Navegando pelos sites de notícias, entre as tantas que falam sobre as eleições presidenciais 2010, uma delas me chamou mais a atenção. Segue abaixo :
Para entidades, campanha de 2010 já começou
Ricardo Brandt
Entidades que fazem acompanhamento do dia a dia do Congresso defendem a antecipação das campanhas para as eleições 2010. "Os trabalhos começam desde já, com o acompanhamento da aprovação do Orçamento, para saber se não há manobra em sua elaboração para atender a interesses eleitorais", explica o coordenador do Contas Abertas, Gil Castelo Branco. "Foi uma legislatura de muitos escândalos. O Senado nunca esteve tão desmoralizado. Mas o povo tem memória curta e o papel de coibir o esquecimento é das entidades", diz.
"Temos nossas bases de dados e começamos desde já a produção de relatórios com informações dos deputados, como de desempenho de produção legislativa e vida pregressa, para ajudar o eleitor a fazer sua escolha", afirma o coordenador de projetos do Transparência Brasil, Fabiano Angélico. "O trabalho antecipado tem ajudado a barrar políticos que gastam muito dinheiro em campanha", explica Rosângela Giembinsky, da ONG Voto Consciente.
Fonte: www.estadão.com.br – ESTADÃO DE HOJE – caderno Nacional.
Notícia de terça-feira, 03 de novembro de 2009.
Eu gosto disso. Quando em poucas palavras se diz muito. Quando a gente tem que buscar nas entrelinhas o verdadeiro sentido.
O trabalho das entidades (ONGs), que infelizmente são pouco conhecidas, é sem dúvida muito importante. O povo precisa saber em quem está votando e o de que forma o candidato eleito está sabendo valorizar a confiança que lhe foi depositada. Ainda mais quando se fala em nível nacional. O Brasil está farto de falsas promessas e de pessoas que assumem o poder e usam o dinheiro público para benefício próprio, enquanto tanta gente passa fome, sofre com o desemprego, a falta de educação, de saúde pública. É, certamente, mais do que necessário o eleitor saber qual é a trajetória do seu candidato e quais foram às ações que ele desenvolveu. Só assim o Brasil poderá começar a caminhar rumo ao verdadeiro desenvolvimento, que não se baseia apenas na criação de indústrias ou conquistas tecnológicas, mas sim na busca por sanar as carências do seu povo.
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