Quem sou eu

Minha foto
Eu tenho uma ideia formada sobre quase tudo. Mas me permito mudá-la. Afinal, como dizia Raul, "eu prefiro ser essa metamorfose âmbulante ♪". Tenho muitos sonhos. Eu busco, da minha maneira, ser um pouco melhor a cada dia. Valorizo demais a minha família. Tenho os MELHORES amigos do mundo. Gosto de desafios, de riscos. É como se eu tivesse necessidade de sempre provar pra mim mesma o quão forte eu posso ser. Gosto muito das palavras, mas valorizo muito mais as ações. Música. MUITA música. Adoro dançar. Acredito em Deus. Sou uma pessoa abençoada. Sou à favor da liberdade de expressão. AMO cinema, teatro, coral, concertos, fotografias e afins. ARTE. Sou apaixonada pelo Jornalismo. A não-obrigatoriedade do diploma NÃO me assusta. Se você for mesmo BOM, sempre terá vez. Sou persistente. Inteligência me fascina. Gosto de gente que sabe o que quer. Gosto de ser surpreendida. Busco sempre o melhor nas pessoas. Adoro escrever. Leio muito. Confio em mim. Quero conhecer o MUNDO. Acho que o amor é um sentimento revolucionário. Não gosto de promessas. Não sei se o pra sempre existe. Por isso faço o possível pra que todos os momentos sejam bons e valham uma boa lembrança.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Nem por você, nem por ninguém, eu me desfaço dos meus planos...

4h27min. Domingo. Devido ao imenso calor, eu rolava na cama e não conseguia dormir.Desisti. Liguei o ventilador na velocidade máxima, bem no meu rosto e decidi esperar o sono chegar ou a minha cabeça começar a doer por causa daquele jato de vento que vinha sobre mim.
Ter insônia não é tão ruim, ainda mais quando o outro dia é livre de afazeres. Todas as vezes que isso acontece eu me permito imaginar. Fico viajando nos meus pensamentos. Construo altos planos, penso em algumas coisas que precisam ser mudadas, relembro momentos e pessoas (talvez essa seja a parte ruim)...e assim, sem perceber, o sono chega.
Era isso que eu fazia naquela noite, mas o vibrar do celular me troxe de volta ao mundo físico.
Era uma amiga, desesperada por que o namorado havia pedido um tempo. Ela chorava e dizia que nada mais tinha sentido, que ela não era nada sem ele...efim, todos aqueles lamentos que ao meu ver, apesar da dor que ela sentia, não tinham fundamento.
Fiz o possível para consolá-la e fazer com que ela se acalmasse. Depois de quase 40 minutos de conversa, desliguei o telefone, pousei a cabeça no travesseiro e comecei a pensar.
O que faz uma pessoa condicionar sua vida a outra assim, a ponto de nada mais ter sentido quando ela se afasta? Tudo bem, realmente é difícil quando você ama e perde a pessoa, mas, e o resto ? E os projetos profissionais, a vontade de conhecer lugares e pessoas, a vontade de crescer ? Será que o amor anula tudo isso ? Bom, se for assim, eu não quero amar.
Na verdade, o maior problema é que alguém nos fez acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade.
Mas isso não é verdade. Já nascemos inteiros e ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se tivermos uma boa companhia, só é mais agradável.
Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada “dois em um”, duas pessoas pensando igual, agindo igual...mas isso tem nome: anulação. Só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável.
Fizeram a gente acreditar que a única fórmula para ser feliz é encontrar outra pessoa que nos “complete”, mas ninguém falou que essas fórmulas nem sempre dão certo, frustram as pessoas, são alienantes...
Existem muitas outras alternativas...mas isso ninguém vai nos contar. Teremos que descobrir sozinhos.

“ E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém.” (John Lennon)


sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

A história do maluco

- Em homenagem ao meu pai, que gostou muito do texto e disse que, ao lê-lo, lembrou-se do eterno Raul Seixas.

Bartolomeu ou Boquina, ou “Filósofo”, como queira, era um espertalhão, mas não furtava, não batia carteira, não vendia falsos bilhetes premiados, não enganava velhinhos. Sua especialidade era ganhar o pão de cada dia dos espertos sem trabalhar, na conversa. Tinha uma alma de criança. Era de um bom humor invejável, um palhaço ambulante. Fazia piada de tudo, até dele mesmo. Dava risada da sua estupidez.
O jeito de se vestir,andar, viver, era diferente. Era um miserável, não tinha riquezas, jóias, carros, celulares, nem casa para morar, mas tinha o que muitos procuravam: uma mente livre. Bartolomeu fez junto com seu companheiro de estrada, Barnabé, quando ainda eram adolescentes, uma música chamada “ Louco genial” . Fizeram dela um tema de suas vidas. Cantavam-na na saída dos teatros, escolas, reuniões de executivos, enfim, em todos os lugares, em especial quando os “normais” da sociedade olhavam para eles com desprezo.

Você acorda, levanta, reclama e faz tudo igual
Luta para ser aceito, notado e sair no jornal
Corre atrás do vento como uma máquina imortal
Morre sem curtir a vida e jura ser uma pessoa normal

Olha para mim e me diz com ironia social
Eis aí um maluco, um sujeito anormal
Sim, mas não vivo como você em liberdade condicional
Sou o que sou, uma mente livre, um louco genial.


Bartolomeu era um mestre em maluquices. Amava os adolescentes, chamava-os de “grandes cérebros”. Mas cutucava os mauricinhos que gostavam de torrar a grana dos pais sem nenhum sentimento de culpa, os fissurados em produtos de marca. Tirava o sarro neles cantando a sua música. Era um maltrapilho livre, não tinha nada, mas tinha tudo.
Uma coisa era incontestável: de baixa autoestima jamais morreria. Apesar de sua imensa pobreza, tinha doses elevadas de alegria. Era um herói diante da miséria social existentes nas imensas cidades. Foi esmagado pela vida, mas sobreviveu.
Gostava de perturbar os intelectuais. Achava que a maioria deles era pessimista, fechada, melancólica. Para ele, os intelectuais deveriam ser como Einstein, meio músico, meio palhaço, meio “louco”.


quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Histórias de Rodoviária – Parte I

Segunda-feira, 8h30min. Depois de um final de semana de festa e família, eu me encontrava em uma rodoviária, comprando a passagem pra voltar à rotina. Normal. Apesar de eu não ir para casa todos os finais de semana, eu repito essa cena com uma certa frequência. Mas aquele dia reservava algo peculiar.
Nunca gostei de esperar e confesso que o intervalo de uma hora que eu tenho que ficar na rodoviária para pegar o ônibus que me leva ao meu destino tem testado a minha paciência. Isso só acontece porque minha família mora (e eu também morava até pouco tempo) em uma cidade bonita, mas pequena, que não tem se quer uma linha de ônibus direta à Passo Fundo.
Ossos do ofício.Paciência.Um dia terei um carro.
A única coisa boa de se perder uma hora na rodoviária é a possibilidade de observar as pessoas que passam por ali. Gente chegando, gente indo.Pais abraçando filhos que estão de partida. Netos levando avós para comprar a passagem. Aquele beijo longo dos namorados que se despedem e já anseiam pelo próximo encontro...será que essas pessoas se dão conta que talvez seja a última vez que se veem ? Não sei. Enfim, abstrai.
As vezes, estando nesse ambiente, eu me sinto em outra dimensão. Como se eu fosse invisível...como se eu não fizesse parte daquele todo e pudesse apenas observar, sem interferir.
Nesse dia, em especial, fui acordada do meu “sonho” por uma canção brega. Daquelas que o meu avô ouvia quando era jovem. Um senhor, com ares de indigente, passava por aí e cantava. Em alto e bom som, para quem quisesse ouvir (e quem não quisesse também). Quando olhei para ele, me lembrei, de súbito, do “Vendedor de Sonhos”, do Augusto Cury (em dois volumes, um dos melhores livros que eu já li).
Com a mão em uma orelha, ele tinha a pose de um cantor. E cantava bem, no ritmo e tudo mais. Cantando, ele percorreu algumas vezes toda a extensão da rodoviária. De repente ele parou, como se tivesse visto, ou quem sabe sentido algo. Abaixou os olhos para seu relógio de pulso e depois, olhando fixamente para o céu disse : - São 8h42min e ainda não aconteceu nada! Como? Como isso é possível? Estou no aguardo e lhe peço ansiosamente que venha!
Dito isso, voltou a cantar.
Havia algo de estranho nos olhos dele. Algo como uma súplica. E ele falou com tanta certeza de que estava sendo ouvido, que por um momento eu senti que todos olhavam para ele, não mais como um indigente beirando a loucura, mas como alguém que sabe de alguma coisa importante.
Todos esperavam por mais palavras. Mas ele não fez isso. Seguiu cantando apenas.
Confesso que me impressionei com a cena. Parecia mesmo que ele conversava com alguém. As pessoas que estavam por perto, timidamente e tentando disfarçar, olhavam para o céu para ver se tinha alguém ou alguma coisa por lá. Mas não tinha nada visível à nós.Apenas ele podia ver.
Senti uma vontade gigantesca de conversar com o senhor cantor. Coisas de Jornalista, eu acho. Queria saber, mesmo que fosse loucura dele, com quem ele falava, quem ele era.
Como se lesse meu pensamento, ele parou do meu lado. Parou de cantar e me olhou. Pensei em arriscar algumas palavras, mas o ônibus chegou.
E pela primeira vez uma hora de espera na rodoviária passou rápido demais. E eu deixei para trás uma conversa que renderia muitas histórias, tenho certeza.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Que assim seja


E chega um momento que a gente percebe que o que realmente importa é a fé que depositamos em nós mesmos.
Um momento que cansasamos de sofrer por pessoas que não merecem nosso sofrimento.
E mesmo quando todas as canções que embalam nossos pensamentos são tristes, é hora de cuidar, de pensar, de tornar prioridade...mas não os outros, nós mesmos.
Que se marque aqui um recomeço.
O meu recomeço.


"Que minha solidão me sirva de companhia.
que eu tenha a coragem de me enfrentar.
que eu saiba ficar com o nada
e mesmo assim me sentir
como se estivesse plena de tudo."
(Clarice Lispector)

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Um olhar sobre a indiferença


Frieza, insensibilidade, apatia, desprezo. Essa é a definição da palavra indiferença no dicionário. Mais que isso. Esses são os sentimentos que regem grande parte da nossa sociedade, infelizmente.
Diariamente nos deparamos com campanhas publicitárias, reportagens e até políticas públicas que visam proporcionar conhecimento e concientizar a população sobre as diferenças, especialmente nos casos de deficientes físicos. São ótimas iniciativas, contudo, existe algo que está passando despercebido.
De que adianta falar sobre as diferenças se a grande maioria das pessoas é indiferente a isso? De que maneira as pessoas vão entender que cada ser é único, se criam uma bolha em torno de si, como se vivessem num mundo a parte ?
Talvez o grande desencadeador dos maiores problemas sociais seja exatamente esse : a indiferença. As pessoas estão cada vez mais alienadas, a ponto de não mais se sensibilizarem com crianças que dormem nas ruas, envoltoas apenas em uma folha de jornal. A miséria, a violência, a falta de acesso à educação...todos esses problemas não causam nenhuma reação à maioria das pessoas, como se simplismente não existissem.
É como se fosse da natureza humana essa desigualdade de condições e esse individualismo.. É estranho, mas é exatamente assim. O ser humano moderno vive isolado em uma bolha e tenta debater a aceitação das diferenças, como se pra isso não fosse necessário qualquer tipo de contato.
Não digo com isso que é desnecessário falar sobre as diferenças. Pelo contrário. Temos que entender que, ricos ou pobres, brancos ou negros, deficientes ou não, quando morremos nossos corpos vão todos para o mesmo lugar. E afinal, que graça teria se fossemos todos iguais ?
No entando, para que as pessoas entendam as diferenças, elas precisam deixar de ser indiferentes à isso. Precisam entender que a vida é um jogo de reflexos e que mais cedo ou mais tarde seremos responsabilizados por nossas açõe, ou não-ações.

O que falta no Brasil

Ciência do governo dos povos e dos negócios públicos. Eis a definição de Política no dicionário. Uma definição que mostra o nível de abrangência de um tema que, infelizmente, é tratado por alguns como algo supérfluo, sem importância.
Tudo bem que nós passamos por um momento de descrença, onde existe mais joio do que trigo. Mas o que está em jogo não é apenas um dia de alienação, é o futuro do nosso País, nosso Estado e Município.
Dizer que não tem mais jeito, que são todos iguais, que não existe político que não seja corrupto, isso todo mundo faz. Diferente seria se aparecessem pessoas com vontade de mudar. Afinal, essa não é uma realidade morta, que temos que aceitar de cabeça baixa. A mudança, que certamente é possível, depende única e exclusivamente de nós, os eleitores.
Mas o que parece é que existe muita gente que não se preocupa com isso. O grande nível de abstenção de votos nesse segundo turno das eleições presidenciais mostra que o povo brasileiro tem que caminhar muito até formar uma cultura política. O índice de pessoas que deixaram de votar chegou a 21,47%. O maior desde 1989, ano em que o Brasil voltou a eleger seu governante por voto direto. Prova de que os brasileiros estão dando pouca importância para algo que deveria ser umas das principais preocupações.
Eis o porque da necessidade da formação de uma cultura política, onde não é necessário ser militante assíduo de algum partido. O importante é ter noção do valor de cada voto. É ter a capacidade de analisar propostas, de conhecer os candidatos e principalmente, conhecer o que cada um já fez em prol da sociedade.
Um dito popular muito sábio diz que a política é o espelho do povo. O que um povo que se anula, que não vota por achar que política não é coisa séria e que os políticos são todos iguais, deve esperar dos poderes públicos?

terça-feira, 5 de outubro de 2010

O poeta pena...

"(...)Daquilo que é óbvio, daquilo que nos faz um tanto bem maior, daquilo que nos faz amadurecer diariamente:
A capacidade que a gente tem de olhar no olho, de agradecer, de poder dialogar, críticar com sensibilidade, com coragem.
Que a gente saiba valorizar cada momento nosso, porque todo mundo aqui já está automaticamente em extinção;
Só existe um de cada um de nós.” (Fernando Anitelli)

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Perguntas


Quantas vezes você andava na rua e sentiu um perfume e lembrou de alguém que gosta muito?
Quantas vezes você olhou para uma paisagem em uma foto, e não se imaginou lá com alguém...
Quantas vezes você estava do lado de alguém, e sua cabeça não estava ali?
Alguma vez você já se arrependeu de algo que falou dois segundos depois de ter falado?
Você deve ter visto que aquele filme, que vocês dois viram juntos no cinema, vai passar na TV...
E você gelou porque o bom daquele momento já passou...
E aquela música que você não gosta de ouvir porque lembra algo ou alguém que você quer esquecer mas não consegue?
Não teve aquele dia em que tudo deu errado, mas que no finzinho aconteceu algo maravilhoso?
E aquele dia em que tudo deu certo, exceto pelo final que estragou tudo?
Você já chorou por que lembrou de alguém que amava e não pôde dizer isso para essa pessoa?
Você já reencontrou um grande amor do passado e viu que ele mudou?
Para essas perguntas existem muitas respostas...
Mas o importante sobre elas não é a resposta em si...
Mas sim o sentimento...
Todos nós amamos, erramos ou julgamos mal...
Todos nós já fizemos uma coisa quando o coração mandava fazer outra...
Então, qual a moral disso tudo?
Nem tudo sai como planejamos portanto, uma coisa é certa...
Não continue pensando em suas fraquezas e erros, faça tudo que puder para ser feliz hoje!
Não deite com mágoas no coração.
Não durma sem ao menos fazer uma pessoa feliz!
E comece com você mesmo!!!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

terça-feira, 28 de setembro de 2010

...

A vida escolhe certos rumos sem nos consultar. Sempre é assim.Ou melhor, ela destina acontecimentos para nos surpreender ou ensinar. Quem vão ser as pessoas que farão diferença em nossas vidas, e aquelas para as quais nós fazemos toda a diferença. Neste caso, quantas vezes acabamos por deixar passar a oportunidade única de fazer essa diferença.Quantas pessoas colocaram vagamente seus destinos em nossas mãos? Para quantas delas nós viramos as costas sem nunca saber as consequências da nossa indiferença ?

"Se pudessemos ter consciência do quanto a nossa vida é passageira, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes."

sábado, 25 de setembro de 2010

De hoje :]

Passageiro

É incrível como as coisas passam tão rápido pela gente.
Num momento você tem, no outro já não tem mais.
Amores,amigos,vontades...tudo passa.
Não quer dizer que você vá perdê-los. Eles apenas vão passar.Pra voltar um dia. Ou não.
Quem sabe seja melhor assim. Talvez isso aconteça pra que você realmente não se torne dependente de nada. Pra que você tenha plena consciência que colocar a tua felicidade nas mãos de outra pessoa nem sempre (na maioria das vezes) é válido. Por que agora ela pode estar aqui. Mas daqui a pouco ela pode passar, por um motivo ou outro.
Você pode dividir a tua felicidade com alguém, mas não pode jogar para ninguém a responsábilidade de ser feliz por ti.
Quisera eu ter o poder de manter as pessoas de quem eu gosto sempre ao meu lado. Ou de poder entender de verdade por que algumas vezes elas passam. Quem sabe seria melhor ter o poder de entender que nós somos todos passageiros e quem decide o detino de parada é a vida.
Mas nem tudo é como a gente quer. E se existe alguma forma dessas pessoas passageiras voltarem um dia, ela se encontra nas marcas que você deixa nelas, na forma como você faz as pessoas se sentirem ao teu lado.

" As pessoas podem não lembrar exatamente do que você fez ou do que você disse, mas elas sempre vão lembrar de como você as fez sentir. "


Essa foto merece um post especial!
Olívio Dutra. Coragem, ideologias, visão, política, sabedoria, Rio Grande do Sul, humildade, carisma...tudo numa pessoa só. Ele realmente é DEMAIS !

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A multividualidade e o consumo

As freqüentes mudanças da sociedade baseiam-se num ciclo, onde o indivíduo se modifica e consequentemente, modifica a sociedade e vice-versa. Essa constante mutação está gerando um novo perfil de ser humano : os seres multivíduos¹.
Através do ciberespaço², esses novos seres conseguem comprimir as barreiras geograficas e interagir com as mais diversas culturas. Essa exposição à inúmeras influências modifica a identidade do ser humano e estabelece uma maior relação com a sociedade capitalista e consumista atual.
É por esse motivo que essa multividualidade, de certa forma, fragiliza as relações pessoais, que, devido a alienação trazida pelo consumismo, são trocadas pelas relações industriais.
Neste momento podemos perceber o tamanho da influência que a comunicação, com as suas mais diversas formas de linguagem, exerce sobre o ser humano. Através de informações e publicidades veiculadas nos mais variados suportes de comunicação, estabelesse-se uma relação de persuasão, que faz com que as pessoas, além das necessidades naturais, comecem a ter necesidades fabricadas por determinadas marcas e produtos. As mídias foram responsáveis pelo processo de relativa unificação do campo do consumo, por meio da difusão das mercadorias consideradas consensualmente como objetos de desejo.
A publicidade é um dos fatores mais importantes na determinação do comportamento dos indivíduos quanto ao consumo. A todo tempo ela ‘induz’ as necessidades e apresenta a ideia de que a realização do ser humano se dá quando ele adquire o produto que ‘ necessita’.
Uma das principais mensagens veiculadas pelos meios de comunicação é a da associação entre consumo e felicidade. Desenvolve-se assim a sociedade edonista, que prioriza a busca pelo prazer. A idéia de que através da aquisição de determinados produtos as pessoas conseguirão ser felizes é bastante incentivada e adotada por nossa sociedade. Se o consumo é assim compreendido, deve gerar nos consumidores sensações de felicidade. Porém, outros sentimentos são dispertados através dessas mensagens. Os sentimentos de frustração por não ter (decepção) ou ter em demasia (tédio), de inveja e ressentimento dos que têm (rancor),
O discurso e prática existente, mesmo que as vezes intrínseco, na nossa sociedade é o de que a valorização das pessoas seja medida através dos bens materiais que elas podem ter acesso. É interessante observar que ao invés de valorizar o indivíduo pelo que ele é, passa-se a dar mais importância ao que ele tem e ao que ele pode oferecer materialmente. Trata-se de um ajuste ideológico da cultura popular, através das mídias, à realidade de maturação das relações industriais e de consumo.
É essa realidade que forma os seres multivíduos, previlegiados por terem acesso aos mais diversos meios e culturas, mas desfavorecidos por fazerem do consumo o elemento principal de suas vidas.


¹Multivíduos - um ser com várias culturas e uma personalidade ampla
²Ciberespaço - abstração dos dados do mundo físico para o virtual.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Ser um palhaço, eis meu desejo

Um dia desses, quando eu não estava muito bem, um sábio amigo me mandou esse texto e eu quero compartilhá-lo com quem estiver precisando.
Posto, em anexo, uma música dO Teatro Mágico...uma grande obra de um ótimo projeto, diga-se de passagem. Espero que gostem...



Chora palhaço da sua tristeza, sorrindo como se a alma estivesse em festa.
Chora palhaço da sua tristeza quando o mundo e as coisas que te cercam dizem NÃO.
Chora palhaço da troça da sua imagem, das suas pinturas e caricaturas.
Chora palhaço por trazer alegria e sorriso ao sorriso e alegria das pessoas, e ter como pagamento a satisfação e a felicidade, ou simplesmente um sorriso.
Chora palhaço da situação que te cerca, das noites não dormidas, pela esperança de um agrado, do sonho de uma alegria continuada e sincera.
Chora palhaço, homem do peito de aço, que da alegria faz o compasso, mesmo que tua alma esteja no descompasso de uma grande tristeza.
Chora palhaço, do seu coração que não trai, não engana, que espera um doce sorriso, uma mão que afague seu semblante, sua cabeça, suas costas e pernas cansadas de tanto se apresentar no picadeiro da fantasia.
Chora palhaço que se enternece quando recebe um sorriso e um muito obrigado, mesmo de alguém que nunca viu.
Chora palhaço das suas mascaras que sorriem quando queriam chorar, que enternecem quando queriam esmorecer, que agitam quando queriam descansar.
Chora palhaço do seu próprio sorriso triste...Chora até descobrir a verdade de tua alma...
A verdade que diz:
Sorria palhaço pois aqueles que tem na alma uma criança, sorriem de verdade para você.
Sorria palhaço, pois a alegria e felicidade que trás são dádivas reconhecidas pelo próprio Deus.
Sorria palhaço pois aqueles que não te enxergam e da tua felicidade reconhecem pouco, da vida nada tem na pobreza de seus espíritos.
Sorria palhaço pois não merece alegria vazia e sorrisos falsos, mediocridade e engano , pois és autentico no coração e na alma.
Sorria palhaço pois seus valores estão acima dos espíritos pobres que não conseguem viver a felicidade que transmite sem nada pedir, a não ser um sorriso, um gesto de felicidade, um afago.
Sorria palhaço pois a tua alma é tão grande, tão linda e limpa, que suas dores desaparecerão das suas costas e serás contemplado com o carinho sincero e eterno de um AMOR sem fim.........
Sorria palhaço pois ao arrancares a mascara da face, revelarás a própria felicidade, linda e infinita, pois tens estampado no seu intimo a alegria do próprio Deus e o Amor de Jesus........
Sorria palhaço pois o que transmite é simplesmente DIVINO.
Sorria palhaço o sorriso de sorrir, o riso que debocha descarado da própria tristeza, e de tudo que não reconhece você.........
Sorria palhaço pois é o remédio das almas tristes e solitárias.
Sorria palhaço pois é palhaço para fazer sorrir, e incomodar os pobres de espírito.
Sorria palhaço pois é um artista da vida, que ao tirares a fantasia se retira do picadeiro, pois sabes quando termina o espetáculo para representação, e quando continua o espetáculo da vida.
Sorria palhaço dos verdadeiros palhaços, que sorriem ao pensar que te ofendem achando que és palhaço ou chamando de palhaço.
Sorria palhaço pois consegue ver e estar bem longe daqueles palhaços cuja vida infeliz, no contraditório daquilo que transmite, ou seja felicidade, se estenderá, infelizmente,
por um picadeiro sem fim, onde ignorando e ignorância jamais saberão que estarão imersos no circo da vida, onde ao invés de receberem o sorriso de paz e felicidade, se contentarão na sua falta de saber, ao receber a falsa alegria e o falso sorriso do escárnio e do pouco caso, pela frente ou pelas costas, da platéia que os assisti, e que pensam estar agradando com o seu triste e mórbido espetáculo.
Sorria palhaço pois sabes onde esta a hipocrisia palhaça, nas promessas vazias dos políticos, nos amores falsos, no romantismo de atos e palavras escassos, na pobreza de espírito, na mentira, na falta de caráter, na tendenciosidade maldosa, na infidelidade, enfim naquilo que mancha a alma e a consciência, naquilo que torna o ser humano pequeno e insignificante, naquilo que se quer merece qualquer
comentário, pois a simples citação empobrece e aporcalha qualquer exteriorização da alma, portanto da própria arte.
Sorria palhaço ao afastar o infortúnio e a mediocridade.
Sorria palhaço para aqueles que acreditam e recebem a luz detonando a ignorância.
Sorria palhaço por aqueles que arquitetou dando risadas e brincando, representando a arte da felicidade.
Sorria palhaço por aqueles que sorrindo e inebriados com os olhos cheios de lagrimas reconhecerão e reconhecem muito mais que o artista palhaço.
Sorria palhaço pois tua alma de criança assistirá calma, limpa e serena pelo resultado das coisas onde tanto investiu seu amor.
Sorria palhaço, do mundo sem compasso, que na arte do descompasso afastou a tristeza do espaço, e neste mesmo vazio do espaço encheu em cada passo seu conteúdo de AMOR...

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Algumas dicas

Um texto pronto hoje, mas bem "aproveitável" pra quem entende...hehe
P.S.: não sei quem é o autor, me perdoem :)


- Saiba aproveitar os bons momentos.
- Dance quando tiver vontade, mesmo que te olhem com cara feia.
- Cante alto a musica que você gosta, mesmo que você seja desafinado.
- Sorria quando estiver feliz, isso faz bem pra alma.
- Ria até não agüentar mais.
- De um abraço apertado em quem você acha especial.
- Diga eu te amo, mesmo que seja pra um amigo, desde que você o ame de todo o coração.
- Não tenha vergonha de falar o que você sente; as pessoas não podem adivinha o que você pensa delas.
- Quando se lembrar de alguém feche os olhos e sinta o vento bater no teu rosto.
- Se emocione, mas seja verdadeiro.
- Não seja impaciente, o que é seu ninguém tira.
- Quando amar resolva se entregar por inteiro; Tem coisas que não voltam mais.
- Chore quando tiver vontade.
- Perceba que você é nada sem alguém pra confiar.
- Lembre-se que Deus sem você é Deus, e você sem Deus é nada!
- Tenha fé, acredite na oração!
- Nunca deixe de sonhar, mesmo que todos digam que você não vai conseguir, no final e você contra você mesmo.
- Lute por tudo o que deseja; nada vem sem esforço.
- Não acredite em tudo o que lhe disserem; nem todos são bons como você imagina.
- Lembre- se de agradecer por tudo o que você tem, e saiba reconhecer o teu potencial.
- Seja humilde, esteja sempre pronto pra aprender.
- Abra bem os olhos quanto estiver prestando atenção.
- Aprenda a ser forte quando alguém precisar de você.
- Não se compare com os outros, mas com o melhor que possa ser.
- Seja sincero, nada é tão gratificante que perceber a verdade nos olhos.
- Ajude quem precisar; Você pode não ganhar milhões por isso, mas no final a recompensa será muito maior.
- Perdoe sempre; Você não tem o direto q julgar as pessoas.
- Reconheça o valor das pequenas coisas.
- Pense em você, em sua felicidade, mas não passe por cima das pessoas.
- Aceite as suas derrotas, com a cabeça erguida.
- Lembre-se que o que mais importa é quem você tem na vida e não o que você tem na vida.
- Viva sua vida com intensidade, e a faça feliz já que não poderá fazê-la eterna!
- E acredite... O melhor da vida ainda ta por vir!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Mas isso tanto faz ...

No paraíso, as flores não podem ser artificiais. Quantas pessoas esperam passivamente que alguém lhes aponte o caminho para o paraíso ? Quantas esperam ser levadas pela mão, conduzidas, carregadas ? O pior disso é que a noção de uma paraíso único é ridiculamente irreal - como o próprio paraíso.
A metáfora de um lugar onde seremos absolutamente felizes,onde seremos completos. Qual a distância que temos que percorrer para encontrar a felicidade ? Para muitos a felicidade é algo que não se pode conquistar sozinho. O drama começa qundo alguém acredita que ela nos deve ser servida, entregue, presenteada. Resumindo, é quando o amor é estrada de mão única.
O paraíso não é onde, é quando.
Não é quanto, mas quem. Não é um lugar que se deve chegar, é a própria estrada que se percorre até lá.Sábia filosofia popular...

segunda-feira, 12 de julho de 2010

...

É possível sentir saudade de algo que você não sabe o que é ?
Bom, se isso é estranho ou não eu não sei, mas eu sinto.
Sabe quando você ouve uma música, lê um texto, vê uma imagem e dá aquele aperto no coração...como se te remetesse à algo realmente importante ?
É. É assim.
Difícil de entender, de definir. Uma saudade de algo que você nem viveu ( não nessa vida, se realmente é verdade que exitem outras ).
Eu, por exemplo, sinto isso todas as vezes que ouço Beatles, que leio sobre as revoluções estudantis,sobre o Jornalismo utópico de alguns anos atrás.
As vezes eu sinto que nasci na época errada.Sinto que eu me encontraria muito mais se tivesse vivido a época do Che Guevara, dos festivais de Woodstock, dos caras pintadas, da UNE que lutava pelos direitos estudantis. Na época em que as pessoas lutavam pelos seus ideias, davam a cara a bater, saiam nas ruas, cantavam, gritavam sem medo, mesmo que isso às levasse para o exílio.
O que fez tudo isso se perder ?
Por que hoje é tão difícil de assumir um lado e lutar por ele ?
Por que as pessoas hoje são tão acomodadas?
Por que são tão poucas as pessoas que pensam diferente ?
O povo que lutava pelos seus direitos ontem, hoje vê alguns governos destruíndo com o estado e não faz nada. A justiça resolve. Mas quem é a justiça, além de nós ?
Bom seria se todas as perguntas tivessem uma resposta clara.
Ou tivessem respostas apenas.
É um desabafo sim. Eu tenho um espírito meio revolucionário e me sinto inútil nessa sociedade que esmaga qualquer utopia, que destrói qualquer sonho.
Felizmente isso ainda não tem me assustado.

Eu gosto demais !










segunda-feira, 21 de junho de 2010

Da minha precoce nostalgia


Quando eu for bem velhinha, espero receber a graça de, num dia de domingo,

me sentar na poltrona da biblioteca e, bebendo um cálice de vinho do Porto, dizer a minha neta:
- Querida, venha cá. Feche a porta com cuidado e sente-se aqui ao meu lado.
Tenho umas coisas pra te contar.
E assim, dizer apontando o indicador para o alto:
- O nome disso não é conselho, isso se chama corroboração!
Eu vivi, ensinei, aprendi, caí, levantei e cheguei a algumas conclusões.
E agora, do alto dos meus 82 anos, com os ossos frágeis, a pele mole e os cabelos brancos,
minha alma é o que me resta saudável e forte.
Por isso, vou colocar mais ou menos assim:
É preciso coragem para ser feliz. Seja valente.

Não gosta de alguma coisa? Não faça para os outros, pois tenha certeza que isso terá volta.
Siga sempre seu coração. Para onde ele for, seu sangue, suas veias e seus olhos também irão.
E satisfaça seus desejos. Esse é seu direito e obrigação. Mas nunca passe por cima de ninguem para isso!
Entenda que o tempo é um paciente professor que irá te fazer crescer, mas escolha entre ser uma grande menina ou uma menina grande, vai depender só de você...
Tenha poucos e bons amigos. Tenha filhos. Tenha um jardim.
Aproveite sua casa, mas vá a Fernando de Noronha, viaje... Cuide bem dos seus dentes.
Experimente, mude, corte os cabelos, não tenha medo. Ame. Ame pra valer, mesmo que ele seja o carteiro.
Não corra o risco de envelhecer dizendo "ah, se eu tivesse feito..."
Tenha uma vida rica de vida.
Vai que o carteiro ganhe na loteria - tudo é possível, e o futuro é imprevisível.
Viva romances de cinema, contos de fada e casos de novela.
Faça sexo, mas não sinta vergonha de preferir fazer amor.
E tome conta sempre dos que você ama, pois são um "bem" inestimável.
Tenha cuidado com os outros. Porque sim, as pessoas comentam, reparam, e se você der chance elas inventam também detalhes desnecessários.
Se for se casar, faça por amor. Não faça por segurança, carinho ou status.
A sabedoria convencional recomenda que você se case com alguém parecido com você, mas isso pode ser um saco!
Prefira a recomendação da natureza, que com a justificativa de aperfeiçoar os genes na reprodução,
sugere que você procure alguém diferente de você.
Mas para ter sucesso nessa questão, acredite no olfato e desconfie da visão.
É o seu nariz quem diz a verdade quando o assunto é paixão.
Preste atenção nas atitudes e nao nas palavras de uma pessoa.

Faça do fogão, do pente, da caneta, do papel e do armário, seus instrumentos de criação, não diga para os outros sempre fazerem as coisas para você.

Leia, pinte, desenhe, escreva. E por favor, dance, dance, dance até o fim, se não por você, o faça por mim.
Compreenda seus pais. Eles te amam para além da sua imaginação, sempre fizeram o melhor que puderam, (embora as vezes não pareça) e sempre farão.
Dê valor aos poucos e bons amigos. Eles são a natureza ao nosso favor e uma das formas mais raras de amor.
Não cultive as mágoas, não seja inconveniente, o mundo não gira em torno do SEU umbigo, você pode se tornar um saco!...

Fale manso e baixinho... todos merecem ser bem tratados, assim como você tambem gosta de ser? Não é?

E se tem uma coisa que eu aprendi nessa vida é que um único pontinho preto num oceano branco deixa tudo cinza.
Era só isso minha querida. Agora é a sua vez. Por favor, encha mais uma vez minha taça e me conte: como vai você?

sábado, 12 de junho de 2010

Então...

É...pra nossa vida ser emocionante, tem que haver uma situação de equilíbrio e conflito. Sem saber, é isso que a maioria das pessoas busca.Uma vida estável, mas que apresente oportunidades para crescer, melhorar, superar.
A estabilidade é o equilíbrio e as oportunidades são os conflitos.
Afinal, de que vale viver se você não tem um sonho, um objetivo, algo que, por hora, dezestabilize a tua vida, que traga adrenalina, que te faça ousar ?
Uma vida morta não supre as expectavivas de ninguém, acredito eu. Tem que haver emoção, utopias, ideais,crenças.Tem que haver um motivo pelo qual você seria capaz de largar tudo, e começar tudo outra vez.
Quem não tem isso não vive.Apenas existe.
E existir é mais fácil. A existência não vai te cobrar uma decisão, não vai exigir uma atitude.
A existência te faz um ser apenas,mas quem te torna alguém é a vivencia.Até porque, tudo o que somos se resume no que vivemos.
Se permita viver.
Se permita sonhar, amar, acreditar.
Se permita desequilibrar...não se acomode.
Se permita correr riscos.
Busque sempre uma situação de equilíbrio e conflito.
Você é bom, mas pode ser infinitamente melhor.
O bom apenas, não basta.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Eu não me sinto bem hoje...um vazio...tá estranho :x
Precisava de um abraço, apertado e quente
Mas não é qualquer abraço...é aquele, daquela pessoa.
Mas isso não está ao meu alcance
E de novo eu me encontro na mesma situação
Só que dessa vez o decorrer da história foi diferente
Eu não me decepcionei com a pessoa, ela realmente é tudo o que eu esperava.
Mas por algum motivo, que no momento eu não entendo, eu sinto uma distância.
Uma sensação de que perdi, mais uma vez, alguém que realmente poderia me fazer bem
O motivo ? Eu não sei
Possivelmente nem tenha. Eu apenas perdi.
E isso dói.
Eu me convenso cada vez mais de que eu nasci pra ser apenas eu, e não nós.
Desculpa, mas eu precisava desabafar.

O que temos visto por aí...

Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes.

Com suas danças e poses em closes ginecológicos, cada vez mais siliconadas, corpos esculpidos por cirurgias plasticas, como se fossem ao supermercado e pedissem o corte como se quer... mas???

Chegam sozinhas e saem sozinhas...

Empresários, advogados, engenheiros, analistas, e outros mais que estudaram, estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos...

Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dancer", incrível.

E não é só sexo não!

Se fosse, era resolvido fácil, alguém dúvida?

Sexo se encontra nos classificados, nas esquinas, em qualquer lugar, mas apenas sexo!

Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho, sem necessariamente, ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico na cama ... sexo de academia . . .

Fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçadinhos, sem se preocuparem com as posições cabalisticas...

Sabe essas coisas simples, que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.

Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção...

Tornamo-nos máquinas, e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós...

Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada nos sites de relacionamentos "ORKUT", "PAR-PERFEITO" e tantos outros, veja o número de comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra viver sozinho!"

Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários, em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis, se olharmos as fotos de antigamente, pode ter certeza de que não são as mesmas pessoas, mulheres lindas se plastificando, se mutilando em nome da tal "beleza"...

Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento, e percebemos a cada dia mulheres e homens com cara de bonecas, sem rugas, sorriso preso e cada vez mais sozinhos...

Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário...

Pra chegar a escrever essas bobagens?? (mais que verdadeiras) é preciso ter a coragem de encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa...

Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia isso é julgado como feio, démodê, brega, familias preconceituosas...

Alô gente!!! Felicidade, amor, todas essas emoções fazem-nos parecer ridículos, abobalhados...

Mas e daí? Seja ridículo, mas seja feliz e não seja frustrado...

"Pague mico", saia gritando e falando o que sente, demonstre amor...

Você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais...

Perceba aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, ou talvez a pessoa que nada tem haver com o que imaginou mas que pode ser a mulher da sua vida...

E, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois...

Quem disse que ser adulto é ser ranzinza ?

Um ditado tibetano diz: "Se um problema é grande demais, não pense nele... E, se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele?"

Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo, assistir desenho animado, rir de bobagens e ou ser um profissional de sucesso, que adora rir de si mesmo por ser estabanado...

O que realmente, não dá é para continuarmos achando que viver é out... ou in...

Que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo, que temos que querer a nossa mulher 24 horas, maquiada, e que ela tenha que ter o corpo das frutas tão em moda, na TV, e também na playboy e nos banheiros, eu duvido que nós homens queiramos uma mulher assim para viver ao nosso lado, para ser a mãe dos nossos filhos, gostamos sim de olhar, e imaginar a gostosa, mas é só isso, as mulheres inteligentes entendem e compreendem isso.

Queira do seu lado a mulher inteligente: "Vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois, ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida"...

Porque ter medo de dizer isso, porque ter medo de dizer: "amo você", "fica comigo", então não se importe com a opinião dos outros, seja feliz!

Antes ser idiota para as pessoas que infeliz para si mesmo!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Alegres e ignorantes

"Estar informado e atento é o melhor jeito de ajudar a construir
a sociedade que queremos, ainda que sem ações espetaculares"
Ilustração Atômica Studio



Há fases em que, inquieta, eu talvez aponte mais o lado preocupante da vida. Mas jamais esqueço a importância do bom humor, que na verdade me caracteriza no cotidiano, mais do que a melancolia. Meu amado amigo Erico Verissimo certa vez me disse: "Há momentos em que o humor é até mais importante do que o amor". Eu era muito jovem, na hora não entendi direito, mas a vida me ensinou: nem o amor resiste à eterna insatisfação, à tromba assumida, às reclamações constantes, à insatisfação sem tréguas. Bom humor zero. Desperdício de vida: acredito que, junto com dinheiro, sexo e amor, é a alegria que move o mundo para o lado positivo. Ódio, indignação fácil, rancores e inveja – e nossa natureza predadora – promovem mediocridade e atos cruéis.

Quando, seja na vida pessoal, seja como cidadãos ou habitantes deste planeta, a descrença e o desalento rosnam como animais no escuro no meio do mato, uma faísca de bom humor clareia a paisagem. Mas há coisas que nem todo o bom humor do mundo resolveria num riso forçado. Como senti ao ler, numa dessas pesquisas entre esclarecedoras e assustadoras (quando vêm de fonte confiável), que mais de 30% da nossa chamada elite é de uma desinformação avassaladora. Aqui o termo "elite" não tem a ver com aristocracia, roupa de grife, apartamento em Paris ou décima recostura do rosto, mas com a gente pensante. A que usa a cabeça para algo além de separar orelhas. Pois, segundo a pesquisa, entre nós a imensa maioria dos ditos pensantes não consegue dizer o nome de um só ministro desta nossa República. Senadores, nem falar.

A turma que completa o 2º grau, que faz faculdade, que tem salário razoável, conta no banco, deveria ser a informada. Essa que não precisa comprar carro em noventa meses e deixar de pagar depois de quatro. A elite que consegue viajar conhece até algo do mundo, e poderia ter uma pequena biblioteca em casa. Em geral, não tem. Com sorte, lê jornal, assiste a boas entrevistas e noticiosos daqui e de fora, enfim, é gente do seu tempo. Para isso não se precisa de muita grana, acreditem. Mesmo assim, essa elite é pouco interessada numa realidade que afinal é dela.

Resolvi testar a mim mesma: nomes de ministros atuais desta nossa República. Cheguei a meia dúzia. São quase quarenta. Então começo a bater no peito, em público, aliás. Num país onde mais da metade dos habitantes são analfabetos, pois os que assinam o nome não conseguem ler o que estão assinando, ou vivem como analfabetos, pois não leem nem o jornal largado na praça, os que sabem ler deveriam ser duplamente ativos, informados e participantes. Não somos. Nossos meninos raramente sabem o título de seus livros escolares ou o nome dos professores (sabem o dos jogadores de futebol, dos cantores de bandas, das atrizezinhas semieróticas). Agimos como se nada fora do nosso pequeno círculo pessoal nos atingisse.

Além das desgraças longe e perto, vindas da natureza ou do homem, estamos num ano eleitoral. Inaugurado o circo de manobras, mentiras e traições escrachadas ou subliminares que conhecemos. Precisamos de claridade nas ideias, coragem nos desafios, informação e vontade, e do alimento dos afetos bons. Num livro interessante (não importa o assunto) alguém verbaliza velhas coisas que a gente só adivinhava; um filme pode nos lembrar a generosidade humana; uma conversa pode nos tirar escamas dos olhos. Estar informado e atento é o melhor jeito de ajudar a construir a sociedade que queremos, ainda que sem ações espetaculares. Mas, se somos desinformados, somos vulneráveis; se continuarmos alienados, bancaremos os tolos; sendo fúteis, cavamos a própria cova; alegremente ignorantes, podemos estar assinando nossa sentença de atraso, vestindo a mordaça, assumindo a camisa de força que, informados, não aceitaríamos.

Alegria, espírito aberto, curiosidade, coisas boas desta vida, todos as merecemos. Mas me poupem do risinho tolo da burrice ou da desinformação: o vazio por trás dele não promete nada de bom.

Lya Luft é escritora

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Sem título

Quanto tempo sem aparecer por aqui...
Quanto tempo que eu não tenho tempo pra dizer ( escrever )tudo o que eu penso, tudo o que eu quero, tudo o que eu sinto...
Sabe, as vezes eu me culpo porque um bom jornalista ( futura, no caso ) deve achar tempo pra escrever.Mas realmente fica difícil quando você trabalha o dia todo, vai pra aula à noite e de madrugada aproveita o tempo que você aguenta ficar acordado pra ler e estudar...hehe
Mas não estou aqui pra reclamar. Não sou uma pessoa ingrata.Eu tenho muito. E agradeço sempre por isso.
Apesar da correria, as coisas andam bem...em todos os sentidos.Então reclamar seria pura ingratidão.
Eu gostaria de ter mais tempo para escrever e até pra contar as coisas boas que têm acontecido. Isso é fato. Mas a gente está sempre no lugar certo e no tempo certo. Nada acontece por acaso !
Um dia eu volto pra cá...
Um dia eu posto aqui as minhas fotos no Egito, no México, e em todos os outros lugares que eu vou conhecer.
Por enquanto é só sonho, mas eu acredito !
E como diz a frase : " Pra quem tem o pensamento forte, o impossível é só questão de opinião." :]
Enquanto isso ...

sábado, 20 de março de 2010

O essencial é invisível aos olhos



(Trecho de "O Pequeno Príncipe" - de Saint-Exupéry)

Bom dia, disse ele.
—Bom dia, disseram as rosas.
— Quem sois ? perguntou o príncipe
— Somos rosas.
— Ah! exclamou o principezinho...
E ele sentiu-se extremamente infeliz. Sua flor lhe havia contado que ela era a única de sua espécie em todo o universo.
E eis que haviam cinco mil, igualzinhas, num só jardim!
Depois refletiu ainda:
"Eu me julgava rico de uma flor sem igual,
e é apenas uma rosa comum que eu possuo...
Isso não faz de mim um príncipe muito grande...
" E, deitado na relva ele chorou.
Foi então que apareceu a raposa:
—Bom dia, disse a raposa.
— Bom dia, respondeu polidamente o principezinho.
— Quem és tu? Tu és bem bonita...
— Sou uma raposa, disse a raposa.
— Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste.
— Eu não posso brincar contigo, disse ela. Não me cativaram ainda
—Que quer dizer "cativar" ?
— É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços..."
— Criar laços ?
—Tu és ainda para mim um garoto igual a cem mil outros garotos.
E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim.
Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas se
tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim ÚNICO no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
E a raposa continuou:
— Minha vida é monótona. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros.
Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra.
O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música.
E depois, olha!
Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil.
Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste!
Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado.
O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti.
E eu amarei o barulho do vento no trigo...
— Por favor... cativa-me! - disse a raposa.
— Bem quisera, disse o principezinho. Mas tenho pouco tempo
e amigos a descobrir e coisas a conhecer.
— A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa.
Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma.
Compram tudo pronto na lojas.
Mas como não existem lojas de amigos, eles não têm mais amigos.
Se tu queres um amigo, cativa-me !
— Que é preciso fazer ?
— É preciso ser paciente. Sentarás primeiro longe. Eu te olharei e tu não dirás nada.
A linguagem é fonte de mal-entendidos.
Mas cada dia sentarás mais perto... E virás sempre na mesma hora.
Se tu vens às 4, desde às 3 eu começarei a ser feliz.
Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz.
Às 4 horas, então, eu estarei inquieta e agitada:
descobrirei o preço da felicidade.
Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de
preparar o coração...
Assim, o principezinho cativou a raposa.
Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:
— Ah! Eu vou chorar.
— A culpa é tua, disse o principezinho. Eu não queria te fazer mal,
mas tu quiseste que eu te cativasse...
— Quis.
— Mas tu vais chorar !
— Vou.
—Então não sais lucrando nada!
—Eu lucro, por causa da cor do trigo.
—Vais rever as rosas e volta. Tu compreenderás que a tua é ÚNICA no mundo.
E ele disse às rosas:
— Vós não sois iguais à minha rosa, vós não sois nada.
— Ninguém vos cativou e nem cativastes ninguém.
—Sois como era a minha raposa, mas eu fiz dela um amigo.
—Agora ela é ÚNICA no mundo.
—Sois belas, mas vazias... A minha rosa sozinha é mais importante que vós todas.
—Foi dela que eu cuidei, ela é a minha rosa!
—Adeus, disse ele.
— Adeus, disse a raposa.

Eis o meu segredo: Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.

Saint-Exupéry

domingo, 14 de março de 2010

Alguma verdade

Eu não sei todas as coisas
Mas eu sei o que não é certo
E tenho que me esconder
Porque o medo mora aqui perto

Todos sabem quais são os problemas
Já estou tão cansado
Desses caras que não fazem nada
Será que eu que sou o culpado

Eu só quero uma verdade
Alguma verdade

Acredito no futuro
Mas quem sonha paga o preço
De sofrer pelos seus sonhos
Chega a noite e eu me esqueço

Encontro os meus amigos
E é sempre a mesma conversa
Todo mundo esta com medo
E só eu pareço estar com pressa

Eu só quero uma verdade
Alguma verdade

Que me prove que ela existe
Que eu não sou um sonhador
Que ela esteja do meu lado
Pra que eu nunca fique só
Tenho fé que ainda encontre
Se um dia conseguir
Vou abrir todas as janelas
Pra deixar o sol sair
Uuuu o sol sair

E toda semana um crime novo
Pra vender anuncio na televisão
Qualquer hora eu acordo
Já não tenho mais meu coração

Eu não sei o que fazer
Pra ver o mundo em paz
Mas garanto que não basta
A palavra basta escrita num cartaz

Eu só quero uma verdade
Alguma verdade
Que me prove que ela existe
Que eu não sou um sonhador
Que ela esteja do meu lado
Pra que eu nunca fique só
Tenho fé que ainda encontre
Se um dia conseguir
Vou abrir todas as janelas
Pra deixar o sol sair
Uuuu

E o seu silencio parece dizer
Que já faz tempo
Que as suas palavras são inúteis
Quero uma verdade

Que me prove que ela existe
Que eu não sou um sonhador
Que ela esteja do meu lado
Pra que eu nunca fique só
Tenho fé que ainda encontre
Se um dia conseguir
Vou abrir todas as janelas
Pra deixar o sol sair

Acredito que ela existe
Que eu não sou um sonhador
Que ela esteja do meu lado
Pra que eu nunca fique só
Tenho fé que ainda encontre
Se um dia conseguir
Vou abrir todas as janelas
Pra deixar o sol sair
Uuuu o sol sair
Vou abrir todas as janelas
Pra deixar o sol sair
Uuuu o sol sair ♪♪


Biquini Cavadão



fonte : Vagalume
:)

sábado, 13 de março de 2010

Comportamento


As vezes a gente fica um pouco indeciso para tomar algumas decisões.
Perde horas pensando nos prós e contras.Será que vai ser bom ? Será que é certo ? Será que não vou me arrepender ?
Não é fácil mudar, mas um dia a gente tem que começar !
Começar a ouvir mais e falar menos, a agir mais e pensar menos,a criar muito mais do que criticar.Um dia a gente precisa se tocar que é preciso abrir o coração para poder ser sensível, que é preciso levantar a cabeça para poder ver os olhos dos outros; que nem sempre o que você pensa está certo e, principalmente, aprender que o fato de você começar a ver as coisas diferentes não significa que você está perdendo ou mudando os seus valores.
Tomar uma decisão implica em muitas coisas com as quais a gente nem sempre está afim de se deparar.
É tanta correria no dia a dia ( trabalho, família,faculdade,trabalho, amigos, trabalho e assim vai...)que por alguns momentos é mais fácil e mais cômodo ficar parado, inerte.Pra que agir se está bom assim ?
Poderemos agir assim por um bom tempo mas um dia o próprio tempo vai nos cobrar atitudes.
Aquela ida ao médico que você deixa para trás,aquele sorriso pro outro que você não deu,as vezes que você não soube agradecer, e tantas as vezes que você preferiu não dizer EU TE AMO.
Parecem coisas pequenas, insignificantes diante de tudo o que achamos que somos e tudo o que pensamos que fazemos, mas que , na verdade, são essenciais e precisam ser feitas.
As pessoas passam a vida buscando sentido para a vida e agem como se ela fosse a coisa mais longínqua do mundo, quando, na verdade, o sentido está bem próximo de nós.
Está no simples fato de abrirmos nossas mentes e começarmos a pensar que, muito mais do que valer a pena, a vida é um dom que precisa ser valorizado e vivido intensamente, por que ela passa e depois não dá mais.


P.S. - nunca deixe de fazer algo por medo,incapacidade,ou por outros acharem que é errado, fútil, infantil.Esqueça as pré-formações, esqueça a opinião alheia, apenas faça...faça tudo aquilo que sua mente, alma e coração desejarem fazer, por que a maior recompensa da vida é saber vivê-la.

sábado, 6 de março de 2010

O vento, as águas, a liberdade

O vento já começa a ser frio, mas não incomoda.
Aliás, longe disso, é um alento, um desafogo, como um oásis no deserto, como um sonho que, de repente, assume características físicas e salva da monotonia do real.
Além do vento, o balanço. O sabor das águas. A vida pulsa de todos os lados, nos cantos dos pássaros e nos raios do sol...Mas a vida de verdade.Não mais uma farsa.Não mais uma ilusão.Não mais um conjunto de regras ditadas pela publicidade, pela mídia...Apenas a vida. A liberdade utópica das teorias que fracassaram na prática.
A vida pelo conhecimento...Ou pelo amor...Ou ambos, que se fundem e, de repente são um só. Como conceitos que compartilham a mesma essência. Uma união inimaginável para os casais humanos de hoje. Fundem-se o amor ao conhecimento e o próprio amor.O amor...ele e mais nada. Nada. Só os sonhos já realizados, a utopia já alcançanda.Mas não faltam razões para continuar.É como ser um alpinista que já escalou a montanha mais alta, mas não, sua vida não perdeu a graça, porque os pequenos morros ainda lhe dão o mesmo prazer.A vida. Somente ela. E o mar.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Ninguém muda o destino

* "Quebrando" o que eu disse que faria, segue abaixo um texto de Paulo Coelho.


Diante de uma batalha decisiva, o general japonês decidiu tomar a iniciativa e atacar, mesmo sabendo que o inimigo era muito mais numeroso. Embora tivesse certeza da sua estratégia, seus homens estavam temerosos.

No caminho para o confronto, resolveram parar em um templo. Depois de rezar, o general virou-se para os seus soldados:

- Vou jogar esta moeda. Se der cara, voltaremos para o acampamento. Se der coroa, isso significa que os deuses nos protegem, e que derrotaremos o inimigo. Agora, o nosso futuro será revelado.

Jogou a moeda para o alto, e os olhos ansiosos de seus soldados viram o resultado: coroa. Todos vibraram de alegria, atacaram com confiança e vigor, e puderam celebrar a vitória no final da tarde.
Orgulhoso, seu comandante veio comentar:

- Os deuses sempre estão certos. Ninguém pode mudar o destino revelado por eles.

- Você tem razão, ninguém pode mudar o destino quando estamos decididos a segui-lo. Os deuses nos ajudam, mas às vezes nós precisamos ajudá-los também. – respondeu, entregando a moeda ao seu oficial.

Os dois lados marcavam coroa.


** Dispensa comentários =)

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

ROCK o/


Origens do rock

Este gênero musical de grande sucesso surgiu nos Estados Unidos nos anos 50 (década de 1950).. Inovador e diferente de tudo que já tinha ocorrido na música, o rock unia um ritmo rápido com pitadas de música negra do sul dos EUA e o country. Uma das características mais importantes do rock era o acompanhamento de guitarra elétrica, bateria e baixo. Com letras simples e um ritmo dançante, caiu rapidamente no gosto popular. Apareceu pela primeira vez num programa de rádio no estado de Ohio (EUA), no ano de 1951.

A rock na década de 1950 : primeiros passos

É a fase inicial deste estilo, ganhando a simpatia dos jovens que se identificavam com o estilo rebelde dos cantores e bandas. Surge nos EUA e espalha-se pelo mundo em pouco tempo. No ano de 1954, Bill Haley lança o grande sucesso Shake, Rattle and Roll. No ano seguinte, surge no cenário musical o rei do rock Elvis Presley. Unindo diversos ritmos como a country music e o rhythm & blues. O roqueiro de maior sucesso até então, Elvis Presley lançaria o disco, em 1956, Heartbreaker Hotel, atingindo vendas extraordinárias. Nesta década, outros roqueiros fizeram sucesso como, por exemplo, Chuck Berry e Little Richard.

O rock nos anos 60: rebeldia e transgressão

Esta fase marca a entrada no mundo do rock da banda de maior sucesso de todos os tempo : The Beatles. Os quatro jovens de Liverpool estouram nas paradas da Europa e Estados Unidos, em 1962, com a música Love me do. Os Beatles ganham o mundo e o sucesso aumentava a cada ano desta década.
A década de 1960 ficou conhecida como Anos Rebeldes, graças aos grandes movimentos pacifistas e manifestações contra a Guerra do Vietnã. O rock ganha um caráter político de contestação nas letras de Bob Dylan. Outro grupo inglês começa a fazer grande sucesso : The Rolling Stones.
No final da década, em 1969, o Festival de Woodstock torna-se o símbolo deste período. Sob o lema "paz e amor", meio milhão de jovens comparecem no concerto que contou com a presença de Jimi Hendrix e Janis Joplin.
Bandas de rock que fizeram sucesso nesta época : The Mamas & The Papas, Animals, The Who, Jefferson Airplane, Pink Floyd, The Beatles, Rolling Stones, The Doors.

O rock nos anos 70 : disco music, pop rock e punk rock

Nesta época o rock ganha uma cara mais popular com a massificação da música e o surgimento do videoclipe. Surge também uma batida mais forte e pesada no cenário do rock. É a vez do heavy metal de bandas como Led Zeppelin, Black Sabbath e Deep Purple. Por outro lado, surge uma batida dançante que toma conta das pistas de dança do mundo todo. A dance music desponta com os sucessos de Frank Zappa, Creedence Clearwater, Capitain Beefheart, Neil Young, Elton John, Brian Ferry e David Bowie.
Bandas de rock com shows grandiosos aparecem nesta época : Pink Floyd Genesis, Queen e Yes.

Anos 80 : um pouco de tudo no rock

A década de 1980 foi marcada pela convivência de vários estilos de rock. O new wave faz sucesso no ritmo dançante das seguintes bandas: Talking Heads, The Clash, The Smith, The Police.
Surge em Nova York uma emissora de TV dedicada à música e que impulsiona ainda mais o rock. Esta emissora é a MTV, dedicada a mostrar videoclipes de bandas e cantores.
Começa a fazer sucesso a banda de rock irlandesa chamada U2 com letras de protesto e com forte caráter político. Seguindo um estilo pop e dançante, aparecem Michael Jackson e Madonna.

Anos 90 : década de fusões e experimentações

Esta década foi marcada por fusões de ritmos diferentes e do sucesso, em nível mundial, do rap e do reggae. Bandas como Red Hot Chili Peppers e Faith no More fundem o heavy metal e o funk, ganhando o gosto dos roqueiros e fazendo grande sucesso.
Surge o movimento grunge em Seattle, na California. O grupo Nirvana, liderado por Kurt Cobain, é o maior representante deste novo estilo. R.E.M., Soundgarden, Pearl Jam e Alice In Chains também fazem sucesso no cenário grunge deste período.
O rock britânico ganha novas bandas como, por exemplo, Oasis, Green Day e Supergrass.


O Rock no Brasil


O primeiro sucesso no cenário do rock brasileiro apareceu na voz de uma cantora. Celly Campello estourou nas rádios com os sucessos Banho de Lua e Estúpido Cupido, no começo da década de 1960. Em meados desta década, surge a Jovem Guarda com cantores como, por exemplo, Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa. Com letras românticas e ritmo acelerado, começa fazer sucesso entre os jovens.
Na década de 1970, surge Raul Seixas e o grupo Secos e Molhados. Na década seguinte, com temas mais urbanos e falando da vida cotidiana, surgem bandas como: Ultraje a Rigor, Legião Urbana, Titãs, Barão Vermelho, Kid Abelha, Engenheiros do Hawaii, Blitz e Os Paralamas do Sucesso.
Na década de 1990, fazem sucesso no cenário do rock nacional : Raimundos, Charlie Brown Jr., Jota Quest, Pato Fu, Skank entre outros.

Você sabia?

- Comemora-se em 13 de julho o Dia Mundial do Rock.

Pra começar, a título de informação...

A música é uma forma de arte que constitui-se basicamente em combinar sons e silêncio seguindo ou não uma uma pré-organização ao longo do tempo .
É considerada por diversos autores como uma prática cultural e humana. Atualmente não se conhece nenhuma civilização ou agrupamento que não possua manifestações musicais próprias. Embora nem sempre seja feita com esse objetivo, a música pode ser considerada como uma forma de arte, considerada por muitos como sua principal função.

A criação, a performance, a significância e até mesmo a definição de música variam de acordo com a cultura e o contexto social. A música vai desde composições fortemente organizadas (e a sua recriação na performance), música improvisada até formas aleatórias. Pode ser dividida em gêneros e subgêneros, contudo as linhas divisórias e as relações entre gêneros musicais são muitas vezes subtis, algumas vezes abertas à interpretação individual e ocasionalmente controversas. Dentro das "artes", a música pode ser classificada como uma arte de representação, uma arte sublime, uma arte de espectáculo.

Para indivíduos de muitas culturas, a música está extremamente ligada à sua vida. A música expandiu-se ao longo dos anos, e atualmente se encontra em diversas utilidades não só como arte, mas também como a militar, educacional ou terapêutica (musicoterapia). Além disso, tem presença central em diversas atividades coletivas, como os rituais religiosos, festas e funerais.

Há evidências de que a música é conhecida e praticada desde a pré-história. Provavelmente a observação dos sons da natureza tenha despertado no homem, através do sentido auditivo, a necessidade ou vontade de uma atividade que se baseasse na organização de sons. Embora nenhum critério científico permita estabelecer seu desenvolvimento de forma precisa, a história da música confunde-se, com a própria história do desenvolvimento da inteligência e da cultura humana.


** fonte : Wikipédia
Bom. A pedido do Matheus e nada mais do que o meu dever, eu vou me dedicar na atualização deste espaço...hehe.Eu pensei que estando de férias da faculdade, teria mais tempo para escrever,porém o trabalho vem sendo cada vez mais puxado e tem sido um pouco difícil dispor de tempo para estar aqui.Mas eu não vou reclamar...eu gosto do que faço =)
O meu ' trabalho ' vai ser apresentado numa série de posts sobre um assunto que eu gosto muito : música.Uma avaliação sobre os estilos mais ouvidos no Brasil e um pouco da história de cada um. Apartir de agora, cada post 'falará' sobre um desses estilos =)
Se por ventura eu esquecer de algum, me cobrem.

Vamos ao trabalho o/

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Temos a mania de achar que amor é algo que se busca. Buscamos o amor nos bares, na internet, nas paradas de ônibus. Como num jogo de esconde-esconde, procuramos pelo amor que está oculto dentro das boates, nas salas de aula, nas platéias dos teatros. Ele certamente está por ali, você quase pode sentir seu cheiro, precisa apenas descobri-lo e agarrá-lo o mais rápido possível, pois só o amor constrói, só o amor salva, só o amor traz felicidade. Há quem acredite que o amor é medicamento. Pelo contrário. Se você está deprimido, histérico ou ansioso demais, o amor não se aproxima, e caso o faça, vai frustrar sua expectativa, porque o amor quer ser recebido com saúde e leveza, ele não suporta a idéia de ser ingerido de quatro em quatro horas, como um antibiótico para combater as bactérias da solidão e da falta de auto-estima. Você já ouviu muitas vezes alguém dizer: "Quando eu menos esperava, quando eu havia desistido de procurar, o amor apareceu." Claro, o amor não é bobo, quer ser bem tratado, por isso escolhe as pessoas que, antes de tudo, tratam bem de si mesmas. O Amor, ao contrário do que se pensa, não tem de vir antes de tudo. Antes de estabilizar a carreira profissional, antes de fazer amigos, de viajar pelo mundo, de curtir a vida. Ele não é uma garantia de que, a partir de seu surgimento, tudo o mais dará certo. Queremos o amor como pré-requisito para o sucesso nos outros setores, quando, na verdade, o amor espera primeiro você ser feliz para só então surgir, sem máscara e sem fantasia. É esta a condição. É pegar ou largar. Para quem acha que isso é chantagem, arrisco-me a sair em defesa do amor: ser feliz é uma exigência razoável, e não é tarefa tão complicada. Felizes são aqueles que aprendem a administrar seus conflitos, que aceitam suas oscilações de humor, que dão o melhor de si e não se autoflagelam por causa dos erros que cometem.
Felicidade é serenidade. Não tem nada a ver com piscinas, carros e muito menos com príncipes encantados. O amor é o prêmio para quem relaxa. "As pessoas ficam procurando o amor como solução para todos os seus problemas quando, na realidade, o amor é a recompensa por você ter resolvido os seus problemas".