Quem sou eu

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Eu tenho uma ideia formada sobre quase tudo. Mas me permito mudá-la. Afinal, como dizia Raul, "eu prefiro ser essa metamorfose âmbulante ♪". Tenho muitos sonhos. Eu busco, da minha maneira, ser um pouco melhor a cada dia. Valorizo demais a minha família. Tenho os MELHORES amigos do mundo. Gosto de desafios, de riscos. É como se eu tivesse necessidade de sempre provar pra mim mesma o quão forte eu posso ser. Gosto muito das palavras, mas valorizo muito mais as ações. Música. MUITA música. Adoro dançar. Acredito em Deus. Sou uma pessoa abençoada. Sou à favor da liberdade de expressão. AMO cinema, teatro, coral, concertos, fotografias e afins. ARTE. Sou apaixonada pelo Jornalismo. A não-obrigatoriedade do diploma NÃO me assusta. Se você for mesmo BOM, sempre terá vez. Sou persistente. Inteligência me fascina. Gosto de gente que sabe o que quer. Gosto de ser surpreendida. Busco sempre o melhor nas pessoas. Adoro escrever. Leio muito. Confio em mim. Quero conhecer o MUNDO. Acho que o amor é um sentimento revolucionário. Não gosto de promessas. Não sei se o pra sempre existe. Por isso faço o possível pra que todos os momentos sejam bons e valham uma boa lembrança.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O primeiro dos românticos


É provável que, como quase todo mundo, você nunca deva ter parado para pensar sobre a real origem do amor. Não me refiro, obviamente, a esses corriqueiros, que nutre-se pelo namoradinho, por determinada especialidade gastronômica ou pela música que marcou aquele verão inesquecível. Digo, o amor sublime, o sentimento soberano que ao longo dos séculos inspirou nossa produção artística, o mesmo que rege a ordem de todas as coisas (embora, atualmente, muitos creditem ao dinheiro essa responsabilidade).


Por ser inerente à condição humana o amor é imprescindível como o são água e ar (nossa, que bonito…); enquadra-se, portanto, na categoria de sensações e atitudes involuntárias que, de tão fundamentadas, acabam por tornar-se quase invisíveis, ou alguém aí tem o costume de dedicar profundas reflexões à própria respiração? No mais, alegariam os pragmáticos, amor é para ser sentido, e não analisado. Certo?

Errado. Aparentemente não compartilham da mesma opinião alguns cientistas norte-americanos, que se empenham além do razoável para rastrear indícios do primeiro ato de amor ocorrido sobre a face da terra. A manifestação que nos é tão peculiar, segundo recentes pesquisas publicadas pelo grupo, nada teria a ver com romantismo ou cultura. Trata-se de uma reação química instintiva, herdada de nossos ancestrais, um desses manjados truques sujos do cérebro no afã de perpetuar nossa espécie.

Estudos que associam reações do nosso comportamento, tidas como espontâneas, a mecanismos de sobrevivência não chegam a ser novidade, mas o que chama atenção para esse caso em específico é a pitoresca teoria: no período que antecedeu o surgimento do homem moderno, mais ou menos há um milhão de anos, evidenciou-se o início da supremacia das relações monogâmicas. A decisão, imagino, não foi motivada por uma crise de consciência entre primatas que, de súbito, passaram a se incomodar com o caráter efêmero de suas relações.

Partiu das fêmeas, a altura ainda há pouco caminhando sobre os pés, a iniciativa de procurar parceiros fixos que as ajudassem a superar as enormes vicissitudes daqueles tempos. Se antes mães solteiras e bem resolvidas conseguiam acomodar numerosas proles nas costas sem maiores complicações, quando bípedes, tinham as mãos constantemente ocupadas pela obrigatoriedade de carregar seus filhotes no colo.

Esbanjando traços de liderança e de capacidade de convencimento que até hoje lhes são tão naturais, não tardou para que esse “protótipo de mulher” percebesse vantagens em ter um macho por perto. De preferência um que se deixasse afeiçoar pela cria, inclusive a gerada por outros varões, e que pudesse realizar tarefas cotidianas, que à época correspondessem a trocar lâmpadas, carregar sacolas ou levar as crianças para jogar videogame no shopping.

Aos leitores do sexo masculino, que possivelmente se indignaram com a condição subserviente de nossos equivalentes pré-históricos, pobres peões ludibriados pela ilusão do amor, lembro que o jogo não parece ter mudado tanto desde então. Vai ver está no nosso DNA a predisposição para sermos… úteis. Não me espantaria se tanto homens quanto mulheres explicitassem repúdio à ideia de que suas paixões fulminante e viscerais, consumadas ou idealizadas, teriam sido na verdade motivadas pelo fluxo ocasional de correntes elétricas cerebrais.

Em suma, o mecanismo que nos leva a amar não difere em quase nada do que condiciou os cães a se tornarem melhores amigos do homem: senso de oportunidade.

2 comentários:

  1. Tá, Ok, até posso aceitar que esses sejam "os primeiros românticos"... mas os últimos somos nós! hahaha

    =P

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  2. acho que essa busca por uma explicação para tudo é a maior perda de tempo

    para que explicar o amor?

    desculpe-me o teu senso de jornalista mas

    que cientistas e pesquisadores busquem respostas proveitosas
    e não coisas como essas
    que, no máximo, só vão aumentar a desconfiança mútua que geralmente existe entre duas pessoas

    *por que não me avisou que tinha criado um blog Vane?

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