
E aqui estou eu, novamente. Carregada de sentimentos, mas sem palavras. Como se tudo pudesse ser muito pesado e leve demais, ao mesmo tempo.
Como se eu precisasse de alguém, mas não abrisse mão da minha solidão. Como se o que me machuca fosse exatamente o que me faz bem. Como se eu estivesse perdida e, ao mesmo tempo, mais próxima de mim do que nunca.
Confusão? Não. Eu classifico isso como encontro. Encontro de alguém que tem medos, mas que há algum tempo passou a ser dominada por uma coragem sem tamanho.
É como se o meu “eu” do futuro me mostrasse que não é tão difícil assim. Como se eu pudesse entender que a única pessoa capaz de me parar sou eu mesma e ninguém mais. E como eu não quero parar, eu sigo. Rumo à algo que eu ainda não sei o que é, mas sei que é bom.
Se você me encontrar no caminho, não tenha medo de se aproximar. Talvez eu pareça fria, mas não sou. Talvez eu pareça triste, mas estou longe disso. Talvez eu pareça confusa, mas sei bem o que quero. E é isso que eu sigo. Um sonho, uma realidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário