.
Minha mente está fervilhando, acho que vai faltar espaço pra postar tudo.haha '

Beeijo pra todos ;****

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Em honra ao que eu AMO !

Ser Jornalista é saber persuadir, seduzir. É hipnotizar informando e informar hipnotizando. É não ter medo de nada nem de ninguém. É aventurar-se no desconhecido, sem saber direito que caminho irá te levar. É desafiar o destino, zombar dos paradigmas e questionar os dogmas incontestáveis. É confiar desconfiando, é ter um pé sempre atrás e a pulga atrás da orelha. É abrir caminho sem pedir permissão. é desbravar mares nunca antes navegado. É nunca esmorecer diante do primeiro não. Nem do segundo, nem do terceiro... nem de nenhum. É saber a hora certa de abrir a boca, e também a hora de ficar calado. É ter o dom da palavra e o dom do silêncio. É procurar onde ninguém pensou, é pensar no que ninguém procurou. É transformar uma simples caneta em em uma arma mortífera.Ser jornalista não é desconhecer o perigo; é fazer dele um componente a mais para alcançar o objetivo. É estar no Quarto Poder, sabendo que ele é mais importante do que todos os outros três juntos.

Ser jornalista é enfrentar reis, papas, presidentes, líderes, guerrilheiros, terroristas, e até outros jornalistas. É não baixar a cabeça pra cara feia, dedo em riste, ameaça de morte. Aliás, ignorar a morte é a primeira coisa que um jornalista tem que fazer. É um risco iminente, que pode surgir em infinitas situações. É o despertar do ódio e da compaixão. É incendiar uma sociedade inteira, um planeta inteiro. Jornalismo é profissão perigo. É coisa de doido, de maluco beleza. É olhar para a linha tênue entre o bom senso e a loucura e ultrapassar os limites sem pestanejar. É saber que entre um furo e outro de reportagem fará um monte de besteiras no caminho. Quanto mais chato melhor o jornalista.

Ser jornalista é ser meio metido a besta mesmo. É ignorar solenemente todo e qualquer escrúpulo. É desnudar-se de pudores. Ética? Sempre, desde que não atrapalhe. A única coisa realmente importante é manter a dignidade. É ser petulante, é ser agressivo. É fazer das tripas coração pra conseguir uma mísera declaraçãozinha. É apurar, pesquisar, confrontar, cruzar dados. É perseguir as respostas implacavelmente. É lidar com pressão, pressão de todos os lados. É saber que o inimigo de hoje pode ser o aliado de amanhã. E a recíproca é verdadeira. É deixar sentimentos de lado, botar o cérebro na frente do coração. É ser frio, calculista e de preferência kamikaze. É matar um leão por dia, e ainda sair ileso. É ter o sexto sentido mais apurado do que os outros sentidos, e saber que é ele quem vai te tirar das enrascadas.

Ser jornalista é ser meio ator, meio médico, meio advogado, meio atleta, meio tudo. É até meio jornaleiro, às vezes. Mas, acima de tudo, é orgulhar-se da profissão e saber que, de uma forma ou de outra, todo mundo também gostaria de ser um pouquinho jornalista. Parabéns a nós!



* Eu ía postar, junto com o texto, uma imagem, mas não achei nenhuma que traduzisse o orgulho que eu sinto por fazer parte dessa classe onde a maioria não ganha bem, trabalha muuuito e não tem horários, mas que tem paixão pelo que faz !

Nota de esclarecimento =D

Galera, eu peço desculpas à vocês pela minha ausência.Estou trocando de setor aqui no meu trabalho, aí fico sem tempo para escrever e tudo mais.Mas logo as aulas acabam e eu prometo que vou colocar tudo em dia.
Antes de ir , só quero dizer uma coisa: Acreditem no que vocês querem. O ser humano tem um poder incrível, e eu tenho visto isso de perto. =)
Se a gente quer, e se o nosso querer não prejudicar ninguém, a gente consegue tudo!

Um abraço beeem forte e um beijo bem grande pra galera que comenta os meus textos, e para os que leem também.
Fiquem com Deus =]