Quem sou eu

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Eu tenho uma ideia formada sobre quase tudo. Mas me permito mudá-la. Afinal, como dizia Raul, "eu prefiro ser essa metamorfose âmbulante ♪". Tenho muitos sonhos. Eu busco, da minha maneira, ser um pouco melhor a cada dia. Valorizo demais a minha família. Tenho os MELHORES amigos do mundo. Gosto de desafios, de riscos. É como se eu tivesse necessidade de sempre provar pra mim mesma o quão forte eu posso ser. Gosto muito das palavras, mas valorizo muito mais as ações. Música. MUITA música. Adoro dançar. Acredito em Deus. Sou uma pessoa abençoada. Sou à favor da liberdade de expressão. AMO cinema, teatro, coral, concertos, fotografias e afins. ARTE. Sou apaixonada pelo Jornalismo. A não-obrigatoriedade do diploma NÃO me assusta. Se você for mesmo BOM, sempre terá vez. Sou persistente. Inteligência me fascina. Gosto de gente que sabe o que quer. Gosto de ser surpreendida. Busco sempre o melhor nas pessoas. Adoro escrever. Leio muito. Confio em mim. Quero conhecer o MUNDO. Acho que o amor é um sentimento revolucionário. Não gosto de promessas. Não sei se o pra sempre existe. Por isso faço o possível pra que todos os momentos sejam bons e valham uma boa lembrança.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Pela preservação da informação

Toda pessoa, por menos informada que seja, sabe o que é A Voz do Brasil, não é?!
Criando em 1935 com o objetivo de ser um programa informativo de abrangência nacional sobre as atividades dos três poderes da República, A Voz do Brasil é o programa radiofônico mais antigo do mundo.
Uma hora diária de programação, mais precisamente das 19h às 20h. É apenas esse tempo que o Governo pede para informar os brasileiros sobre a chegada de recursos para a merenda escolar, do Fundeb, dos repasses oficiais, dos programas da Agricultura Familiar, da Previdência Social etc.
Ouvindo o rádio, os cidadãos das áreas mais remotas do país podem melhor exercitar a sua cidadania, cobrando das prefeituras e câmaras municipais as medidas necessárias, já que os aportes federais de recursos públicos foram efetivados. Podem também tomar conhecimento das decisões judiciais e das fiscalizações do Tribunal de Contas, sem falar na crítica parlamentar, que nem sempre ecoa na imprensa comercial.
Mas o único programa informativo do Governo enfrenta problemas à algum tempo. A Abert – Associação Brasileira de Emissoras de Rário e Televisão – está lutando para o fim da obrigatoriedade de transmissão dA Voz do Brasil. Tudo para que essa hora, que é destinada ao programa, possa se transformar em propagandas comerciais e assim geral mais lucro para a Rádio.
Mais uma ação que nos faz perceber os rumos que a comunicação está tomando. O rádio, criando para ser um veículo de massa, informativo e de entretenimento, passa a ser considerado uma indústria, capaz de trocar informações importantíssimas sobre o país por um pouco de dinheiro.
Outra questão importante é que pesquisas apontam que A Voz do Brasil é hoje a única fonte de informação de 80 milhões de brasileiros, localizados principalmente nas periferias dos grandes centros, nas áreas rurais e nos municípios de pequeno e médio porte do Brasil e, em especial, nas áreas rurais das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Isso significa que, se extinta a obrigatoriedade de transmissão do programa, boa parte, senão a totalidade, destes 80 milhões de pessoas, ficarão inteiramente alienados em relação ao que acontece no país.
Me parece que assim, o Rádio estará desempenhando o papel inverso. Ao invés de levar a informação, motivo pelo qual foi criado, está tirando a informação.
É esse o objetivo da Comunicação Social?
Por sua trajetória histórica, importância para a integração nacional e contribuição para a construção da cidadania brasileira, teve início em Brasília um movimento de preservação da Voz do Brasil.
Nascido entre jornalistas e radialistas da cidade, o movimento conta com apoio da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Federação Interestadual dos Radialistas (Fitert), sindicatos dos jornalistas do Distrito Federal e do Estado do Rio, sindicato dos radialistas do DF, Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Central Geral de Trabalhadores do Brasil (CGT-B), CNBB, MST e outras entidades civis.
O movimento "Em Brasília 19 Horas" defende a preservação desse importante instrumento de comunicação e o seu tombamento como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. O país não pode perder seu informativo radiofônico mais antigo do mundo.
Eu apoio a ação. E você?



Texto: Vanessa Lazzaretti
Fontes : Observatório da Imprensa
Portal da Imprensa

2 comentários:

  1. Mais uma apoiadora com certeza. Porém, não deve-se desconsiderar o fato de que apesar de ser a única fonte de informação para milhares de brasileiros, há pouco interesse dessa massa.Muitas vezes, quando saía do trabalho e tomava o ônibus para ir embora, ainda quando se era permitido ao motorista dos coletivos deixar o rádio ligado, vi muitas pessoas reclamarem por não estar mais tocando música.Dizendo achar inútil, chato, um programa àquelas horas.Que quando se sai do trabalho se quer relaxar curtindo um som e não ouvir um programa chato aonde só tem gente falando. Há grandes riscos sim d'A Voz ser extinta, porque certamente a minoria que apoiará sua permanência na rádio somos nós, os comunicadores,os apaixonados pela comunicação e seu papel na sociedade, pois os "donos dessa indústria" farão de tudo para aumentar seu horário comercial e se a população no geral não se importa com o programa, eles tem ainda mais força.

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